Saturday 29 May 2010

Trento – Milão

Este dia foi mais tranquilo. Conseguimos dormir até um pouco mais tarde e fomos até a vila onde nasceu a Madre Paulina, que é considerada a primeira santa brasileira (apesar de ter nascido na Itália). A cidade natal do meu pai, Nova Trento, tem um santurário dedicado a ela, onde muitas pessoas vão pedir e pagar promessas. Como meus pais, e eu também, somos devotos, a gente queria conhecer (meus pais já haviam estado lá). Conheci a casa onde ela nasceu e morou até os 7 anos, uma casa de pedra. No inverno deveria ser muito frio lá, e o quarto que ela dividia com mais 4 irmãos e irmãs era bem pequeno. Tudo era muito simples. Admiro pessoas que vivem pra ajudar os outros. Não são muitas hoje em dia...
Depois fomos até a cidade de Trento, ali perto. Conhecemos o centro da cidade e almocei uma salada gigante! Estava bem calor e tomei um sorteve bem gostoso, como todo sorvete italiano é.

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Trento

Não sabia que a cidade de Trento tinha universidade e inclusive é um pólo tecnológico italiano, apesar de não ser tão grande como Milão ou Torino. Á noite fomos almoçar numa pizzaria cujo dono é do sul da Itália, de Nápoles, e foi muito engraçado ver o jeito dele e o sotaque dele, pois parecia de filme de mafiosos.

No dia seguinte saímos cedo e fomos pra Miláo. Devolvemos o carro e fomos conhecer a cidade. Milão é a maior e mais rica cidade da Itália, e deve ser a mais sem graça. Tirando o Duomo, aquela igreja, não vi nada de interessante. O Duomo é bonito por fora e por dentro, mas já vi igrejas mais bonitas.

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Milão

Era final do campeonato Europeu de clubes e o inter de Milão estava na final contra o Bayern de Munique. A praça do Duomo estava cheia de torcedores, estava bem barulhento. Caminhamos pela galeria e resolvemos tomar um sorvete ali perto, que foi incrivelmente caro! Caminhamos por uma rua com lojas e depois fomos num parque lá perto.

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Milão

Os parques italianos parecem praças do Brasil, não se parecem nada com os parques de Londres. Achei legal porque os parques que eu vi têm área só pra cachorros, onde se pode deixar o cachorro solto e ele brinca e socializa com outros cachorros. Jantamos num restaurante legal perto do hotel e no dia seguinte fomos ver o castelo que tem numa praça lá perto da estação de Cardona. Ficamos matando tempo lá até o almoço, e logo depois eu e o André fomos pro hotel pegar nossas coisas pra voltar pra Londres. Era pra termos pegado um vôo meio-dia, mas por causa da greve da empresa aérea eles cancelaram o Võo e nos colocaram num vòo mais tarde, que só saía as 7 da noite. Pelo menos voltamos no mesmo dia, pior seria ter que ficar mais tempo em Milão... Chegamos em casa eram 9:30 e não deu tempo de arrumar muita coisa. Estáva cansada, mas muito feliz com a viagem maravilhosa que fize, tanto pelos lugares que eu vi, quanto pela companhia, pois cada minuto com minha família é precioso. Espero fazer mais viagens assim!! Este é o último post desta viagem.

Besenello - Lago di Garda – Dolomites

O plano deste dia era de viajar pelo Lago di Garda. Saímos de Verona e nos pusemos a caminho de uma cidade chamada Sirmione, que é bem na ponta debaixo do lago di garda.

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Sirmione – Lago di Garda

É uma cidade muito bonitinha, que como todas as cidades italianas tem um pequeno castelo, tem várias lojinhas e restaurantes e muito turistas. Saindo de lá fomos dirigindo pela beira do lago e paramos numa cidade chamada Malcesine para almoçar. Também bem bonitinha a cidade, e de lá fomos até Riva del Garda, que fica na ponta norte do lago.

