Monday 29 September 2014

Highgate Cemetery

Um desses dias que o André esteve me visitando em Londres resolvemos fazer um passeio que estávamos pra fazer há tempo e nunca havíamos ido. Pra começo de conversa nunca passeamos pelo norte de Londres e eu havia ouvido falar de lugares interessantes lá, e como Highgate fica por aqueles lados nós visitamos o cemitério e Hampstead.
Era um dia de sol bem bonito de temperatura agradável e isso deixou o passeio mais interessante com certeza. Pra se visitar este cemitério deve-se marcar horário pela internet com antecedência, a não ser que a visita seja num fim de semana. Neste caso tem que ir pra lá e entrar na fila pra comprar o ingresso pra próxima tour com ingresso disponível.
O cemitério é composto de duas partes, a parte leste e a parte oeste. A parte leste é que precisa de ingresso pro tour (a única forma de visitar esta parte é comprando este tour, que nos custou 12 libras por pessoa), e é a parte mais interessante do passeio, portanto vou relatar esta primeiro.
Este cemitério foi construído na era vitoriana e ficou abandonado por muitos anos. Sofreu com vandalismo, roubo e a vegetação tomou conta do cemitério. Hoje em dia o cemitério é mantido pelos ingressos do tour e por voluntários, e é também um cemitério em operação, o que significa que pessoas ainda são enterradas lá, mas em túmulos menos imponentes do que as antigas que fazem o passeio valer a pena. Como era o caso antigamente, hoje em dia somente os ricos conseguiam pagar pra ser enterrados lá, pois custa um mínimo de 10 mil libras para tal (a guia não quis me dar um valor, só falou que era de 5 dígitos).
A vegetação que cobre a maior parte do cemitério deixa o lugar sombrio e mais em consequencia também mais interessante. A guia foi explicando a história de pessoas interessantes que estão enterradas lá (não são famosas), ou às vezes a pessoa nem foi interessante, mas a sua túmulo é interessante ou porque tem um formato único ou alguma estátua ou até mesmo sua própria capela, como é o caso de algumas famílias que até pagaram um pintor pra decorar o teto da capela onde uma menininha muito jovem morreu de alguma doença.



Árvore na ilha elevada
Vegetação selvagem cobrindo boa parte do cemitério
André na frente do corredor egípcio

 
Eu gostei de uma parte onde tem uma árvore muito grande no meio de um tipo de ilha. Essa árvore fica bem em cima dessa ilha, que é cercada não por água, mas por capelas funerárias.
Infelizmente meus dotes literários me impedem de descrever o lugar merecidamente, então espero que algumas das fotos ajude quem está lendo a ter uma idéia da atmosfera do lugar.
Depois de terminado o tour, que dura cerca de 50 minutos, nós fomos visitar o lado oeste do cemitério. O ingresso pra este lado custa 4 libras e está incluso no ticket to lado leste. Este lado não é tão interessante, mas também vale a pena dar uma chegada.
É um parque bem grande, também tomado por vegetação, mas sem a sensação lúgubre, sombria e misteriosa do outro lado. Acho que a coisa mais famosa deste lado é o túmulo de Karl Marx. Mas quem conhece personalidades inglesas vai reconhecer outras, como o pai da Virginia Woolf. Por ser outono muitas plantas estavam começando a mudar de cor e isso deixou o cemitério charmoso em alguns lugares.
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Alguns túmulos interessantes do lado oeste
Túmulo de Karl Marx
Cores de outono enfeitando o cemitério
Eu no passeio

Depois desta visita ao cemitério nós caminhamos até o bairro de Hamstead, um bairro onde moram celebridades e pessoas de bastante dinheiro. Almoçamos num pub e fomos caminhando até o parque de Hamstead Heath. No caminho passamos pela casa do famoso escritor Keaths, que é também um museu mas não chegamos a entrar. Esse parque é bem grande e tem algunas laguinhos. Inclusive tem um que dá pra nadar durante os dias de muito calor.
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Hampstead Heath
Eu adoro caminhar pelos parques de Londres, então apesar de já estar cansada de tanto caminhar não desanimei e conseguir subir até Parliament Hill e ver Londres de longe.
Foi um passeio bem legal e eu recomendo que as pessoas visitem este lado da cidade, principalmente o cemitério de Highgate.

