Monday 8 October 2012

Napoli

Nossa última parada antes de retornar a Londres foi Napoli. Saímos da Costa Amalfitava era 8:30 da manhã, e depois de uma viagem tranquila chegamos em Nápoli eram perto das 11 da manhã. Nosso hotel foi marcado com milhas e era próximo ao aeroporto pois nosso vôo na terça-feira saía super cedo. O hotel em si era decente, mas o bairro era um lixo! Parecia inclusive perigoso, tudo sujo e abandonado, não foi uma boa impressão.
Depois do check-in dirigimos até o centro pra devolver o carro. O trânsito foi o pior que eu já vi na vida, não só eram muitos carros, não havia organização nenhuma, cada um faz o que quer, não existem regras praticamente. Depois de dar umas 3 voltas na praça central finalmente conseguimos achar o escritório da Herz e foi um alívio ter saído daquele trânsito infernal.

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Via Santissima Annunziata, parece uma favela
Ruota onde bebês eram abandonados aos cuidados de freiras
Il Duomo di Napoli por dentro e por fora

Estávamos perto da estação de trem, e como só teríamos aquele dia em Nápole fizemos uma caminhada sugerida no Lonely Planet, que começava ali perto da praça central. Aquela região parece uma favela! Praticamente por toda a cidade só se vê prédios arruinados e varais pra fora das janelas, é parte do “charme”  de Napole, mas perto da estação era demais.
Vimos rapidinho a tal da igreja da Santissima Annunziata e estava tendo um casamento. Ali do lado tem um ex-convento e abrigo de menores, onde ainda existe a tal da ruota, uma roda de madeira onde bebês não desejados eram colocados para serem criados por freiras no abrigo.

Dali vimos rapidinho o Duomo e ali perto tem um museu que tem uma pintura original de Caravaggio, mas tinha que pagar pra ver essa obra então resolvemos não ir. Já era fim de viagem e já havíamos gastado bastante, sabe como é.

Já eram 1 da tarde e estava morrendo de fome. Fomos então na pizzaria Di Matteo, que fica ali perto. Vimos no guia que era pra ser das melhores de Napoli. Chegando ali parecia um boteco com um balcão somente, mas entrando tem mesas e escadas. São 3 andares de restaurante, que é bem simples. Os garçons não são dos mais simpáticos nem dos mais eficientes, mas foi a melhor pizza que eu já comi na minha vida! Era simplesmente fantástica, deliciosa e todos os adjetivos bons que se usa pra comida saborosa! Só um imbecil que não entende nada de pizza, ou alguém que deu azar e pegou uma pizza mais ou menos, pra não gostar. Quem for a Napole tem que ir nessa pizzaria!

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A melhor pizza do mundo!
Uma das ruazinhas de Napoli
Rua das lojas de presépio
Obra de um artista local

Estava super quente, perto de 30 graus, e como a cidade é apertada com ruazinhas minúsculas, e cheio de gente e trânsito, as motos pra tudo quanto é lado, eu já fiquei cansada.

Caminhamos por várias ruazinhas, passamos por várias piazzas pequenas, e visitamos Napole subterrânea.
A cidade de Napole foi construída em cima de construções romanas, como anfiteatros, ruas e prédios todos da época dos romanos, que por sua vez haivam construído coisas em cima das obras dos gregos. De qualquer forma neste passeio aprendemos bastante sobre a história de Napole. Os túneis que visitamos foram usados como depósito de lixo no começo do século passado, mas na época da guerra foram usados como abrigo. São escuros, úmidos e é até um pouco friozinho lá embaixo. A gente passeia com o guia por vários túneis, alguns até meio claustrofõbicos e escuros e aprende sobre a história da cidade. Também incluído no tour está a visitação de casas onde foram encontradas relíquias romanas. É muito interessante e vale a pena fazer esse passeio.

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André numa rua de Napoli
Passeio por Napole subterrânea

Depois caminhamos por uma rua onde existem muitas lojas vendendo presépios feitos por artistas locais. Eles são lindos e os artistas são muito talentosos, mas também são caros, como se é de esperar.

Passeamos mais pela cidade, mas chegou pelas 6 da tarde eu já não aguentava mais. É uma cidade muito louca, barulhenta e suja. Tudo o que eu queria era voltar pro hotel. Comprei algo pra jantar no hotel e pegamos um táxi, porque de forma alguma eu iria de metrô praquele bairro!