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Riva del Garda

É uma cidade maior que as outras, bom bonita, mais chique e mais cara. Paramos lá pra um café e depois fomos até Besenello, uma pequena cidade perto de Trento, onde moram amigos do meu pai. Esta cidade também tem um castelo, chamado Beseno, que fica no alto de um morro e de noite fica todo iluminado. Á noite fomos jantar num restaurante aos pés do castelo e a comida foi muito boa! Foi mais um dia cheio e uma vez no hotel só queria dormir.

Neste dia nós passamos praticamente o dia dentro do carro viajando pelos Dolomites. Esta região onde fomos é muito perto da Áustria, e depois de mais ou menos uma hora de carro a paisagem e a casas mudaram completamente, sendo iguais às paisagens que eu vi na Áustria. Os morros, as casas, tudo é igual na Áustria. Pelo que eu li é porque aquela regiâo percenteu ao império austro-húngaro e os habitantes dela preferem suas raízes austríacas. Tanto que ao chegar em algum restaurante ou loja, você é atendido em alemão. Eles também falam italiano, mas tem um pouco de sotaque. São todos fluentes em pelo menos 2 idiomas. Paramos pra almoçar numa vila perto de Braies, onde tem o lago de Braies, que é lindíssimo! O restaurante era bem típico, a comida bem gostosa e barata, e achei engraçado que o garçom quando descobriu que eu falava alemão não queria mais saber de falar italiano com os demais na mesa, e confirmava os pedidos em alemão pra mim hehe
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Lago di Braies

Depois fomos até o lago de Misurina, que também é bonito, mas não achei tão bonito quanto o de Braies. De lá fomos até Cortina D´Ampezzo, uma cidade com muitas estações de esqui ao redor, muito famosa entre os europeus e antigamente muito popular com celebridades. Ainda o é, mas aparentemente não mais tanto. Lá eu comi um Apfel strudel bem gostoso. Estava tudo fechado e vazio, pois é fora de temporada. De lá dirigimos até Passo Falzarego, que fica bem no alto e de onde se tem uma vista bem bonita. Lá estava tudo branco de neve ainda!! Não imaginava ver tanta neve mesmo em cima da montanha. A estrada pra descer é toda cheia de curvas de deixar qualquer um enjoado! O próxima parada foi Passo Gargena, que é mais alto e eu achei mais bonito ainda. A montanhas parecem pinturas na nossa frente, de tão bonitas! Adorei a vista de lá!

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A essa hora já eram mais de 5 da tarde e aí começamos a voltar pra Besenello, passando por Bolzano. Fomos jantar num restaurante chamado La Cacciatora, e a comida lá também era bem gostosa. Fomos com vários amigos dos meus pais, pois eles conhecem o dono do lugar.

Mantova - S. Benedito Po – Verona

Acordamos cedo pra nossa viagem até Verona, pois passaríamos por algumas cidades. A primeira pela qual passamos foi a cidade de Mântova, uma simpática cidade, que tem um palácio ducal, no qual não entramos. Nós almoçamos lá, eu experimentei um prato típico que era raviole com recheio de abóbora, só que a coisa era doce!! Era abóbora com açúcar e eu odiei! Acabei comendo na Mc Donalds. A Mãe e a Kinha tb comeram na Mc Donald´s, pois já estávamos cansadas de comer massa todo dia!

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Almoço em Mântova

Saindo de lá nós fomos para San Benedetto Pó, a cidade natal do meu bisavô, que foi criança para o Brasil. Foi por causa dele que eu consegui a cidadania italiana e foi bom conhecer de onde ele veio. É uma cidadezinha bem pacata, que me lembrou Nova Trento quando eu era pequena. Como na maioria das cidades italianas, na hora do almoço fecha tudo e só reabrem depois das 3:30 - 4 horas. O estilo de vida é realmente bem devagar, o exato contrário de Londres. Visitamos um Tridapalli que tem uma loja, ele vende frios, vinhos, essas coisas. Conversamos com ele, batemos fotos e ele nos deu um salame e um vinho de presente.