Monday 22 September 2014

Dubrovnik–Croácia–Dia III

Na verdade não tivemos um terceiro dia inteiro, mas somente metade. Entretanto estava um dia absolutamente PERFEITO para um banho de mar. Só que claro que não tivemos tempo de fazer isso… Saímos pra passear perto do hotel e caminhamos pela orla ao lado da praia, que passava do lado do mar e a cada tantos metros tinha um lugar pra descer até o mar, com vista pra água cristalina.

Eu não me conformei que tínhamos que ir embora justo neste dia, parece tao injusto!!! Nos sentamos num pier e ficamos com os pés na água, que estava com a temperatura perfeita pra um mergulho.
Infelizmente ao meio-dia tivemos que pegar nossas coisas e deixar o hotel, pegar o ônibus até o terminal principal de ônibus, onde trocamos pra outro ônibus até o aeoporto, onde almoçamos e esperamos até o nosso vôo pra Zagreb, e finalmente nossa conexão super apertada até Londres.
A Croácia foi o último país que eu visitei da lista de países que eu fiz quando cheguei na Europa. Nem preciso dizer que já comecei outra e mal posso esperar pra próxima viagem, principalmente se for no mediterrâneo, que tem um charme especial.
https://www.youtube.com/watch?v=YCChjuln_Js&feature=youtu.be

Sunday 21 September 2014

Dubrovnik–Croácia–Dia II

No nosso segundo dia tínhamos a opção de alugar um carro ou pegar umas das dezenas de excursões e conhecer parte da Bósnia ou de Montenegro, ambos duas de viagem de Dubrovnik. Eu estava super empolgada pra fazer isso, mas seria bem corrido e resolvemos ficar em Dubrovnik pra relaxar, afinal férias serve também pra descansar e não só ficar correndo de um lado pro outro o tempo inteiro.
Depois do café da manhã fomos pra praia, que ficava menos de 2 minutos do hotel. A praia é de pedrinhas, e 90% dela é ocupada por cadeiras e guarda-sóis pra alugar, o que é o calo das cidades do mediterrâneo (principalmente as frequentadas por turistas alemães). Como chegamos cedo conseguimos deixar nossas coisas numa parte que tinha espaço e ficamos ali aproveitando a praia. O tempo não estava 100% e tinha um vento meio chato, mas quando o sol saía ficava calor e nós conseguimos até nadar, pois a água ali era bem agradável, ao contrário do gelo que pegamos em Hvar.

