Monday 30 May 2016

Fim das férias

Nosso último dia em Portimão consistiu em deitar na praia. Eu fiquei alternando entre estudar, olhar o céu, olhar o mar, pensar na vida, colocar o casaco e tirar o casaco. De vez em quando batia um vento frio e não tinha como ficar só de biquíni. Também, só europeu pra ir pra praia com menos de 26 graus. Posso dizer que estamos nos adaptando a cultura local, por bem ou por mal.
Eu almocei de novo pão fresco com sardinha enlatada deliciosa, vai saber quando vou comer de novo... Tá certo que estou levando 3 latas pra Londres, então por uns meses vou poder ter o mesmo gostinho.
Pra drinks de despedida fomos num beach bar no fim da praia de Portimão chamado NosoloAgua. Tem comida boa e o ambiente é muito legal, mas pra cocktails é um desperdício de dinheiro, pois não doces demais. Não recomendo pra quem quiser tomar algo.
Jantamos num restaurante também mediano e ficamos olhando as estrelas (ou planetas) no céu sem nuvens. O André sabe muito sobre astronomia e enquanto que pra mim tudo é estrela ele sabe o que é planeta e onde fica cada um. Eu nunca consigo aprender, acho que porque não me interesso muito, logo esqueço o que ele me explica.
Amanhã voltamos pra terra onde o sol não aparece, mas estocamos bastante vitamina D, o que deve durar até fim de agosto, quando vamos pra Sicília.
O vídeo da viagem está a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=PgPOBILOb1M&feature=youtube_gdata

Sunday 29 May 2016

O fim da Europa - visitando o extremo sudoeste de Portugal

Eu havia visto na internet que a praia mais bonita de todas por esta área chama-se Praia Dona Ana, portanto claro que a incluí no nosso roteiro de lugares pra visitar. Hoje depois do pequeno almoço (que é como se diz café da manhã aqui em Portugal) nos pusemos a caminho desta praia, cerca de 40 minutos de Portimão. O estacionamento fica exatamente na frente escada que dá pra praia. O tempo estava um pouco nublado, e acho que foi a falta de sol junto com o fato de ser uma praia de fácil acesso que não me impressionou. Sim, a praia tem daquelas formações bonitas, mas eu pessoalmente não achei a praia mais bonita, mas nem de longe, se comparada com a Praia da Marinha e a Praia do Camilo, que foi a próxima que visitamos. Até ficamos um pouco por ali vendo a vista e esperando o sol passar pelas nuvens pra dar à água uma cor azul esverdeado, que ajudou a praia a subir no meu conceito de beleza, mas mesmo assim não entrou na lista de campeãs.
Fomos então até a praia do Camilo, cerca de 2 minutos de carro. Esta praia já nos causou uma impressão melhor por ser menos afetada pelos humanos e seu comércio. Estacionamos na beira da estrada e a escada que dá pra praia fica no meio de um morro. Descemos até a praia, que é curta tanto de extensão quanto de profundidade, mas tem umas formações de rocha bem bonitas. Tinha um número considerável de pessoas na praia, e depois de caminhar por ali um pouco e bater umas fotos subimos novamente pelas escadas e íamos voltar pro carro, quando resolvemos ver um ponto de vista na frente do estacionamento. Dali vimos que havia uma trilha que passava pelo meio do mato num dos morros, indo em zig-zag até uma ponta de uma daquelas formações rochosas. Não deu outra, seguimos pela trilha. Foi a melhor coisa que fizemos, pois pra ter vista bonita tem que se meter nesses cantos mesmo. A vista de cima de uma daquelas formações rochosas era linda! Eu achei a praia do Camilo bem mais bonita que a praia Dona Ana, mas é minha opinião pessoal.