Lá fiquei pensando em tudo o que vi e aprendi e resolvi que se tiver oportunidade de voltar eu voltaria pra explorar melhor a cidade, pois existem ainda muitos mistérios a serem desvendados, mas ficaria num hotel em melhor lozalização.

Foi o fim de uma viagem maravilhosa, com paisagens lindas, muito rica em história, e comida deliciosa. Não tem como não gostar da Itália Smile

Sunday 7 October 2012

Ilha de Capri

No domingo apesar da previsão do tempo ser nublado resolvemos visitar a ilha de Capri. Esquecemos que o nublado da Itália é igual ao nublado da Grécia, onde é sol a maior parte do tempo e algumas nuvens no céu, ao contrário de Londres onde nublado significa absolutamente nada de sol.
No nosso hotel (chamava-se Torre Saracena por sinal, e recomendamos!) pedimos para marcarem pra nós um barco que sai de Praiano e vai até Capri. O preço é meio salgado, 60 euros por pessoa, mas o passeio foi ótimo. Saímos da Marina di Praia às 9 da manhã e o barco era pequeno. A vista da costa de dentro do barco é linda, conseguimos ver de longe e de outra perspectiva lugares que já havíamos visto (como Positano). O barco passou por umas ilhas hoje em dia particulares, mas onde diz a lenda existiam sereias, e foi indo em direção a Capri.

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No barco em direção á Capri
Ilha de Capri e os Faraglioni vistos de longe
Se aproximando de Capri


De longe conseguimos ver as rochas chamadas Faraglioni, que são meio que um símbolo de Capri, ficando cada vez mais perto, mas antes de chegar nelas passamos pelo groto branco e pelo groto verde, onde a água é ridiculamente transparente. Nunca vi água mais bonita na minha vida! Ao redor da ilha toda a vista era maravilhosa grande parte por causa da cor da água.
Continuando em direção á Marina Grande passamos pela Marina Pequena, pelo farol, e pelo Groto Azul, que é uma das maiores atrações turisticas de lá. É uma gruta onde a água é de um azul indescritível. A entrada é minúscula,´só se consegue entrar de canoa e se abaixando dentro da canoa. A fila pra pegar um destes barquinhos é de mais ou menos 1 hora, e paga-se mais de 12 euros. Ninguém no nosso barco se empolgou em ir, então vimos só de for a e fomos direto pra Marina Grande.

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Groto branco
Água incrivelmente azul em Capri
Arco Natural visto do barco
Faraglioni vistos do barco
Groto verde


Uma vez lá tínhamos 4 horas pra explorar Capri, o que eu achei que seria tempo demais, mas foi tempo de menos, pois tem bastante coisa pa ver! Da marina pega-se um bondinho pra chegar até a cidade, que fica em cima. Fomos até o tourist office pegar um mapa e decidimos fazer uma caminhada de mais ou menos 1 hora ao redor da ilha. Fomos seguindo o mapa e as placas indicando “Arco Naturale”, que é um arco natural de pedra. Já eram mais de meio-dia e resolvemos almoçar num restaurante no meio desta caminhada, que por coincidência tinha vistas lindas para o mar. Todo os rstaurantes que comemos na costa amalfitana tinham vistas lindas, pois eles estão por todos os lugares.
Caminhamos até o Arco Natural, de onde vê-se o mar e os barcos de turistas bem lá embaixo. De lá continuamos a caminhada e passamos pea gruta Matermania, e dali descemos VÁRIOS degraus. Encontramos pessoas fazendo a mesma caminhada no sentido contrário e deu até pena, pois a quantidade de degraus não era fácil de contar muito menos de subir. Esta caminhada passou pelo meio de árvores e ia contornando a costa sul da ilha. Ela durou cerca de  uma hora e nós saímos na Marina Pequena, e de lá caminhamos de volta ao centrinho.

