Monday 29 August 2016

Sicília - Último dia

No nosso último dia inteiro na Sicília nós poderíamos ter visitado o Etna. Fizemos a pesquisa e eu falei pro Andre ir, pois ele adora essas coisas. Só que eu preferia ficar aproveitando o verão, pois lá no Etna as temperaturas são de inverno e precisa usar roupa quente (que eu não levei). Além disso eu não tenho interesse em ver mais um vulcão de perto. Não só já fui em outros (como o Rangitoto na NZ, e o Vesúvio em Napole), eu não quero tenho a menor vontade de ver lava, inclusive teria medo. Como esse é um vulção ativo eu falei que não ia. O André, por escolha dele, que fique bem claro, resolveu que ia aproveitar praia e piscina mais um dia comigo. Pra não ficar só no hotel de novo nós caminhamos até a Isola Bella, uma mini ilha que fica a 1km de distância do hotel. Nessa ilha tem uma casa que pertenceu aquela mesma mulher que fez o jardim, a tal de Florence. Deve ter sido o máximo ter aquela ilha pra ela pra ir pra longe de tudo e todos quando desse vontade. Fomos cedo, pois a mini-praia na frente da ilha iria encher logo. Pegamos um lugar no chão mesmo bem na frente do mar, que era cheio de coral, pedras e de [agua super límpida. Eu levei o meu sapato de praia pra poder caminhar na praia de pedrinhas e fui até a entrada da ilha ver de perto. Tinha ateh uma placa indicando preço de visitação, mas estava por algum motivo fechada. Nos contentamos em ficar na praia na frente da ilha admirando a vista. Quando foi perto do meio-dia resolvemos voltar pro hotel e ficamos na praia particular que tem lá. Era bem mais quieto e com menos pessoas, então foi bom pra tirar um cochilo e ler. Tomei uma caipiroska muito boa no bar da praia, e de vez em qdo ia dar um pulo na piscina e voltava pra praia. Só que depois de uma certa hora comecou a ventar muito e me mudei de vez pra área da piscina. Era mais tarde, e apesar do sol forte muita gente jah havia saído de lá, então consegui ficar no sol até o fim do dia, estocando vitamona D.
Pra janta resolvemos pegar o carro e ir até a vila de Castelmola, que fica a uma altitude muito alta! Acho que Castelmola fica 800m do nivel do mar. Eu tava até com vertigo no caminho até lá em cima, ainda mais naquelas estradinhas com curva e pouco espaço. Proibí o André de omar vinho na janta, ainda mais que na hor de ir embora já seria de noite. Uma vez lá em cima a vista era impressionante por causa da altura! Mas estava ventando bastante, e por isso sentamos no lado de dentro do restaurante La Taverna del Etna. A comida foi boa; o André em especial gostou bastante e comeu bastante. Além do pão da entrada eu pedi uma salada, que ele também comeu, depois comeu a comida dele, duas sobremesas, um espresso, e 2 copinhos de licor (que eu preferia que ele não tivesse tomado). Pra ele baixar a comida, uma ve que terminamos a janta subimos mais ainda (desta vez a pé), até chegar no castelo de Castelmola, que na real são ruínas. A vista lá de cima durante o dia deve ser linda, mas a essa hora estava noite já, então ficamos vendo as estrelas e o André me falando das constelações, todo empolgado. Parecia aquelas coisas de filme do menino tentando impressionar a menina com seu conhecimento em astronomia hehehe
Uma vez no hotel o jeito foi arrumar a mala pra retornar pra Londres no dia seguinte. Saímos do hotel às 9, chegamos em Catania as 10:30 por causa do trânsito. Demoramos um tempão até conseguir devolver o carro por causa (mais uma vez) da desorganização e incompetencia da Hertz de Catania (inclusive mandei email contando da péssima experiência que tivemos lá (acho que a pior que jah tive alugando um carro), e logo embarcamos pra Berlin, pois tivemos que fazer uma parada de menos de uma hora lá por não ter voo direto pra Londres. Pelo menos lá pudermos usar o lounge. Foi até engraçado, como nao tinhamos muito tempo nós saímos correndo do avião pro lounge, comemos sanduíche, tomamos vinho, usamos a internet e cerca de 30min depois saímos pra pegar nosso vôo.
Foi bom chegar em Londres com sol e 26 graus. Fez a volta das férias não parecer tão ruim.