Em cima, direita: Praia Dona Ana
Em cima, esq: Praia do Camilo
Abaixo esq: Ponta da Piedade
Abaixo esq: Passeio de barco


Voltamos pro carro e nos dirigimos até a Ponta da Piedade, que é também super perto, dá pra ir caminhando de uma pra praia pra outra pela estrada. Desta vez nem pensamos duas vezes e já fomos procurando trilhas pras pedras mais altas. Novamente a melhor vista é de cima da pedra mais alta e de mais difícil acesso. Eu até fiquei com um pouco de medo de cair do penhasco, ainda bem que não estava ventando muito. Tem umas gartantas muito exóticas que dá pra ver bem ali de cima. Depois de várias fotos e de fazer filme (no filme dá pra ver que eu tava com medo de estar ali em cima) descemos até a perto do mar pra fazer um passeio de barco pelas grutas.
O passeio furou meia-hora, custou 15 euros e eu achei que valeu a pena. Passa por umas grutas e vai até a praia do Camilo, enqunto o barqueiro vai contando histórias dos lugares por onde passamos. Ele inclusive sugeriu que visitássemos Sagres, o extremo sudoeste de Portugal, cerca de 30min de carro dali. Já que havíamos visto tudo o que havíamos planejado ver, e como provavelmente não voltaremos pra esses lados, resolvemos ir até lá. Paramos pra almoçar num restaurante perto do Forte de Sagres chamado A Sagres, e a comida caseira era deliciosa! Pedimos salada de sardinha e um peixe grelhado. Comemos tudo!
Resolvemos não entrar no forte, mas ir direto ao Cabo de São Vicente, onde tem o farol. É uma parte bem turística, pois é de fácil acesso de carro Por isso tem vários ônibus de turistas com pessoas de mais idade e famílias com crianças pequenas. Vimos a paisagem perto do farol, formada de penhascoas mas sem as formações rochosas. É bonita, mas na minha opinião não tão impressionante quanto a das praias, mas acho que vale a pena uma visita.

Farol no Cabo de São Vicente
Paisagem no Cabo de São Vicente
André caminhando pela Praia da Rocha
Eu feliz de estar na praia

Saimos de lá era perto de 4 da tarde e voltamos a Portimão, onde resolvemos caminhar na praia pra aproveitar o resto do sol hoje. Agora estamos no hotel tomando vinho português e comendo pão com sardinha, acho que a melhor que já comi. Inclusive já compramos patê de sardinha pra levar de volta pra Londres, mas vou voltar no super mercado e comprar dessa sardinha, que mesmo enlatada é melhor que qualquer outra que eu já tenha comido.

Saturday 28 May 2016

Os Sete Vales Suspensos - Portugal

O dia amanheceu nublado e sem graça, com um pouco de chuva, exatamente como havíamos visto na previsão do tempo ontem. Desci pro café da manhã pra encontrar o André e ao planejar nosso dia resolvemos visitar algumas cidades pela redondeza, pois praia não seria uma opção.
A sala de café da manhã fica no subsolo, e ao subirmos as escadas que davam pro andar térreo, pra nossa surpresa, vimos que o céu estava azul, sem nenhuma nuvem! Como?! Não preciso dizer que nem pensamos duas veses pra mudarmos o nosso roteiro do dia. Resolvemos fazer a trilha dos Sete Vales Suspensos, cerca de meia-hora daqui de Portimão.
Estacionamos o carro na praia do Benagil e usamos a entrada da trilha que fica logo depois da lanchonete que tem na praia, no lado direito. Esta trilha pela costa tem vistas espetaculares pra formações rochosas que sofreram (e ainda sofrem) da erosão dos elementos: mar, vento e chuva. Dá pra ver muitos dos lugares dirigindo entre um e outro, mas quem tem um level razoável de fitness eu recomendo fazer a trilha, pois ela não é difícil e vê-se mais coisas caminhando do que dirigindo. Recomendo usar sapato fechado pra facilitar caminhar pelas rochas, levar boné, óculos de sol e bastante água. O nosso passeio completo, com bastante paradas pra fotos, durou 4 horas.
A rocha que está presente na trilha é calcária e cheia de reentrâncias causadas pela chuva. Eu quase não gosto de caminhar sobre pedra, então achei o máximo ficar explorando os detalhes da paisagem caminhando de uma pedra pra outra, pensando qual o melhor caminho pra subir ou descer das pedras. Têm vários precipícios na trilha, que a gente fica tentado de chegar na beira pra ver a vista, mas é preciso usar o bom senso, ainda mais em dia de vento forte como hoje. Logo após termo começado a trilha deu pra ver o nível da vista que nos aguardava: o mar atlântico azul, o céu azul, o sol brilhando, os paredões de rocha com cavernas e grotos formados pelas ondas, praias isoladas de areia pristina, alguma das quais só é possível chegar de barco, o ar puro entrando nos pulmões (eu respirava bem fundo pra tentar limpar o pulmão do ar tóxico de Londres), enfim, um dos paraísos na terra.
A praia do Carvalho é das mais bonitas do trajeto. Quando a avistamos lá de cima do morro na trilha, não havia ningúem nela. Por cerca de 20 minutos ela foi a nossa praia.
André na sua praia particular: Praia do Carvalho. Lindíssima