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San Benedetto Po


Saímos de lá já eram quase 5 horas e aí fomos pra Verona. Eu ADOREI verona. Achei uma cidade muito bonitinha, nem grande e nem pequena, e adoraria passar uns meses lá aprimorando meu italiano. Visitamos os pontos principais da cidade, incluindo a sacada da Julietta (que foi construída pra atrair turistas). Caminhando de volta pro carro passamos pela margem do rio que corta a cidade e a noite estava bem agradável, com um pòr-do-sol bem bonito.
O nosso hotel era bem bom, pena que só ficamos uma noite lá.

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Verona

Cinque Terre – Itália

No segundo dia nós fomos visitar o outro lado do litoral, em direção a Porto Fino. Fomos pelo litoral e vimos vistas lindíssimas! Paramos em Porto Fino, uma cidade simpática e demos uma volta pra conhecer. Almoçamos no caminho pra Cinque Terre.

A estrada pra chegar até a primeira delas, DSC02598 - Copy

Porto Fino

Monterosso, é tipo serra do rio do rastro em SC, cheia de curvas em morros bem altos. A diferença é que no meio dos morros, bem no alto, a gente via pequenos conglomerados de casas com uma igreja no meio. Eram pequenas vilas no meio da montanha.

A vila de Monterosso é a primeira das Cinque Terre, e é a maior também. Tem lojinhas e restaurantes, e uma pequena orla onde tomamos um sorvete. Pegamos um trem pra conhecer as próximas cidadezinhas, pois não dá pra ir de carro. Fomos até a última delas, a Rio Maggiore, que acho que foi a mais pitoresca que vimos!

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Rio Maggiore

A próxima foi Manarola, que eu achei a mais bonita. Por causa de tempo tivemos que pular Corniglia, que é a menos conhecida delas, e paramos em Vernazza, também muito bonita. 

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Manarola

Foi um dos lugares mais bonitos que eu vi na viagem, essas vilas de pescadores onde parece que o tempo parou, se não fossem os vários turistas, mas não chegou a tirar o encanto! Jantamos num restaurante em Monterosso, onde eu comi uma pizza bem gostosa.

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Novamente, chegamos no B&B já era bem tarde e fomos direto dormir.

Gênova – Itália e Monte Carlo - Mônaco

Saímos de Londres as 10 da manhã e chegamos em Gênova eram mais de uma da tarde. Pegamos o carro de aluguel no aeroporto e fomos pro hotel. Nós havíamos comprado um GPS em Londres pra podermos nos localizar e foi a melhor coisa que fizemos. Este GPS nos levou desde cantos remotos do país até o centro de grandes cidades. Nos hospedamos num B&B no centro histórico de Gênova. A casa era um palácio antigo, construído lá pelos 1400s. As instalações eram muito boas e espaçosas e a dona era muito simpática e gentil, nos deu dicas e explicações. Nós largamos as coisas e fomos explorar Gênova. A cidade é super antiga (lembro quando aprendi sobre Gênova e Veneza na escola), mas eu achei tudo muito sujo e muitas coisas são inclusive mal preservadas. Mas vimos coisas bonitas também, vimos a casa de Cristóvão Colombo, o navegador, vimos a universidade, igrejas, o porto etc. Jantamos num restaurante bom, mas muito caro. Eu comi ravioli. Foi a primeira refeição, dentre muitas, de massa nesta viagem a Itália.

No nosso primeiro dia inteiro na Itália o plano era ir pra San Remo e dirigir pela costa de volta a Gênova. Mas vimos que Monte Carlo, em Mônaco, não era muito mais longe e resolvemos ir até lá. Afinal, quando vamos estar por aquelas bandas de novo?
Foram 3 horas de viagem e fomos recebidos com uma vista maravilhosa de Mônaco, de cima de um morro. Era um lindo dia de sol e a vista do mar com aqueles barcos e iates era fantástica.