Eu na praia em Lapad
Uma vez no hotel tomamos banho e almoçamos num dos restaurantes que tem na área do lado do hotel, que é um caminho largo para pedestres com vários bares e restaurantes. Escolhemos um restaurante pra beliscar algo e achei legal que estes restaurantes têm mesinhas na rua com cadeiras suspensas, que dá pra balançar. Achei isso o máximo e pensei por que será que ninguém teve essa idéia em Floripa. Se eu fosse empreendedora eu abriria um lugar parecido lá e daria o nome de Balança, mas não cai. hahahaha
A comida não estava espetacular e o serviço foi um lixo. Não dá pra acertar sempre…
Voltamos pro old town e visitamos as partes que não havia dado tempo de ver no dia anterior, incluindo um museu sobre guerra que o André queria muito ver. Eu fui junto e foi muito interessante Aprendi bastante sobre a guerra naquela área do mundo, que foi relativamente recente. Lendo e vendo fotos sobre a guerra da Bósnia eu percebi que sempre que alguém vem com uma idéia de “unir” países diferentes para como se fossem o mesmo, com a desculpa de facilitar o comércio e o governo, acaba em guerra e descontentamento. Foi o que aconteceu com a URSS, a Bósnia, e está de certa acontecendo na união européia (mas sem guerras. Ainda bem que na europa ocidental a diplomacia ainda reina quando se trata da união européia). O que acontece é que as pessoas têm culturas diferentes e idéias diferentes do que elas querem pro seu país, então forçar países a se unir pra formar 1 só pais é uma idéia muito infeliz. Não só começa a causar descontentamento entre as pessoas umas com as outras, mas é mais difícil de governar um país maior com tantas culturas diferentes. Recentemente a Escócia teve um referendo pra se separar do Reino Unido. O resultado foi próximo, mas acabou que a maioria votou pra continuar parte do Reino Unido (e vendo um documentário semana passada eu percebi que grande parte do motivo que resolveram ficar foi que grandes instiruições financeiras falaram que iam deixar a Escócia caso o resultado fosse a separação, e acabou que as pessoas ficaram com medo de perderem seus empregos e votaram pra ficar parte do UK.). Entretanto os motivos pelos quais muitas pessoas queriam a separação não era nem cultural, mas o fato de que na Escócia eles são um pouco mais socialistas e preferem um governo mais de esquerda, enquanto que quem está governando no momento é o partido conservador. Lá eles querem continuar na união européia, enquanto que na Inglaterra a maioria das pessoas quer sair, pois mais problemas sociais começaram e a Inglaterra quer autonomia pra tomar suas decisões sem ter que aprová-las junto ao parlamento europeu. Eu iria achar uma pena a Inglaterra sair da uniao européia, mas eu realmente entendo porque muita gente está descontente. Acho importante os países terem bom relacionamento e aliviarem barreiras para o comércio, mas mais importante é cada país continuar com sua cultura e autonomia. Tolerância com outras culturas é bom, mas perda de identidade não é.
Mas voltando a Dubrovnik, depois da visita ao museu nos sentamos na praça principal do old town e ficamos um tempão people watching e tomando sorvete.
Conforme falei no post anterior, havíamos combinado de voltar no mesmo restaurante do dia anterior pra janta e assim o fizemos. Desta vez eu comi um prato com vários frutos do mar, mas que não estava tão delicioso quanto o do dia anterior, mas mesmo assim foi bom, e os preços eram bem razoáveis.

Saturday 20 September 2014

Dubrovnik–Croácia–Dia I

A viagem de ônibus até Dubrovnik foi meio frustrante, pois além de termos começado o dia muito cedo, havia bastante gente no ônibus e algumas pessoas tiveram que ficar em pé por parte do tempo. O ônibus entrou numa car ferry e cruzou o mar até o continente, e lá trocamos pra um ônibus com mais assentos, mas mais velho e sem banheiro. O motorista só sabia umas 3 palavras em inglês, portanto impossível se comunicar e perguntar o que estava acontecendo quando ficamos cerca de 15 minutos parados por nenhum motivo aparente.
A estrada que vai até Dubrovnik é pela costa e tem vistas lindíssimas. Com certeza voltarei praquela área pra alugar um carro e conhecer Montenegro, Bósnia e Sérvia!
O ônibus nos deixou no principal terminal de ônibus de Dubrovnik, que fica também ao lado do porto, onde vimos navios de turismo gigantescos! Tivemos que esperar cerca de meia-hora pelo ônibus que nos levaria até o nosso hotel, que ficava na área de Lapad. Quando estava pesquisando hotéis pra viagem o preço dos hotéis na parte antiga da cidade estavam muito caros pelo que ofereciam e resolvi ficar num lugar perto de uma das praias, que chama-se Lapad.
Assim que descemos do ônibus pra procurar o nosso hotel caiu a maior chuvarada! Choveu tanto que as pessoas todas tiveram que se abrigar embaixo de alguma coisa pois parecia que o mundo ia acabar. Esperamos a chuva parar um pouco pra tentar achar nosso hotel, o que felizmente não demorou. Já eram meio-dia e enquanto esperávamos nosso quarto ficar pronto eu almocei alguma coisa no restaurante do hotel, enquanto a chuva ainda caía. Depois de instalados nos arrumamos com o que mais tínhamos de roupa a prova de água (quase nada) e fomos até a parte antiga da cidade.
A chuva maldita continuava (dá pra perceber que eu detesto chuva??) e quando chegamos no old town havia uma multidão de pessoas e guarda-chuvas, o que tornava difícil caminhar, de tanta gente. Entramos num monastério franciscano pra fugir da chuva e depois de pagar um preço exorbitante vimos alguns objetos antigos e a segunda farmácia mais antiga da Europa, ainda em funcionamento, mas obviamente renovada. Foi o único prédio que pagamos pra entrar no old town, pois achamos os preços muito caros e o nosso interesse era ver a arquitetura dos prédios por fora, e não por dentro.
Cidade de Dubrovnik
 
