Roma – Parte 3

No terceiro dia acordamos bem cedo de novo. Ficamos a manhã inteira caminhando. Estava bem mais frio, nublado e choveu um pouco, mas depois de 2 dias de sol nem reclamei! Fomos o Pantheom primeiro. Dá pra ver que a construção é ridiculamente antiga. Depois fomos até a Piazza Navona, e Campo dei Fiori, caminhamos até o rio e de lá fomos seguindo até chegar na Sinagoga.

Por sinal o Papa ia visitar essa sinagoga no período da tarde e estava cheio de carros da Rai televisão lá na frente. Encontramos mais ruínas pelo caminho (cada canto de Roma tem ruína, incrível). Almoçamos pelo caminho, paramos numa padaria pra comprar comida pra viagem e o André comprou a tal pizza bianca, que é muito gostosa! Se forem a Roma experimentem!! Passamos de novo na igreja del Gesú, que fica perto da Piazza Venezia. Por fora não se dá nada, mas por dentro a igreja é absolutamente maravilhosa. As pinturas sçao fantásticas!!

Recomendo a todos que visitem! Aí pegamos a mala no hotel e fomos pro aeroporto. Claro que nem tudo são flores. O trem e metrô são mais velhos e mais sujos do que em Londres e os painéis com os horários dos trens não dá pra se confiar! O vôo até Londres foi bem tranquilo, ainda bem. Chegamos em casa no fim da tarde. Adoramos o passeio!!
Tem vários vídeos no youtube. Como sempre a maior parte das fotos está na câmera do André e quando ele as processar deve colocá-las no flickr dele ou no facebook.

http://www.youtube.com/watch?v=8RRM71iI2sA
http://www.youtube.com/watch?v=h2chsR0nG8w
http://www.youtube.com/watch?v=txv7YiwrMyY
http://www.youtube.com/watch?v=3ixbNWmDQm8
http://www.youtube.com/watch?v=sJj75eSc6V0
http://www.youtube.com/watch?v=l3nPKr7w-kc
http://www.youtube.com/watch?v=kllLDan95Jc
http://www.youtube.com/watch?v=QP_LaNGmjW4

Roma – Parte 2

No segundo dia acordamos cedo de novo. Como no dia anterior, tomamos café da manhã numa padaria ali perto do hotel. Eu tomei suco de laranja e comi um panini de presunto e queijo bem gostoso. Nós fomos para o Forum Romano. Havíamos visto na internet que para evitar filas no Coliseo é possivel comprar o ingresso pelo mesmo preço em Palatine Hill, o que te permite conhecer as construlções onde moravam Augusto e os "VIPS" da época. Não tinha fila nenhuma. Caminhamos por Palatine Hill, vimos as ruínas de várias coisas e caminhamos até chegar no Forum Romano. Realmente é bem impressionante o tamanho das ruínas e em pensar que há alguns mil anos atrás aquilo era uma civilização, com as ruas cheias de gente, deve ter sido bem grandioso realmente. Dali fomos até o Coliseo e não precisamos ficar na fila porque já tínhamos o ingresso. O Coliseo realmente é uma construção fantástica, só que eu não gosto de pensar no motivo pelo qual ele foi construído. Não gosto de pensar nos gladiadores, nem nas lutas com pessoas ou animais, então não voltaria lá e não posso dizer que gostei.

Quando terminamos voltamos pro hotel (que ficava a menos de 5 min de caminhada do Coliseo), demos uma descansada e saímos de novo. Já era 2 horas da tarde. Fomos até a Fontana de Trevi, que eu queria muito ver.

Fontana di Trevi

A gente tem a impressão que ela fica numa praça gigante, cheia de restaurantes etc, mas não. Ela fica num tipo de cruzamento entre ruas (até por isso o nome Trevi: Tre Vie) por onde não passa carros, mas é com se estivesse espremida lá. Tem gente que fica decepcionada, mas eu gostei. Achei realmente linda! Como diz a tradição joguei uma moeda lá, o que significa que um dia retornarei a Roma hehe

Restaurante aconchegante perto da Fontana di Trevi

Aí nós fomos procurar um lugar pra almoçar. Achamos um restaurante fora de onde estão os turistas, bem pequeninho, só tinha umas 7 mesinhas, e até acho que os donos moram no andar de cima. Era bem aconchegante e nós ADORAMOS a comida. Eu comi macarrão com molho de brócoli e pancceta. Muito gostoso. A única coisa na comida da Itália é que é mais salgada do que estamos acostumados. Todos os lugares que fomos serviam comida que foi um pouco mais salgada do que gostaríamos, mas ainda sim muito bom! O André parou numa sorveteria onde dizem que o papa João Paulo II gostava de tomar sorvete. Eu não peguei sorvete porque se tomo gelado no inverno fico doente, mas experimentei o sorvete de mel e era muito gostoso!