 Obviamente tiramos trocentas fotos lá de cima, e achamos o corredor cavado na rocha que descia até a praia. Tinha um rato nesse corredor e isso meio que quase nos fez desistir, mas resolvemos enfrentar o rato, que logo fugiu quando nos ouviu chegar. Valeu a pena, foi ótimo ter a praia pra nós por alguns momentos e caminhar pelos seus cantos secretos. Eu cheguei a subir uma escada cavada no paredão rochoso e passei por uma caverninha, mas aí fiquei receosa de seguir, pois o caminho estava coberto de areia e estava ventando bastante, fiquei com medo de escorregar e cair lá de cima.

As paisagens lindíssimas dos Sete Vales Suspensos

Quando saímos da praia já haviam vários outros turistas. Continuamos a trilha até chegar na próxima parada de paisagem dramática, com mais fotos e mais praias secretas. Nesta parte haviam varias casas de férias pra alugar. Deve ser legal alugar uma pra ficar por uns dias, tendo essa paisagem há poucos metros de distância pra ser apreciada.
Caminhamos até conseguirmos ver a grande reentrância na costa, onde tem o farol e resolvemos voltar pra praia do Benagil, com a intenção de seguir até a praia da Marinha. Nós poderíamos ter ido de carro, mas depois de comprar algo gelado pra tomar e reabastecer comendo bolachas (já era 1:30 da tarde), resolvemos continuar ela trilha até a praia da Marinha. A praia de Benagil, por sinal, também é muito bonita e de lá partem barcos que fazem passeios pelas cavernas e grutas. Pelo que estava vendo fotos na internet o passeio é também muito bonito. Inclusive peguei até um brochure caso a gente decida fazer tal passeio. Custa 17 euros, demora 1 hora e vê-se 20 cavernas.
Bom, a trilha até a praia da Marinha demorou cerca de 35 minutos e a vista foi ficando cada vez mais bonita (nao achei que fosse possível), até culminar no que foi o fim da trilha pra nós: a vista E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R pra praia da Marinha. Eu nem vou tentar descrever, pois uma imagem vale mais do que mil palavras, e mesmo porque não sou boa com palavras.

Vista da Praia da Marinha. Absolutamente maravilhosa!

Eu não cansava de olhar aquela paisagem. Foi o final perfeito pra fechar o passeio. Vou me lembrar pra sempre daquele momento que vi aquela vista, pois depois de ter visto tanta coisa bonita no mundo e de ter ficado exigente com meus passeios, ver algo que me deixe ainda de boca aberta é realmente especial pra mim.
O André quis caminhar até a praia, e acabei indo junto, mas na boa, o melhor, na minha opinião, é admirar a vista lá de cima do penhasco.
Voltamos pro carro e dirigimos de volta pra Portimão, onde almoçamos às 4 da tarde naquele beach club que haviamos visto ontem a noite mas que estava frio pra ficar na rua. Sentamos num sofá e pedimos caipirinhas. Eu comi um macarrão com camarão que estava gostoso. Vieram 11 camarões bem grandes e saborosos, o que não estou acostumada, pois em Londres os pratos de macarrão com camarão sempre em no máximo uns 5 ou 6 camarões e nunca são tão gostosos.

Depois voltamos pro hotel e saímos pra tomar um sorvete na Haagen Dazs que tem aqui na frente. Eu me empanturrei de petit gateau. Agora estamos de volta no quarto descansando de tanto caminhar e de tanto comer, e eu estou vendo a praia pela porta da sacada, com o céu azul e o mar beijando a areia de leve. Como diz o André, em Portugal dá sol até quando chove.