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Arco Natural visto da ilha de Capri
Caverna Matermania
Vistas da caminhada que fizemos ao redor da parte sul da ilha
Após a caminhada, chegando novamente na cidade


Visitamos os jardins Augustus e depois ficamos andando pelas ruazinhas vendo as lojas.
A Ilha de Capri é muito popular com celebridades e tem muitos hotéis lindíssimos e também caríssimos lá, e como tem clientela tem também lojas de alta costura lá perto e também restaurantes frequentados por pessoas de muito dinheiro, que vão mais pra aparecer do que pela comida, porque comida boa lá tem em todo lugar. De repente estes restaurantes servem alguma coisa especial, sei lá.
Vimos a loja onde as primeiras calças Capri foram confeccionadas, a Jaquelline Onassis era cliente.

Lá pelas 3:30 pegamos o bondinho pra descer até o porto pra pegar o barco de volta. Lá comprei uma blusinha escrito Capri, e uma bolsa. Fiquei com raiva da mulher que vendeu a bolsa, pois ela disse que ia pegar uma nova no depósito, então deixamos a que eu havia pegado lá e levamos a “nova”, e assim que tirei da embalagem vi que era defeituosa e estava suja. Voltei lá pra ela trocar, e ela pediu desculpas, mas temos certeza que ela fez de propósito pra tentar se livrar daquela bolsa. Bem coisa de país latino esse tipo de atitude.
A viagem de volta foi longa e cansativa pois a essa hora já estávamos super cansados. Chegamos em Praiano era 5:30 da tarde e fomos pro hotel descansar. Era nossa última noite na costa Amalfitana e voltamos no restaurante Marina di Praia onde eu comi o melhor risoto de frutos do mar que eu já comi na vida.

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Passeando pelas ruazinhas de Capri
Jardim Augustus em Capri
Bruschetta na nossa última janta na Costa Amalfitana

A Costa Amalfitana é maravilhosa e eu recomendo a todos, mas procurem ir logo após a alta temporada como fizemos pra evitar as multidões.

Saturday 6 October 2012

Sorrento

Sábado foi um dia mais calmo. Dirigimos até a cidade de Sorrento cerca de 1 hora de Praiano. O trânsito é ruim até Positano, mas a partir daí não tem mais cidades turísticas então foi bem tranquilo chegar até Sorrento.

Uma vez lá não tínhamos certeza de onde estacionar, nem se iríamos visitar a ilha de Capri naquele dia, pois existem balsas que partem de Sorrento (assim como de Amalfi, Positano e Napole) que vão até Capri. Acabou que deixamos Capri pro dia seguinte e ficamos só em Sorrento mesmo.
Estacionamos perto da estação de trem e foi uma boa escolha pois foi conveniente e o preço razoável.
Começamos visitando o centrinho de Sorrento, que é uma área onde as ruas principais se encontram, onde todos os turistas se concentram, e onde tem várias lojas e restaurantes, então é super movimentado!
Fomos caminhando pela cidade vendo as igrejas e as ruazinhas cheias de comércio. Numa loja de chocolates nos deram pra experimentar chocolate com licor de lemoncello. Adoramos e acabamos comprando uma caixinha pra nós!

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Rua que leva até o Porto de Sorrento
Uma casa interessante no centro de Sorrento
Vista do porto e da “praia” de Sorrento
Centrinho de Sorrento
 


As ruazinhas são bem estreitinhas e cheias de turistas e restaurantes. O porto fica bem embaixo da cidade, e de cima tem-se uma vista bonita do porto, do mar e das coisas ao redor.
Almoçamos num restaurante que não foi muito bom. Pedi uma pizza que veio cheia de queijo, parecia pizza feita no Brasil, nao comi quase nada! Mas foi o único restaurante na viagem inteira que eu não gostei.
Bem no centro da cidade tem um buraco gigantesco, que foi aberto por um terremoto há muito tempo, e nele antes existia um moinho que agora foi abandonado. É bem estranho estar caminhando na cidade cheia de gente e carros e do nada chegar neste vão enorme, cheio de árvores e plantas e o moinho abandonado. Coisas de Itália, sempre tem alguma ruína, mas este é um dos charmes do país.

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Ruazinhas de Sorrento e o moinho abandonado no buraco causado pelo terremoto


De sobremesa eu comi o maior sorvete que eu já vi na vida! Simplesmente não acreditei no tamanho do sorvete na casquinha, era o equivalente a 5 bolas de sorvete! Pecado, mas joguei quase metade fora, apesar de ser delicioso.
Voltamos pra Praiano e neste dia só ficamos relaxando no hotel, vendo a vista e aproveitando as férias no sol!
Escrevendo este post não consegui evitar de ficar ouvindo o Pavarotti cantando Torna a Surriento, fantástico!