Dali caminhamos até a Via Veneto. Lá no começo dela tem uma igreja, cujo nome já esqueci, mas que o André queria visitar. Embaixo dela tem uma tipo exposição ou museu, sei lá, onde são 4 salinhas escuras e as paredes e os tetos são decorados com ossos humanos, de mais de 4 mil pessoas. Tem também corpos de freis mumificados, vestidos naquela túnica de frei. Eu achei incrivelmente mórbido e não voltaria, mas o André gostou. O irônico é que ele falou que era mórbido visitar o túmulo dos papas no Vaticano. Pelo menos não se vê osso ou corpo nenhum lá!

Caminhamos pela Via Veneto e dá pra perceber que o nível muda. As casas, restaurantes e cafés  são chiques, as pessoas estão usando roupas de grife, é a parte chique da cidade pelo que vimos. Tinha até um Hard Rock café lá!

André fazendo pose na frente to HRC

Aí fomos na Piazza Spagna, onde tem a escadaria e de lá caminhamos até a Piazza del Poppolo. Estava super cheio em ambas as piazzas.

Piazza del Poppolo

Começou a escurecer e fomos num restaurante lá perto do hotel, que tinha polenta no menu, só que na hora de pedir não tinha. QUe raiva. Comi um nhoque, mas tava médio. Uma coisa que eu gostei é que na Itália eu consigo tomar vinho, sempre peço o vinho da casa e parece que é mais suave.

Jantando antes de voltar pro hotel

Lembra o vinho que eu tomava na Macarronada Italiana em Floripa. Fomos pro hotel dormir, super cansados!

Roma Parte 1

Saímos de Londres numa quinta-feira final da tarde. O vôo atrasou cerca de uma hora porque os controladores aéreos franceses estavam de greve (França é que nem Brasil, se faz greve direto pelo que me falaram). Mas comparado com os vôos dos dias anteriores, que ou foram cancelados ou tiveram atrasos bem maiores por causa da neve, não foi tão ruim. O vôo em se foi bem tranquilo. L[a no aeroporto Fiumicino pegamos o trem para a estação Termini de Roma. Já estava tudo fechado e nós morrendo de fome. Chegando em Termini achamos 2 lugares de comida abertos e resolvemos comer ali mesmo, porque já eram mais de 11 horas e ainda tínhamos que achar o hotel. Por isso minha primeira refeição em Roma foi na Mc Donalds...

Até chegarmos no hotel e nos arrumarmos pra dormir já eram mais de meia-noite.

Na sexta-feira nós fomos para o Vaticano. Pegamos o metrô (só tem duas linhas! estamos acostumados com o metrô gigante de Londres. Não é tão limpo e organisado como o daqui, mas não é sujo como o de Paris!) e descemos em Ottaviano. Fomos direto para os museus do Vaticano, para o qual eu havia comprado ingresso na internet. Não tinha fila nenhuma, absolutamente nenhuma! O museu estava bem vazio. Tinham outras pessoas, claro, mas bem poucas, dava pra ver tudo na boa sem ficar esbarrando em ninguem e em algumas salas era só nós 2. Adorei tudoÇ as estátuas e esculturas, as tapeçarias (eu adoro tapeçarias, mais do que pinturas), as pinturas nos tetos. O que são os tetos daquelas salas? Um mais lindo do que o outro! A parte de arte moderna eu passei direto, não gosto muito, fui direto pra Capela Sistina. Haviam me falado que era pequena e várias pessoas ficaram desapontadas. Não entendo porque. Eu achei grande e bonita! è uma capela, não uma igreja! Pra uma capela é um tamanho bem grande. E obviamente a arte de Michelângelo é de tirar o fôlego! Nós havíamos pego o audio guide pra ouvir as explicações e lá fala que ele não só era talentoso como pintor, mas ele era também um estudioso e colocou muita coisa da cultura da época, das histórias da Bíblia e até de outros livros nas pinturas dele. Obviamente não sou culta nessas coisas pra entender muito o que ele colocou nas pinturas dele, mas o audio guide deu umas explicações e fiquei menos ignorante no assunto :)