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Mônaco

Lá de cima do morro nós conseguíamos ouvir barulho de carros de corrida e ficamos pensando se seria por acaso o GP de Mônaco... A cidade estava lotada, tanto que não conseguimos entrar de carro na cidade e tivemos que estacionar em cima do morro e descer tudo a pé por escadas. Não deu outra, era o GP de Mônaco que estava acontecendo! Não se se foi sorte ou azar, mas que foi uma grande coincidência isso foi! O ruim foi que as ruas perto do porto estavam bloqueadas por causa da corrida e não conseguimos ir até lá. O bom foi que vimos de perto como fica a cidade quando tem fórmula 1. Vimos todo o glamour e os posers, as pessoas super bem vestidas e VIPs que foram assistir a corrida. A cidade é realmente pra ricos, super exclusiva e bem charmosa, tudo muito bonito e chique, pessoas bem vestidas, restaurantes bons etc.
O barulho que os carros de corrida fazem é ensurdecedor. Dá pra entender porque as pessoas usam o protetor de ouvidos, porque é tão alto que você não consegue ouvir a pessoa do seu lado falando. Um dia talvez eu até me empolgue em assistir uma corrida, mas teria que comprar ingresso com antecedência. No dia, os únicos ingressos sobrando eram pelo menos 300 euros!!!
Estava tudo tão lotado que nós almoçamos sanduíches que compramos num super mercado. Depois começamos a voltar pro carro. Foi uma longa e cansativa subida, isso que metade do caminho fizemos de elevador. Sim, em Mônaco existe elevador público pras pessoas subirem o morro, que ao contrário do Brasil não é lugar de favela, mas sim de casas bonitas com vista bonita pro mar. Na subida achamos uma brecha por entre os prédios e conseguimos ver parte da pista de corrida, com os carros passando numa velocidade incrível! Pela TV não dá pra ter idéia do quão rápido eles vão... Eu ADOREI Mônaco, e gostaria muito de voltar lá um dia, mas num dia sem corrida!
No caminho de volta passamos em San Remo, e tirando o cassino que tem lá (e eu nem entrei) não achei nada demais. Na verdade achei uma cidade super sem-graça, ainda mais depois de ter acabado de sair de Monte Carlo. Realmente não sei o que as pessoas vêem em San Remo. Paramos numa cidadezinha super charmosa chamada Finalborgo na volta pra Gênova. Era bem medieval com ruazinhas e pequenas trattorias. Jantamos lá, eu comi uma salada de atum muito gostosa, e os demais comeram comida italiana mesmo.
Chegamos em Gênova tarde, cansamos, mas felizes!

Visita da família

Em maio eu tive o prazer de receber minha família na minha casa para uma visita. Foi a primeira vez desde que saí do Brasil que pude hoespedá-los na minha casa (pelo menos alguns deles).DSC02547

No pub da esquina de casa

Minha mãe chegou no começo de maio e ficou uma semana explorando Londres. Depois vieram meu pai e uma das minhas irmãs e aí foi a vez deles de explorarem Londres. Meus pais já estiveram aqui antes, mas sempre tem muita coisa pra ver e pra fazer. Eu finalmente consegui levá-los no castelo de Windsor, que da outra vez não conseguimos entrar. Todos gostaram muito, e eu também, pois apesar de já ter estado em Windsor 3 vezes não havia entrado no castelo.

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Começo da visita ao castelo de Windsor

Almoçamos num pub lá e fomos na long walk, o parque na frente do castelo. Passamos o dia em Windsor e foi bem agradável, apesar do tempo estar ruim. Eles viram porque eu reclamo tanto do tempo. Estava bem frio quando eles vieram, a máxima em alguns dias era 12 graus. Tiveram inclusive que comprar alguma roupa de frio.