Friday 5 October 2012

Amalfi e Ravello

No segundo dia nós fomos visitar as cidades de Amalfi e Ravello. Foi bom ter ficado em Praiano pois fica no meio do caminho de vário lugares interessantes.
Saímos bem cedo de Praiano para evitar o trânsito intenso de ônibus de turistas e fomos até a cidade de Amalfi. Estacionamos no porto de Amalfi e caminhamos até a pracinha principal, onde tem a catedral.
A cidade de Amalfi foi das mais importantes e poderosas da Europa há muitos séculos atrás. O porto era dos maiores e muito movimentado, pois fica em posição boa para o comércio com o mundo árabe. A cidade em si é pequena, mas no seu auge parece que moravam umas 70 mil pessoas lá, enquanto que hoje parece que sao 5 mil.
Visitamos a catedral de Amalfi e também o Chiostro del Paradiso, que fica ao lado e era onde eram enterrados membros das famílias mais importantes da cidade. A influência árabe na construção é bem visível. Entretanto a catedral já é do estilo Europeu. Tem uma cripta onde foram enterrados os ossos do apóstolo santo André e todo ano tem um tipo de procissão lá.

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Catedral de Amalfi
Cripta onde estão os ossos do apóstolo André
Dirigindo para Ravello
Cidadezinha de Ravello


Não passamos muito tempo em Amalfi, logo saímos e fomos visitar a cidade de Ravello, que é uma cidadezinha bem no alto do morro e de acesso mais difícil. Em Ravello visitamos a Vila Ruffolo, que são jardins famosos com umas das vistas mais bonitas da Costa Amalfitana. Estes jardins inspiraram muitos artistas, inclusive o compositor Wagner, pois realmente as flores e plantas naquele visual são de deixar qualquer um inspirado. Hoje em dia muitos concertos são feitos neste lugar.

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Villa Ruffolo, das vistas mais bonitas da Costa Amalfitana

Almoçamos num restaurante com vista muito bonita para a cidade de Minore, e o plano do André era fazer uma caminhada de 40 min de Ravello até Minore, que até seria interessante, mas seriam 40min descendo, e depois teríamos que subir tudo de novo. Fiquei feliz quando ele desistiu, ainda mais porque estava quente neste dia. Caminhamos por Ravello e vimos várias lojas de artesanato. A costa amalfitana tem muitos fabricantes de artesanato então existem várias lojas de artesanatonespalhadas por todas estas cidadezinhas.
Depois de passar um tempo caminhando pelas ruazinhas da cidade voltamos para o hotel para descansar e eu resolvi ir até a Marina di Praia pegar sol. Até tentei entrar na água da mini praia, mas estava muito gelada, mas tinha várias pessoas nadando lá.
Resolvemos jantar na cidade de Positano mais tarde. A auto estrada passa por cima da cidade e o visual é bem bonito. Não sabíamos onde estacionar, então fomos dirigindo pela rua cheia de curvas que leva da auto estrada até a cidade de Positano lá embaixo e estacionamos no meio do caminho. O resultado foram mais escadas a serem descidas e depois subidas de novo. Depois descobrimos que tinha estacionamento lá na cidade pelo mesmo preço.

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Visitando a cidade de Positano
Vista do nosso restaurante ao entardecer


De qualquer forma caminhamos pelo centrinho, que é CHEIO de lojas de roupas. O nível sócio econônimo de quem frequenta lá é mais alto do que em Amalfi, por exemplo, e a cidade é mais bonitinha e bem cuidada. Como toda cidade européia tem a sua igreja principal, mas não visitamos. Ficamos caminhando pela orla vendo as lojas e o movimento. As lojas de cerâmica em Positano vendem coisas lindíssimas! Vimos mesinhas e cadeiras de varanda que era muito bonitas, adoraria ter delas se eu tivesse uma casa num lugar quente, mas teria que preparar o bolso pois eram mais de 1000 euros. Mas entregam no mundo inteiro!
Jantamos num restaurante do outro lado da cidade, que depois de subir mais um morro tinha uma vista maravilhosa e como já era o pôr-do-sol jantamos com vista privilegiada. Enquanto esperávamos a comida eu acabei comprando um vestido na loja do outro lado da rua hehehe
Depois da janta mais uma caminhada de morros e escadas até chegar no carro, e chegamos em Praiano já era noite.