Quando saímos a chuva havia passado, e fizemos uma das 3 caminhadas sugeridas no mapa da cidade fornecido pelo nosso hotel. A caminhada passa pelas principais atrações do old town e nos mostrou que a cidade de Dubrovnik é realmente linda. A cada esquina que dobrávamos víamos um prédio antigo, cada um mais interessante que o outro. Me lembrou a cidade de Veneza, mas é mais compacta. Ficamos umas duas horas caminhando pela cidade e batendo fotos, tentando achar um ângulo pra não aparecerem dezenas de pessoas junto na foto, e nisso o tempo foi melhorando.
Passeando pelas ruas de Dubrovnik


Quando chegou no fim da tarde estava o maior sol e calor.
Resolvemos então caminhar pela muralha que circunda a cidade, que é uma das atrações turísticas mais cheias, e por isso recomendamos fazer o passeio ou de manhã cedo ou no fim da tarde. Esta é a melhor atração turística da cidade e a que mais recomendo que se visite.
Cidade de Dubrovnik vista da muralha

As vistas que se tem da cidade são maravilhosas e a caminhada pela muralha dura cerca de 1 hora, mas a cada momento a gente parava pra tirar várias fotos, pois a vista era mesmo de tirar o fôlego: os telhados das casas com as cúpolas das igrejas e o mar ao fundo. O fato de ter saído o sol relamente ajudou a deixar esta parte do passeio especial.
Retornamos para o hotel e depois de um banho jantamos num restaurante que o André havia lido boas recomendações, chamado Atlantic Kitchen, que ficava muito perto do nosso hotel, então super conveniente de chegar. A comida estava simplesmente deliciosa! Eu comi uma massa e o André uma salada de salmão e os ingredientes estavam frescos e tudo foi muito bom, tanto que combinamos de voltar no dia seguinte.
Uma vez bem alimentados voltamos pro hotel e fomos dormir logo depois das 9 da noite, de tão cansados que estávamos.

Friday 19 September 2014

Korčula–Croácia

No dia seguinte depois do café da manhã fomos até o terminal e ferry pegar a balsa pra ilha de Korčula (Se fala Kôrtchula). Foram um pouco mais de 2 horas de viagem e uma vez lá fomos direto no centro de informação descobrir como fazer pra chegar no nosso hotel (que não ficava no centro da cidade, mas numa vila chamada Lumbarda) e como chegar a Dubrovnik no dia seguinte. Munidos de alguma informação deixamos nossa mala numa agência turística ali no centro (sem a menor segurança, qualquer um poderia chegar e levar a mala) e começamos a caminhar pelo centro histórico. Eu havia lido que Korčula é uma mini Dubrovnik com menos turistas. As ruazinhas estavam quietas e o centro antigo era charmosinho até, mas bem pequeno. Em menos de 30 minutos vimos tudo e resolvemos então parar pra almoçar. Não conseguimos achar o restaurante que havíamos pesquisado e acabamos nos sentando num logo na entrada do centro antigo (O restaurante chama-se Gradski Podrun). Havia música e cadeiras na sombra, e pedimos uma entrada de queijo e pratos de frutos do mar. Havia somente uma garçonete que não estava dando conta, e o resultado é que esperamos mais de meia-hora pela comida. Entretanto deve ter sido a melhor refeição que eu comi na viagem. Os peixes que vieram estavam frescos e deliciosos e os vegetais cozidos estavam bom também. Eu adorei o queijo de Pag (feito numa ilha Croata chamada Pag), deve ter quase nada de lactose-gordura. Pena que não achei pra comprar pra trazer pra Londres…
Cidadezinha de Korcula
Eu na entrada da cidade, do lado de fora
Andre na entrada da cidade, do lado de dentro
Eu e Andre passeando por Korcula
Melhor almoço da viagem
Andre num dos vinhedos em Lumbarda