Saíndo do museu nós fomos num restaurante do lado do Vaticano chamado Insalata Ricca, que foi dica da minha irmã. Foi o melhor restaurante que fomos em Roma. Absolutamente delicioso! Eu segui a sugestão dela e pedi de entrada a bruschetta com tono, (atum), e só de pensar naquele pão com azeite de oliva e o atum me dá água na boca. Pra mim este vai ser o símbolo da comida italiana pra mim, absolutamente maravilhoso. Se alguém for pra Roma e estiver lendo isso, recomendo  que procurem este restaurante! Eu comi ravioli como prato principal e era massa caseira, muito bom!

Depois nós fomos para a Piazza San Petro. É bem grandiosa e fico imaginando quanta gente cabe lá, pois quando o papa reza missa aquele lugar fica cheio de gente. A basílica do Vaticano é lindíssima, a mais bonita que eu já vi na vida.

É grandiosa, cheio de arte e história. Aprendi que o Vaticano foi construído em cima de onde São Pedro (o apóstolo e primeiro papa) foi enterrado. Fiz uma prece numa capela lá dentro e aí fomos ver os túmulos dos papas, que fica embaixo. Vi o túmulo do João Paulo II. Tinha várias pessoas lá rezando, mas não estava cheio. Meus pais falaram que não conseguiram ir porque estava com muita fila pra entrar lá. Depois nós subimos até a cúpola da basílica. Podia pegar elevador até a metade, mas resolvemos subir tudo pela escada. Nem foi tão difícil e no fim as escadas ficam bem apertadas e o teto torto pra direita, quando vai se aproximando do topo. A vista lá de cima é muito bonita! Era um dia lindo de sol, demos muita sorte!

Descemos e aí fomos caminhando pelas ruas ali per perto até achar o metrô e voltamos pro hotel. Estávamos muito cansados de ter dormido pouco. Jantamos num restaurante que parecia ser turístico (já havíamos caminhado o suficiente por um dia), mas que acabou que era gostosa a comida. Comi uma pizza Capricciosa e um copo de vinho da casa. Engraçado que vinho da casa (o tinto) eu consigo tomar. Os vinhos que se compra no super mercado eu não consigo, acho ruim.

Esse foi nosso primeiro dia em Roma! Adorei!

Paris - Parte 2

Sou obrigada a escrever outro post contanto do ano novo em Paris. Paris é uma cidade incrivelmente charmosa, principalmente no verão,  com muita cultura e eventos acontecendo, realmente uma cidade espetacular. Porém, eu nunca moraria em Paris. O motivo é simples: não é uma cidade organizada. A cidade é suja, todo mundo se comporta como funcionário público (sendo que a grande maioria o é), o metrô é o mais sujo que eu já vi na vida, a desorganização impera. No ano novo na volta pra casa teve muita baderna, tanto nas ruas quanto no metrô, e adivinha se tinha algum funcionário do metrô pra fazer algo a respeito? Nenhum!! Uma viagem de 20 min demorou uma hora por causa de uns desgraçados e não tinha nenhum tipo de autoridade, polícia, funcionãrio do metrô, pra colocar ordem. No palácio de Versailles a sinalização era pouca e confusa, tinha que fazer fila pra pegar um mapa do museu!! Isso sem falar nos franceses que fazem cara feia quando a gente pergunta se falam inglês, como se eu tivesse obrigação de falar esse idioma fresco! Eu até aprendi várias frases em francÊs, mas eu não entendo a resposta que eles me dão. Pelo menos desta vez ficou tudo por conta do André, que aprendeu francês. Imagino que é porque não deixa de ser um país latino que as coisas são desse jeito lá. Nesta última viagem foi a primeira vez em muito tempo que me senti impotente diante de desordem. Acho que estou acostumada a países onde a sociedade é mais unida e organisada. Pena que nestes países o tempo é um absoluto lixo e as pessoas são de maneira geral arrogantes. Não existe país perfeito…