Thursday 4 October 2012

Costa Amafitana–Dia 1

O café da manhã foi um dos piores que eu já tive. A única coisa boa era o croissant, que estava fresco e quentinho, mas como não posso tomar café não consegui achar nada decente pra ir junto com o croissant. O suco era hossível, a única fruta era ameixa enlatada, a única coisa passável era um iogurte.
De qualquer forma começamos a dirigir pela Costa Amalfitana felizes, pois o dia estava lindo de sol e cerca de 25 graus.
Cada curva oferece uma vista lindíssima e existem vários pontos de vista onde pode-se parar para bater fotos.
Paramos numa cidade chamada Cetara há poucos quilômetros de Vietri Sul Mare e lá estacionamos o carro e descemos pra dar uma olhada. È uma vilazinha bem charmosa, onde todo mundo se conhece e onde a vida vai devagar. Mas mesmo assim um dos restaurantes que dizem ser o que tem o melhor peixe da costa amalfitana é encontrado lá. Fizemos reserva pra janta, mas infelizmente não conseguimos voltar lá mais tarde.
Continuamos dirigindo e admirando a vista, passando por cidadezinhas e algumas um pouco maiores. Chegamos numa chamada Minore, e lá ficamos 30min presos no trânsito. Saí do carro pra ver porque nada se mexia e perguntei pra alguém (foi bom pra praticar meu italiano) o que havia acontecido, pois conseguia ver muita gente na praça principal (por onde a estrada principal passa) e muitas coroas de flores. O cara da caminhonete (obviamente era dali) me informou que era o funeral de uma menina que havia morrido, e que em 10 minutos terminaria. Isso é algo inconcebível para nós turistas, como que uma autoestrada pára por causa de um funeral? Mas no fim das contas aquela cidadezinha é pequena, todo se conhecem, e um funeral é algo que pára a cidade inteira, então pra eles isso é normal.

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Cetara, uma cidadezinha charmosa
Vistas da estrada da Costa Amalfitana
Varanda do restaurante Locanda Casa Diva em Praiano

Depois de muito esperar finalmente continuamos viagem.
Chegamos na cidade que dá o nome pra essa área, a cidade de Amalfi. Neste dia só passamos por ali, mas a partir dali o trânsito se transformou em algo bem complicado. A rua ficou mais estreita e começaram a surgir vários ônibus de turismo, o que deixava tudo devagar e difícil de passar.
Chegamos em Praiano, cidade onde nos hospedamos, era pouco mais do meio-dia.
Nosso hotel era simples, mas adoramos! Os quartos todos têm vista para o mar, e é a vista! Tínhamos nossa própria sacada com 2 espreguiçadeiras e uma mesinha com 2 cadeiras, onde era ótimo ficar sentado vendo o mar até onde o olhar alcança.
Almoçamos num restaurante ali do lado do hotel chamado Locanda Costa Diva, que tem vista maravilhosa, e a comida e fantástica. Comi uma pasta caseira com camarão, de lamber os dedos! Eu não sou de apreciar comida, mas na Italia tudo muda, e nesta parte da Itália então eu viro uma glutona! Até raspei o prato com pão, coisa que não faço nunca!
Depois do almoço e de uma descansada caminhamos até o centrinho de Praiano, que não tem nada pra ser sincera. Descemos até uma praia chamada Praia da Gavitella pra descobrir que de praia não tem nada, é uma laje na frente do mar onde tem espreguiçadeiras, sombrinhas e um restaurante, mas praia em si não tem.
O problema foi voltar, pois eram 3 da tarde, estava perto de 30 graus e tivemos que subir uns 200 degraus e um morro pra chegar até a rua principal de novo, e depois caminhar mais uns 15 minutos pelo asfalto pra chegar de volta no hotel. Aí resolvemos ficar no hotel aproveitando a vista.
Ali mesmo em Praiano tem a Marina di Praia, uma das “praias” mais charmosinhas da costa amalfitana. Era perto do nosso hotel, bastava descer um morro e uns degraus (aliás como em todo lugar na costa amalfitana) e em 15 min estavamos lá.
Ali jantamos no restaurante Da Armandino, o melhor que eu já comi na Itália. É super simples, mas a comida é deliciosa. Eles têm os próprios pescadores que trazem frutos do mar frescos e saborosíssimos! Neste primeiro dia jantei um ravioli de espinafre com ricota que estava excelente!
Fomos dormir de barriga cheia.
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Praia  da Gavitella
Marina di Praia
Ristorante da Armandino
Mais uma vista bonita da Costa Amalfitana

