Sunday 16 October 2016

Eslovênia - Dia 2

Domingo acordamos às 7 da manhã pra tomar café às 7:30 e sair do hotel logo depois das 8. Caminhamos pelo rio que cruza a cidade, e vimos que estavam montando o mercado de pulgas de domingo, que vai das 8 até às 2 da tarde. Pra ver o mercado de pulgas acho bom chegar mais tarde, pois às 8:20 poucos stands estavam prontos, a maioria ainda estava montado.
Caminhando por Ljubljana cedo num domingo

Caminhamos até a estação de ônibus central (é uma construção pequena na frente da estação de trem) e lá compramos um ticket pro ônibus que nos levaria ao lago Bled. Dica: Não existe um controle do número de assentos vendidos pra um determinado horário, então eu recomendo entrar na fila na plataforma que o ônibus sai (acho que era a número 7) e seja dos primeiros a entrar no ônibus. É possível comprar ticket com o motorista também, então o que aconteceu é que muita gente que já tinha comprado o ticket pro ônibus das 9 não pode entrar no ônibus porque já estava cheio. Quando protestaram com o motorista a resposta dele foi: "Not my problem". É um ônibus a cada hora até Bled, e a viagem dura 1:20, passando também por várias cidadezinhas no caminho pra pegar passageiros locais.
Chegamos em Bled e tudo o que víamos era neblina. A previsão do tempo errou feio: falava que ia dar sol e 17 graus. Não vimos nada de sol e a temperatura não passou dos 14. O resultado é que eu não estava com roupa quente o suficiente, então estava extremamente mau humorada de estar passando frio e de não conseguir ver as montanhas lindas que estão ao redor porque o tempo estava um lixo.
Eu me surpreendi, pois achei que o lago Bled era mais selvagem, mas na beira sul dele está cheio de hotéis e restaurantes.
Dica: em Bled, recomendo caminhar ao redor do lago bem devagar no sentido horário, pois a paisagem é linda! É ótimo pra bater fotos, levar um picnic, relaxar.
Infelizmente não foi o que fizemos. Eu queria visitar a ilha que fica no meio do lago, então pegamos uma daquelas gôndolas onde o carinha vai remando até lá. Espera-se até ter gente o suficiente pra encher a gôndola, paga-se 14 euros (caro!), demora 30 minutos pra chegar na ilha, e mais 30 pra voltar, do ponto mais ao sul do lago. Essa gôndola dá pra pegar de vários pontos do lago, alguns mais próximos da ilha, mas não sei se influencia o preço. A gente fica 40 minutos na ilha e lá dá pra visitar a igreja que tem no meio. Como eu estava com frio, acabou que fiquei dentro do café que tem na ilha tomando chá pra me esquentar, e depois passamos cerca de 15 minutos passeando pela ilha, que é minúscula. A ilha em si é legalzinha, mas logo começou a encher de gente e perdeu o charme de se estar num lugar quieto pra aproveitar a paisagem. Não quisemos visitar dentro da igreja ou do museu.
Na volta foram mais 30 minutos na gôndola, o que poderia ter sido uma atividade relaxante com a vista do lago e da ilha, se não fossem as crianças enchendo o saco brigando umas com as outras.
Caminhamos então até o castelo que tem lá em cima de um morro. Queríamos ver a vista de lá de cima, e eu queria ver se dava pra gente almoçar no restaurante que tem lá, que dizem ser muito bom e com vista muito bonita. Eu havia telefonado na semana anterior pra fazer reserva, inclusive porque aí o preço de visitar o castelo está incluído no preço da refeição, mas eles estavam lotados. Eu pensei que de repente poderia haver alguma desistência, mas não chegamos a checar, porque precisa-se pagar 10 euros pra entrar na área do castelo. Eu achei que daria pra pelo menos ver a vista lá de cima sem precisar pagar, porque sinceramente, estou cansada de visitar castelo medieval. Já vi trocentos. Não me interessa mais... Além disso chegaram ônibus e mais ônibus com excursão, então haviam dezenas de turistas como nós. Resolvemos não entrar no castelo. Foi uma pena, pois teria sido uma forma legal de ter comemorado o aniversário do André um almoço lá...
Visita ao lago Bled

Acabamos almoçando num restaurante logo na descida do castelo, que tinha um pátio legalzinho, mas a comida não era nada demais. Eu tomei mais um chá e o André comeu um bolo de creme típico daquela área do país.
Eram 2 horas quando começamos a caminhar ao redor do lago. Foi a parte mais agradável da visitae ainda bem que a neblina foi embora, mas infelizmente depois de um certo ponto começamos a apressar o passo pra pegarmos o ônibus das 3:30 de volta a Ljubljana. Meu racionínio era que se pegássemos esse ônibus estaríamos de volta ao hotel perto das 5, daria pra descansar um pouco, tomar banhho, tomar o vinho que o André ganhou, e sair pra jantar pra comemorar o niver dele sem estarmos muito cansados. O próximo ônibus depois disso era às 4:30, e sempre tem o risco de estar cheio... Foi aí que comecei a me morder de arrependimento de ter perdido tanto tempo indo na ilha ou subindo até o castelo, pois realmente o legal de visitar Bled é andar ao redor do lago, pois a paisagem é lindíssima. Caminhar rápido ajudou a espantar o frio, e mesmo assim conseguimos bater fotos. Acho que vale a pena passar mais dias em Bled, pois existem outros lugares bonitos ali perto pra se visitar. Tem um outro lago, menos turístico, tem também desfiladeiros bonitos, que infelizmente não tivemos tempo de ver.
Vista linda do lago Bled

Conseguimos pegar o ônibus e às 5 da tarde estávamos de volta no Old Town de Ljubljana. Passamos por um restaurante chamado Julja, que segundo o tripadvisor é dos melhores da cidade, e conseguimos fazer reserva pra janta. Havíamos tentado ir nesse mesmo restaurante no dia anterior, mas estava cheio, e não estavam mais aceitando reservas.
Meu plano deu certo, pois conseguimos descansar, tomar banho, tomamos vinho, e às 7 estávamos de volta ao restaurante pra janta de aniversário do André (nosso hotel era 5 minutos de caminha de lá).
Eu comi confit du canard (pato) com polenta (adoro que lá em Ljubljana tem polenta em tudo quanto é lugar) e o André comeu vitela com batatas. Não sei o prato dele, mas o meu estava delicioso, de dar água na boca! Era um restaurante de um nível mais alto, e isso foi refletido no preço, que com gorjeta saiu 60 euros, mas valeu a pena! E ainda demos sorte que a mesa que reservaram pra gente era bem na janela, onde pudemos ficar observando as pessoas passando na rua durante o jantar.
De sobremesa o André estava sonhando com um Tiramisu que ele tinha visto num restaurante ali perto, chamado Marley & Me. Depois da janta fomos ali pra ele comer o tiramusi, mas pra nossa surpresa, apesar do restaurante estar bem vazio por ser domingo a noite, eles falaram que só vendem sobremesa pra pessoas que jantam lá. Decepção....
Acabou que fomos num outro lugar, mais perto ainda do nosso hotel, que vende bastante tipos de sobremesas, como bolos e sorvete. Era um lugar bem legal, com uma decoração diferente, bem cozy e quircky. Não tinham tiramisu, então o André acabou comendo um bolo de nozes com chocolate, que eu provei e estava bom, mas não sou fã de bolo então me contentei em observar a criança grande se esbaldando com um pedaço de bolo hehehe
Janta de aniversário do André

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