Friday 27 May 2016

Portimão - Portugal

Estamos no sul de Portugal, numa cidade chamada Portimão, de onde estou escrevendo este post. Resolvi trazer meu computador pra viagem, o que normalmene não faço, pois não tinha certeza se o tempo vai permitir que aproveitemos o lugar da forma como planejamos.
A idéia foi de aproveitar o feriado de segunda-feira pra fazer uma viagem pra um lugar ensolarado e calor. Tiramos 2 dias de férias, resultando em 5 dias pra descansar. Eu organizei esta viagem faz uns 3 meses, e esta semana vi a previsão do tempo esperando ter temperaturas entre 25-28 graus e bastante sol, mas fiquei deprimida e tive até uma crise de choro quando vi a previsão de chuva e 21 graus pra todos os dias da nossa estadia, tirando terça-feira, que é quando voltamos pra Londres, com previsão de sol e 27 graus. Vim preparada pra ficar dentro do hotel, com saídas estratégicas pra ver algumas cidadezinhas por aqui e tentando me conformar com minha falta de sorte e destino cinzento.
Nosso dia começou às 3:15 da manhã, quando acordamos pra pegar o vôo de Heathrow as 6 da manhã. Fomos de táxi até o aeroporto e naquela hora da manhã chegamos em 25 minutos, pois não havia trânsito algum. Nós estávamos sentados bem atrás no avião. Estava super barulhento e um homem bem gordo sentou do nosso lado, ocupando quase 2 bancos. Não sei porque uma das aeromoças pediu que trocássemos de lugar e nos colocou bem na frente do avião, o que acabou sendo muito melhor. Primeiro porque a pessoa do nosso lado era de tamanho normal, depois porque facilitou pra sair do avião, estava bem mais quieto lá na frene, e o melhor de tudo é que não balançou quase nada. Uma hora fui no banheiro lá atrás e estava balançando bastante e ainda super barulhento com grupo de pessoas conversando alto. Nos demos bem nisso.
Alugamos um carro no aeroporto de Lisboa e é incrível como o processo de aluguel de carro ainda está atrasado comparado com tantas outras coisas que otimizaram seus processos. Demorou um monte. Ficamos um tempão na fila e quando chegou nossa vez deu pra entender o por quê da demora: eles ficam oferecendo tanta coisa que o preço facilmene dobra se não se toma cuidado: taxa pra não ter que pagar excess em caso de acidente, motorista adicional (eu que paguei o carro mas pro André poder dirigir eles nos fizeram pagar a mais. nunca vimos disso e vamos reclamar!), upgrade pra um carro maior, pedágio automatizado etc etc Acabou que pegamos o lance do pedágio por não saber como funciona direito pra pagar pedágio aqui em Portugal.
Nosso vôo chegou às 9 da amanhã e só saímos do aeroporto às 10:30.
Foram cerca de 3 horas de viagem de Lisboa até Portimão. Se tivéssemos voado até Faro teria sido menos de 1 hora dirigindo, mas a passagem teria custado o dobro. Eu estava com tanto sono que dormi a viagem inteira, praticamente. O nosso hotel chama-se Hotel da Rocha e fica na beira-mar. Peguei um quarto de frente pro mar, e assim que cheguei no quarto e vi a sacada com vista pro mar, e um dia lindo de sol, não quis mais nada!
Eram quase 2 da tarde e fomos procurar um lugar pra almoçar. Como estava com fome nem procuramos muito e fomos em qualquer restaurante aqui perto, o que foi uma pena. O restaurante chama-se Restaurante Sol, fica 2 quadras do hotel, e achei a comida bem fraca. Meu bacalhau estava sem sal e sem gosto, e isso que eu normalmente prefiro comida com pouco sal e sem muito tempero. Não volto lá e não recomendo.
Depois disso fomos dar uma volta na praia pra conhecer e aproveitamos pra tomar um sorvete. Apesar do sol não está calor, está 21 graus. Mas ao contrário de Londres, o sol aqui esquenta, e por isso decidi voltar pro hotel pra me trocar e ir pegar uma praia enquanto o André ficava no hotel dormindo, pois estava super cansado da viagem e não havia dormido.
Fui de biquini embaixo de um shorts e uma blusa de praia de manga comprida. Um vez deitada na areia, em cima da minha canga, começou a esquentar, e no fim fiquei só de biquini pegando sol como os demais na praia. E eu que havia dito que eles eram loucos de pegar praia com 21 graus... Ouvi música, estudei pra certificação que quero fazer mais pro meio do ano, enfim, consegui fazer pelo menos um pouco do que eu vim fazer aqui, que é pegar sol e descansar. Uma hora fui até a água, pois haviam várias pessoas nadando e muitas voltavam pra seus lugares perto de mim comentando que a água estava uma delícia. Pra mim estava mais fria que a Joaquina em dia de frio, óbvio que não entrei. 
Minha felicidade pegando sol na Praia da Rocha