Nos posts seguintes vou contar a viagem maravilhosa que fizemos pela Itália.

Thursday 6 May 2010

Eleições na Inglaterra

Faz praticamente 1 mês que as eleições na Inglaterra dominam a imprensa inglesa. No horário nobre da televisão, quando antes eu assistia um programa de notícias normal, tudo o que passava era sobre eleições. Comentaristas, entendidos de política discutindo o quem tem chance de ganhar, o que acontecerá se partido A ou B ganhar etc etc. Eu realmente estou de saco cheio de eleições. Finalmente chegou o dia de votação: hoje, dia 06 de maio, foi o dia em que os cidaçãos ingleses foram às urnas decidir quem vai mandar no país pelos próximos anos. Não me perguntem como funciona o sistema político aqui porque eu não sei explicar e não tenho paciência de tentar.

Eu não gosto de política, não gosto de políticos, e meu interesse se resume a saber quem tem o mínimo de competência e caráter pra merecer o meu voto. Na maioria dos casos eu penso em desistir e não votar em ninguém, mas acabo me decidindo por alguém menos pior.

Resolvi votar nas eleições da Inglaterra pra ver como é. Na verdade o meu voto não conta pra eleição geral (a de primeiro ministro), mas conta para o candidato da área onde moro (no caso de cidadãos europeus isso). Eu votei no candidato do partido dos Liberal Democrats. Odeio os conservadores e não sou fã da esquerda, então tento votar em partidos de centro. Este partido é centro esquerda, uma combinação que acho interessante.

Ao contrário do Brasil, o dia de votação é dia de semana. Eleitores se registram e mais ou menos 3 semanas antes das eleições eles mandam pelo correio um cartão (um papel) com instruções de como proceder e onde é a zona de votação mais perto da sua casa. Isso mesmo, não existe título de eleitor aqui. É possível votar sem precisar guardar um papel inútil pelo resto da vida! Além disso, é possível votar pelo correio e até nomear alguém pra votar no seu lugar. A minha zona de votação é literalmente menos de 1 minuto da caminhada da minha casa, e num raio de 5 minutos da caminhada deve ter mais umas 5 pelo menos. Todas abrem das 7 da manhã até as 10 da noite, pra dar tempo pra todos votarem. O que me falaram é que se a votação fosse no fim de semana muita gente não ia querer sair de casa pra votar. Ao contrário do Brasil, o voto é um direito e não uma obrigação.

Acostumada com as eleições no Brasil, estava esperando a maior fila. Não teve nada disso. Foi tudo bem tranquilo, mas diferente. Pra começar eles não pedem nenhum tipo de identificação. EU apresentei o tal papel e pediram pra eu confirmar nome e endereço e me entregaram a cédula. Marquei meu voto (o voto é marcado a lapis!!!!! quase não acreditei!!), depositei na urna e saí. Tudo durou menos de 2 minutos. Segundo me falaram o resultado já sai amanhã.

Apesar de me parecer muito fraud prone, a facilidade pra votar é realmente um inventivo. Só pra se ter uma idéia, em novembro de 2009 eu entrei com pedido de transferência do meu título de eleitor aqui pra Londres (tive que esperar 2 horas pra ser atentida naquela merda de consulado brasileiro). Depois de 6 meses me chamaram no consulado pra recolher o título. Chegando lá, depois de convencer a mulher de que pra pegar título de eleitor o sistema que estava fora do ar não seria um empecilho, ao verificar meus dados o sobrenome da minha mãe estava com uma letra trocada. O resultado é que tive que entrar com outro requerimento e vou ter que esperar mais 6 meses. 1 ano pra transferir título de eleitor! COMO UM PAÍS PODE SER TÃO BUROCRÁTICO E INEFICIENTE??????

Já me arrependi de ter mandado transferir o título, devia ter deixado de lado e só me preocupado com isso quando fosse pra renovar o passaporte.

Anyway, essa foi a minha experiência.