Depois do almoço pegamos um táxi até a região de Lumbarda, onde nos hospedaríamos. O plano era pegar um ônibus, mas precisaríamos esperar 2 horas até o próximo. Na verdade ficamos num B&B. A dona foi muito gentil e nos deu dicas do que ver ali perto e nos deu idéias de como chegar a Dubrovnik no dia seguinte. Fomos caminhando pra umas praias que ela falou que era muito bonita, e que eu havia lido que eram as melhores praias de areia da ilha. O bom foi ter caminhado pelos vinhedos, pois a região de Lumbarda é produtora de vinho, mas as praias em si não eram nada demais. Era praia pra alemão, pois alemão que gosta de qualquer faixa ridícula de areia e chama de praia, mas pra quem cresceu numa ilha num país tropical, minha idéia de praia com areia é bem diferente. Nem ficamos muito ali, mesmo porque o tempo não estava convidativo. Não choveu, mas estava ventando bastante e muitas nuvens no céu. Voltamos pro nosso B&B e resolvemos jantar lá mesmo. Eu comi uma sopa de peixe e uma salada e o André comeu uns camarôes. Estava tudo muito gostoso, e nos deram um copinho de um tipo de cachaça feito ali, que era super forte, mas bem boa.
Mais vinhedos durante nossa caminhada pelo campo
Cheers! Eu experimentando o drink local
Adeus Korcula!

Não demoramos a ir dormir, pois no dia seguinte a viagem a Dubrovnik começou às 6:15 da manhã… Madrugamos…
Sinceramente, o melhor teria sido ter ido direto pra Dubrovnik no dia anterior, no ônibus que sai de Korčula às 3:45 da tarde, pois não achamos que valeu a pena ter ido pra Lumbarda. Eu não recomendo. O centrinho de Korčula é bonitinho, mas se o tempo for curto recomendo ir direto a Dubrovnik.

Wednesday 10 September 2014

Hvar–Croácia

No dia seguinte acordamos cedo e fomos pegar a ferry que nos levaria até a ilha de Hvar. Seguimos o conselho que lemos na internet e chegamos uma hora antes da ferry sair, com a diferença que havíamos comprado os tickets no dia anterior. Fomos os primeiros a chegar, e tirando os ingleses o resto do mundo não sabe fazer fila, então ficou todo mundo amontoado esperando o embarque. Mesmo assim conseguimos assento na janela, e depois de 2 horas de viagem vimos a ilha de Hvar aparecer aos poucos na janela. O dia estava lindo e a chegada nos deu vistas muito bonitas.
A Ilha de Hvar é muito famosa no verão por ter muitas festas e iates. Como já era fim do verão não havia mais tanta festa ou tanto turista, mas ainda sim o suficiente pra ter restaurantes e lojas abertos, sem muita multidão.
Eu marquei pra gente um aparthotel que ficava cerca de 15 minutos de caminhada do centrinho de Hvar passando pela orla, então uma caminhada muito agradável. O André que levou a mala pesada, coitado, e ainda teve que levar até o terceiro andar pela escada pro noss quarto. Ainda bem que ele é grande e forte hehehe
O apartamento que eu marquei tinha 2 quartos de casal, 2 banheiros, uma cozinha e tinha ainda uma sacadinha, muito bom pra quem tem família. Foi bom termos aquele espaço todo (marquei numa promoção e era o único quarto que havia sobrado. Era mais barato que um quarto individual). Largamos as malas, nos trocamos e fomos direto pra uma prainha perto do hotel. A faixa de “areia” era minúscula e mesmo assim haviam 3 espreguiçadeiras ocupando 90% do espaço, então sobrava um espaço minúsculo pra quem queria extender sua toalha ou canga. Em Floripa reclamam que os beach clubs de jurerê ocupam espaço na praia (que é gigante comparada com aquela) enquanto que ali beira ao absurdo.
Na real eles aproveitam cada espaço do lado do mar pra pôr cadeiras de praia, até em cima de pedras, inclusive muitas vezes as cadeiras ficam tortas em cima da pedra e o pessoal ainda paga uma fortuna pra usar 2 cadeiras e um guarda-sol.