Vídeo de Taormina: https://youtu.be/uJmX3cQWlAI

Isola Bella
Eu nas águas claras de Isola Bella
André e eu em Castelmola

Sunday 28 August 2016

Sicília - dia de descanso na praia e piscina

Nosso hotel chamava-se Atahotel Capotaormina, e fica localizado bem na ponta da cidade de Taormina, no lado debaixo. É um hotel mais antigo, acho que do começo anos 70, então a decoração é daquela década, e algumas coisas até precisariam ser renovadas, como os carpetes nos corredores. Entretanto isso não nos incomodou em nada, pois a estadia foi excelente. O café da manhã tinha bastante opções de comida, frutas frescas, bolo, croissant, o servico foi de primeira, o quarto era grande, tinha inclusive closet, a cama era firme como a gente gosta, e o melhor de tudo, tem uma praia particular e uma piscina com vista linda pro vulcão Etna.
O café da manha é servido num terraço com vista pro Etna, então já começamos o dia com vista pro mar e pro Etna. Conseguiamos até ver a fumacinha constante saindo lá da cratera. O Andre queria ter visto lava e uma erupção, mas eu sou grata que isso não aconteceu. Fiquei até meio receosa, pois uns 2 dias antes da viagem deu um baira terremoto na Itália, morreram várias pessoas, e terremotos às vezes causam erupções.
O plano pro dia era ficar no hotel aproveitando a área de lazer. Acordamos super cedo pra pegar lugar na piscina, pois enche logo. Eram 8 da manhá e eu já estava de café tomado e colocando minha toalha numa cadeira bem na frente da piscina, onde passei o dia olhando pro mar, pro Etna (e melhor vista é de manhá, pois à tarde as nuvens encobrem o topo dele), pro horizonte, pegando sol, mergulhando na piscina de água salgada bem na minha frente, lendo meu livro, enfim... aproveitando as férias bem da maneira que eu gosto. Inclusive a piscina fica bem no meio de umas rochas, e no video vai dar pra ver melhor, tem cadeiras pra pegar sol até mais em cima do morro, que tem vista pra baía do outro lado. A paisagem era realmente linda.
A única coisa que incomodou foi uma família que ficou do nosso lado depois do meio-dia. Sabe aquelas pessoas indesejáveis de se ter por perto? Eram eles: barulhentos, a mulher ficava tossindo sem cobrir a boca, fumando bem do meu lado, e no pouco tempo que ficaram ali (graças saíram pra nadar logo) eu achava que não ia conseguir aproveitar as férias. As pessoas têm que entender que a liberdade termina onde comeca a dos demais, então não escute musica alta, pergunte se as pessoas ao redor se importam se voce fumar, e caso a resposta seja afirmativa, não fume, perceba se seus filhos estão sendo inconvenientes e coloque limites neles ou os leve pra longe se estiverem incomodando muito, enfim, saiba se comportar em sociedade!
Do lado da piscina havia uma escada que dava direto no mar, e dali dava pra nadar até uma plataforma presa no fundo. Nadamos até lá e ficamos pegando sol um tempão. Conseguíamos ver os peixinhos nadando por ali e eu até sem querer pulei no meio deles uma hora, mas acho q nenhum se machucou, são muito rápidos pra nadar embora.
Depois de um dia relaxando, mais tarde, pegamos o transfer do hotel até a cidade de Taormina. Até agora me admiro ao lembrar de como o motorista daquele ônibus consegue subir por aquelas ruas estreitas e cheias de curvas!
Jantamos num restaurante perto da Porta Messina, chamado Tiramisu. A comida foi a que eu mais gostei na viagem inteira, e demos sorte de chegar relativamente cedo e conseguir mesa sem reserva. O atendimento não foi tão bom quando o restaurante de Ragusa, entretanto o prato de massa estava delicioso. Comi tudo e raspei o prato com pão, o que não acontece com freqüência. O Andre comeu tiramisu de sobremesa, que ele adora, e falou que foi o segundo melhor que ele já comeu, o melhor sendo o de um restaurante no norte da Itália. Depois da janta ficamos andando pela cidade de Taormina, que de noite fica bem vibrante, cheia de gente fazendo a "passeggiata". O André ainda tomou mais um copo de vinho num bar antes de pegarmos o transfer de volta pro hotel, mas eu me contentei em comer um pedaco de torrone italiano. hmmmmmmm

Café da manhã com vista pro mar e pro Etna
Eu na piscina do hotel
Vista pro outro lado da baía, da área da piscina