Wednesday 3 October 2012

Viagem para a Costa Amalfitana–Itália

Nos próximos posts vou relatar nossa viagem para a Costa Amalfitana, no sudoeste da Itália.
Saímos de Londres numa quarta-feira de manhá super cedo. Nosso vôo saiu de Gatwick às 6 da manhã, então nosso dia começou às 3 da manhã.
O vôo até Napole foi de 2:30 horas e bem tranquilo, pois fora dos céus ingleses o resto da Europa estava com tempo claro de sol.
No aeroporto pegamos num suttle até a Herz onde alugamos um carro, Pagamos uma fortuna ridícula pelo seguro do carro, pois como na Itália os motoristas são loucos, e como naquela área da Itália batidas e arranhões são comuns preferimos pagar a quantia a ter que se incomodar depois, mas foi um roubo!
Com o GPS chegamos fácil ao nosso primeiro destino: Ercolano.
É uma cidadezinha do lado de Napole, que primeiramente foi destruída por um terremoto, e depois pela erupção do vulcão Vesúvio, que fica ali perto.
As ruínas são bem interessantes, e os estudiosos conseguem dizer o que era cada construção, se era uma casa de alguém rico, ou um mercado, ou um templo, e muitos destes lugares ainda têm pinturas sobreviventes daquela época. Algumas claro foram restauradas, mas outras estão na sua condição original, mais de 1000 anos!
Depois fomos ver o causador de tanta destruição, dirigimos até o Vesúvio, dá uns 30min de Ercolano, e deixamos o carro no estacionamento que tem lá em cima, perto do ticket-office. Paga-se 8 euros e aí é possível caminhar até a cratera do vulcão. A caminhada é de cerca de meia-hora e em partes é bem íngreme, e é bom ir com sapato de caminhada porque vai sair de lá sujo. A cratera é bem grande e em alguns lugares tem uma fumacinha saindo. Tem vários instrumentos em áreas diferentes da cratera monitorando a atividade do vulcão. A vista lá de cima é bem bonita e a temperatura uns 4 graus mais baixa do que na cidade, tanto que precisei de um casaquinho apesar de na cidade estar 28 graus.
O vulcão era na verdade uma montanha bem mais alta e maior, mas depois da erupção (a última parece que foi nos anos 60) ficou uma montanha só.

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Ruínas de Ercolano e pinturas que sobreviveram estes anos todos
Subindo até a cratera do Vesúvius
Praça principal de Pompéia

Dali visitamos então a cidade de Pompéia, que também  foi destruída pela mesma erupção que destruiu Ercolano. A diferença é que Ercolano era bem pequeno, enquanto que Pompéia era uma cidade muito grande! São ruas e mais ruas para serem exploradas, cada uma com suas histórias.  Pode-se passar o dia inteiro visitando as ruínas. A cidade de Pompéia foi completamente coberta pelas cinzas do Vesúvio, cerca de 3 metros parece, então tudo desapareceu. Deve ter demorado um tempão até descobrirem tudo novamente, e os estudiosos aprenderam muito sobre como várias coisas era feitas naquela época à medida que iam redescobrindo a cidade.
É possível ver também maquetes feitas de gesso de vítimas da erupção, da forma como elas foram encontradas. Realmente é impressionante.

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Maquetes de gesso de vítimas do Vesúvio
Queijo gigante na delicatessen onde jantamos
Cidadezinha de Vietri Sul Mare vista do nosso hotel

Depois dirigimos até uma cidade chamada Vietri Sul Mare, cerca de 1 hora dali, que é o começo da estrada pela Costa Amalfitana.
Nos hospedamos num hotel que acabou sendo bem decepcionante, ainda bem que era só por uma noite. Visitamos o centrinho da cidade de noite, que é bem pequena e não muito interessante na minha opinião. A cama era desconfortável, mas o cansaço era tanto que dormi bastante.