Eu na pracinha principal de Hvar, logo na chegada
André no mar gelado
E depois se esquentando no sol
Eu no almoço

Resolvemos mudar de praia e fomos na frente de uma com um faixa de pedra maior, bem na frente de um hotel grande e chique. Tinha várias pessoas nadando e o André foi nadar. Eu resolvi entrar, mas não consegui passar de água na canela de tão fria! Em Split eu acabei comprando um sapato de entrar no mar. Isso é muito comum aqui na Europa, pois as praias do mediterrâneo são na sua grande maioria cheia de rochas e pedras e isso machuca o pé. Por isso resolvi comprar o tal sapato, que nem era caro, cerca de 5 libras, e fiquei usando o tal sapato a viagem inteira sempre que entrava no mar, e realmente ajuda bastante.
Ficamos um bom tempo naquela prainha e resolvemos almoçar num restaurante ali na beira do mar mesmo, que era super agradável com mesas e cadeiras embaixo de árvores grandes que deixavam o ar fresco. Eu comi uma pizza e ficamos um tempão ali sentados conversando e aproveitando o lugar e o clima e a companhia um do outro. 
Caminhamos então pelas redondezas vendo outras praias da área e fomos até o centro de Hvar. O centro é bem bonitinho e pequeno. Tem uma praça com restaurantes e uma igreja e várias ruazinhas.
Hvar2
Eu numa das praias de Hvar
Cadeiras de praia em cima de rochas
André na frente do porto
Centrinho de Hvar

Subimos então até a fortaleza, que são cerca de 20 minutos de caminhada inclinada, mas sem dificuldade para nós. Pelo caminho conseguíamos ver a cidade e o porto de Hvar. Uma vez lá em cima a vista era ainda mais bonita e com o sol brilhando nos sentamos num banco e ficamos admirando a vista e batendo fotos. A fortaleza em si é bem interessante e bonita. Exploramos um pouco e começamos a descer o morro novamente, até chegar na praça principal, onde nos sentamos num restaurante turístico e eu jantei um macarrão com frutos do mar que não estava muito bom.

Eu na subida pra fortaleza
Vista da cidade de Hvar na subida
André descansando e aproveitando a vista
Vista uma vez na fortaleza

Voltamos pro hotel pra descansar e mais tarde nos arrumamos pra ir num beach bar ali perto do hotel. Havia um cerca de 10 minutos de caminhada bem na beira do mar. Tinha DJ tocando e bastante gente, e muita gente bêbada. Tomamos um drink e não muito tempo depois a música parou e o bar começou a fechar. Perguntamos por que tão cedo (era 11 da noite) e nos falaram que fora da temporada de verão eles têm que fechar naquele horário. Esse foi o fim do nosso primeiro dia em Hvar.
Nosso segundo dia em Hvar foi absolutamente horrível por causa do tempo. Saímos de manhã pra comprar ingressos pra ferry do dia seguinte e logo começou a cair a maior tempestade. Nosso plano era de pegar um barco pra visitar as ilhas de Vis e Bol, mas isso não aconteceu. Ficamos um tempo sentados nos protegendo da chuva que não passava. Tivemos que voltar pro hotel embaixo da chuva e chegamos lá completamente encharcados. Só saímos pra ir no super mercado perto do hotel comprar coisas pra fazer almoço e janta. Nunca vi uma chuva tão forte e persistente como aquela, absolutamente abominável. Eu odeio chuva!!!!! Havíamos pensado em alugar um carro pra ver o resto da ilha (existem outras vilas e cidadezinhas lá), mas a chuva estava tão forte e persistente que resolvemos não fazer isso.
Ficamos no hotel vendo filmes e comendo e bebendo vinho.