Ano Novo em Paris - Parte 1

Esse fim de ano fui passar o ano novo em Paris. Uma vez que a irmã do André está morando lá por um tempo e os pais do André estão por aqui fazia sentido nos passarmos o ano novo lá. Eu fui na quarta-feira ás 2 da tarde. Obviamente fui de trem, que como sempre foi uma viagem tranquila. Cheguei em Paris ás 5:30 da tarde (tem uma hora a mais que Londres) e fui encontrar o André no hotel em que ficamos, em Mont Martre, bem perto de onde a irmã dele está morando. Já era noite quando cheguei lá e só larguei as coisas pra irmos jantar. Fomos jantar no café 2 Windmills (não lembro o nome em francês), o mesmo onde a Amelie Poulain trabalhava no filme. A comida tava gostosa até, eu comi um hamburguer.

No dia seguinte de manhã fomos comprar croissants pro café da manhã, como sempre deliciosos! FOmos até a Sacre Coer e passeamos pelo mercado que tem ali do lado. Ficamos mais por Mont Matre mesmo, e de noite fomos pro apart hotel onde está a irmá do André com o marido. Como é uma kitinete, não tinha como fazer janta, entao de comida teve pães e queijos com vinho. Eu e o André compramos também um frango assado, porque eu não posso ficar comendo queijo, que no fim quase todos comeram, afinal pão e queijo não sustenta ninguém por muito tempo. Lá pelas 10 nós fomos lá pro centro pra ver o show de ano novo na Torre Eifel.

Descemos na estação do Arco do Triumfo e fomos caminhando a Champs Elysees, que tava bem bonita toda ilumiada e cheia de gente.

Náo teve fogos de artifício, mas teve um show de luzes com música bem legal, adorei! A vista era muito lindo e foi muito legal. O frio não estava  congelante e gostei bastante!

 

Fui dormir pelas 2 ou 3 da manhã.

No dia seguinte acordamos tarde e depois do café pegamos o metrô e fomos caminhar pela Champs Elysees. Dia primeiro seria realmente tudo fechado, então passamos parte do dia passeando. Fomos até o Louvre só por fora (estava fechado), aí eu quis ir até Trocadero de novo pra ver durante o dia, e depois de lá fomos até pros lados da Notre Dame, passando a pont neuf. Paramos pra tomar um chocolate quente ali na frente. Depois disso voltamos pro hotel, descansamos e saímos pra jantar. Comemos num restaurante chamado Leão de Bruxelas, que tem comida belga. Eu comi bife com batata fritas, e os demais comeram mussels, que não sou fã.

No dia 2 eu e o André fomos até o palácio de Versailles. Os demais não foram pois já haviam ido em outra oportunidade. Eu havia lido na internet que durante o inverno é uma boa época pra ir, pois não é tão cheio. Pegamos o metrô e fomos pra lá. Acabamos comprando ingresso 2 euros mais caro numa agência na frente da estação de trem. Ficamos na fila achando que era lá pra comprar (em alguns casos o lugar que se compra ingresso não é no mesmo lugar da atração, como em Neuschwanstein) e quando estávamos perto do caixa que vimos que era uma agência. Mas já havíamos esperado um tempo então ficamos por lá mesmo. Quando chegamos na entrada do palácio quase não acreditei. Tinha MUITA gente, mas muita gente mesmo. A fila pro ingresso era quilométrica, a fila pra entrar era gigante! Nós acabamos náo vendo a fila pra entrar e sem querer furamos. Dentro do castelo estava incrivelmente cheio, era fila pra absolutamente tudo. A sala dos espelhos era só gente, mal dava pra ver os espelhos, só os lustres. Aih fomos comprar comida num cafeh e estava cheio, tivemos que comer na rua, congelando. Os jardins devem realmente ser bonitos, mas em outra epoca do ano, pois estava tudo morto. VOltamos cedo pra casa. Meu conselho eh: nao vao pra Versailles na epoca do festas de fim de ano!!!

No dia seguinte eu jah nao aguentava mais, ainda bem que era dia de ir pra casa. No trem eu estava sentada na janela e peguei um solzinho como ha muito tempo nao pegava. Obviamente que assim que o trem cruzou o tunel, o lado inglês estava completamente nublado, o que já era de se esperar. Chegamos em casa as 1 da tarde, o que foi bom pra organizar tudo pra volta ao trabalho.