Lá pelas 6 eu voltei pro quarto e o André ainda estava dormindo, então fiz um lanche e bastante barulho pra acordá-lo hehehe Voltamos pra praia pra dar uma caminhada e aproveitar o resto do sol. A praia é bem bonita, com uma faixa de areia gigante. A areia é muito gostosa, é daquelas que não fica grudenta. Praia de areia é muito melhor do que de pedrinhas como as do Mediterrâneo. Caminhamos até o fim da praia, pro lado esquerdo, onde tem um farol. Começamos a ouvir uma música alta de algo que parecia um beach club. O André queria tomar um drink e então fomos até lá. Descobrimos um beach club muito legal no canto da praia, de frente pro mar, e atrás de um tipo de mini shopping com lojas e restaurantes que parecem bons, e uma marina. Só não ficamos lá pois o sol havia se escondido nas nuvens e estava ventando, e eu estava morrendo de frio. Resolvemos voltar pro hotel pra eu me trocar e o plano era de novo, mas no caminho pro hotel vimos um restaurante na praia com ambiente de vidro e mesas dentro. Resolvemos parar lá pra comer um camarão grelhado, que estava d-e-l-i-c-i-o-s-o. Eu não tomei nada de álcool pra não exagerar na viagem, mas o André tomou vinhos portugueses. Eu estava me sentindo uma mendiga com a minha roupa, ainda mais que por causa do frio o André me deu a blusa dele pra usar (ele estava com duas).  Voltamos pro hotel pra um banho quente e agora está na hora de dormir. A previsão amanhã é de chuva :( tomara que não dure e que venha um calor dos infernos com mais sol brilhando. A esperança é a última que morre...

Caminhando pela Praia da Rocha, em Portimão
A direita, vestida de mendiga: passei frio e não estava nem aí se tava feio



Saturday 7 May 2016

London Concertante

No fim de semana passado nós fomos ver um conjunto de cordas chamado London Concertante tocar Vivaldi na Catedral de Southwark. Como já mencionei anteriormente em algum outro post, eu adoro música clássica, principalmente violino. E pra mim uma das peças mais bonitas são as 4 estações de Vivaldi, principalmente verão e primavera.
Eu já tinha visto a Catedral de Southwark de fora várias vezes, mas nunca havia entrado. Ela fica exatamente ao lado do Borough Market, perto da estação de London Bridge, lugar que por onde já passei diversas vezes.
O concerto foi sábado de noitinha, e naquele mesmo dia de manhã, naquela mesma catedral, o novo prefeito de Londres eleito na semana passada tomou posse, então foi um dia bem ocupado naquela catedral.
Ela não é tão impressionante ou imponente como St. Pauls, mas mesmo assim é grandiosa, com tetos altíssimos e lustres gigantes e um altar muito bonito. No intervalo da apresentação nós caminhamos por pelo altar pra vê-la melhor.
O concerto foi ótimo, como era de se esperar. Eram 6 violinistas e 2 violoncelos, com um cravo. Fiquei com vontade de experimentar tocar o cravo no intervalo pra ver se é muito diferente de tocar piano, mas obviamente que não o fiz hehehee
Cravo e violoncelo
Detalhe do altar
Catedral de Southwark

Um dos membros do grupo apresenta cada música e fala um pouco de cada compositor. Eles abriram o concerto com Mozart. Foi engraçado porque nos já havíamos visto um concerto deste mesmo grupo no ano passado, que era bem focado em Mozart e Bach, então os fatos e as piadinhas que ele contou (como o fato de Bach ter tido 20 filhos, nós já conhecíamos. Tocaram também Pachebel, que eu amo, e tocaram algumas peças de outros compositores que eu não conhecia. Algumas que eu gostei, outras Na última meia-hora que eles tocaram Vivaldi, pra fechar com chave de ouro. Eu tava lendo sobre os membros do grupo depois e são todos músicos muito bem conceituados. Também, não é qualquer um que consegue tocar aquele solo de violino de Vivaldi. Na real, não é qualquer um que consegue tocar violino. Eu gostaria muito de aprender, e tenho planos de comecar quando me aposentar. Até lá fico praticando o meu piano de sempre.
https://www.youtube.com/watch?v=yPTrgaS3FaE&feature=youtube_gdata