Tuesday 9 September 2014

Split–Croácia

Finalmente depois de 6 anos na Europa visitei a Croácia. Quando eu cheguei em Londres em 2008 fiz uma lista dos países que eu queria visitar, e a Croácia era um deles.

Voamos para a cidade de Split. Devido a atrasos em Gatwick (novidade) chegamos no hotel em Split já perto da 11 da noite. Nosso hotel chamava-se B&B Kastel e era super bem localizado, bem na cidade antiga, o que significa que era perto de todas as atrações turísticas e restaurantes. Já era bem tarde e quase tudo estava fechado, mas achamos uma pizza joint ali perto do hotel e comemos cada um uma fatia de pizza, bem ruim por sinal. Fomos dormir pra logo começar a explorar a cidade de manhã cedo.

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Vista da janela do nosso quarto

A principal atração turística é o Diocletian Palace, que trata-se de uma área da cidade antiga circundada por um muro. Ali dentro caminha-se pelas ruazinhas estreitas e vê-se construções super antigas, includindo palácios de famílias importantes de muito tempo atrás, capelas, a catedral de Saint Domnius, entre outras coisas.

Como sempre nós tínhamos o guia do lonely planet que peguei na biblioteca aqui em Londres, e um mapa pego na recepção do hotel, e munidos disso decidimos um roteiro de visita, que começou pelo Golden Gate e foi descendo até o Bronze Gate. O Diocletian Palace possui 4 portões (o de Silver e o de Iron além dos que eu já mencionei) e entre eles são um labirinto de ruazinhas estreitas e charmosas como nas cidades antigas aqui da Europa.

 

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Um dos palácios em Split
Lindas flores
André batendo foto com a torre da catedral atrás

Tinha bastante turistas pelas ruas principais, e o fato de estarem filmando o tal Game of Thrones ali fez com que tivesse bastante gente na praça principal do lado da catedral. Nunca vi esse programa, mas se um dia eu vir vou reconhecer os lugares que eu visitei.

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Praça principal de Split com as pessoas tentando acompanhar as filmagens

Logo fora da muralha do Diocletian Palace vimos um mercado de rua vendendo verduras, vegetais e frutas, tudo bem fresco. Havia lido que na Croácia fresh produce é super comum e é quase tudo orgânico, o que faz a comida ser bem gostosa.

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André com seu chapéu novo no mercado em Split

Falando em comida almoçamos num restaurante bem recomendado no trip advisor e lonely planet, mas como sempre tudo o que fica famoso perde o charme e a qualidade, e a comida não estava nada demais. Depos do almoço fomos pro hotel descansar e mais tarde, como estava bem calor resolvemos ir pra praia.

Uns 2 km do old town fica a praia de Bacvice, que era a de mais fácil acesso. A faixa de areia é pequena (dizem que no verão fica lotada), mas tem também uma parte de concreto onde as pessoas extendem suas toalhas e ficam pegando sol na beira do mar. Nos sentamos ali e eu resolvi entrar no mar pra caminhar. A água é bem rasinha por vários metros antes de começar a afundar e eu fiquei caminhando na água refrescante vendo as pessoas jogar Picigin, um esporte típico da Croácia, jogado dentro do mar com uma bolinha pequena.

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Cidade de Split vista de longe
Eu com a praia de Bacvic ao fundo
Um dos portões do Diocletian palace visto de noite

Depois de termos pegado bastante sol voltamos pro hotel pra um banho e saímos pra tomar um vinho e jantar. Não conseguimos achar o lugar onde havíamos planejado ir, deve ter fechado, então acabamos indo numa pizzaria.

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Sentados na rua de noitinha, aproveitando o clima ameno

Depois da janta voltamos pro hotel passando pelas ruas cheias de lojas, restaurantes e pessoas aproveitando o clima ameno do mediterrâneo.

 


http://www.youtube.com/watch?v=J7W0bxkmDkk&feature=youtube_gdata