Saturday 27 August 2016

Sicília - Taormina

Eu havia planejado visitar o parque arqueológico de Siracusa, que é uma das atrações da cidade e ficava exatamente na frente do nosso hotel. Inclusive o maior anfiteatro da Sicília fica lá. Soh que resolvemos não fazer isso e ir direto pra Taormina, pois lá tb tem um anfiteatro. Não queriamos dar uma de Jinny (uma amiga minha que quando viaja precisa ver absolutamente TUDO o que tem na lista de coisas pra fazer, ela não descansa em nenhuma viagem).
A viagem até Taormina foi curta, pouco mais de uma hora, e infelizmente não deu pra fazer check-in no hotel quando chegamos, mas acho que foi melhor assim, pois resolvemos ir logo pra Taormina, que fica em cima de um morro e tem vistas espetaculares pro mar. Deixamos o carro num estacionamento grande que tem perto da Porta Catania e fomos seguindo devagar pela rua principal da cidade até o outro lado, onde tem a Porta Messina. As duas portas são a entrada pra parte antiga da cidade.
Almocei uma salada e um arancini num restaurante na piazza do Duomo (o arancini não era tão bom quanto o de Noto, e custou 4 vezes mais! Em Noto custou 2 euros e lá 8! Taormina é uma cidade super turística e por isso os preços são exorbitantes comparados com o resto da Sicília, mas nada demais comparado a Londres). De lá cruzamos a cidade até chegar no Teatro Grego (o tal anfiteatro famoso). Preciso dizer que fiquei meio decepcionada, pois não é muito grande, não é muito impressionante, e apesar da vista de lá ser muito bonita, estava cheio de tendas e equipamentos pra um show, o que não deu aquela ideia de ser antigo e preservado daquela forma. De repente deveria ter dado uma de Jinny e visto o de Siracusa...
Depois visitamos o jardim público da cidade, um espaço bem legal pra descansar e pegar uma sombra. O jardim tem bastante árvores, plantas e umas construções meio diferentes. Foi feito por uma inglesa que se mudou pra Taormina e por lá ficou. Dizem que ela foi expulsa daqui da Inglaterra porque teve um caso com o futuro rei. Ela era uma mulher muito rica, dona de muitas terras na Sicília. Como ela não precisava ralar de um dia pro outro como o resto dos mortais, ficava gastando dinheiro desenhando jardim e casinhas estranhas no jardim pros pássaros dela, tomando chá das 5, essas coisas que rico de verdade faz.
Descansamos num banco na sombra de uma árvore pos uns 10 minutos e resolvemos subir o morro que vai dar no Castelo Saraceno, atrás da cidade. Foram 20 minutos de subida em degraus que não eram difíceis se comparados com a subida do morro que fizemos em Kotor (Montenegro) no ano passado. Lá em cima paramos na igrejinha Madonna della Rocca, que eu achei espetacular. Ela não tem nada demais por fora, é uma capela, mas a achei muito charmosa por dentro, com teto de pedra e pinturas na parede, uma estátua de Maria com menino Jesus no colo. Achei uma igrejinha feminina, acho que por isso que gostei tando. Além disso, estava sendo enfeitada pra um casamento, então tinha bastante flores. Inclusive fiz uma brincadeira sobre essa igreja no video hehehe
A vista de lá de cima era linda, e com o sol batendo no mar não dava vontade de sair dali. Estava mais um dia bastante quente e no caminho foi bom que tinha árvores pra não deixar que ficasse muito calor na subida ou descida. De janta passamos numa salumeria e compramos um sanduíche feito na hora com queijo e affettatti  a nossa escolha (aquelas carnes frias: salame, presunto, essas coisas), que levamos pro hotel.
O nosso quarto tinha uma sacadinha pro mar, com uma mesa e duas cadeiras (tipo a que eu queria ter comprado na costa amalfitana, se eu tivesse casa e sacada/jardim pra colocar). Jantamos o sanduiche delicioso com um pouco de vinho, admirando a vista. Foi uma excelente maneira de terminar o dia.

Cidade de Taormina vista da subida do Monte Tauro
André na subida do monte
Igrejinha de Santa Madonna Della Rocca
Vinho na sacada do quarto, pra teriminar o dia

Friday 26 August 2016

Sicília - Praia, Noto e Ragusa Ibla

No dia seguinte acordamos cedo pra ir à praia. Eu havia pesquisado algumas praias por ali e vi que a praia de Fontane Bianche era bem bonita e de fácil acesso, então resolvemos ir nessa. Estacionamos o carro num estacionamento pago, o primeiro da praia, que custou 8 euros. Paguei com uma nota de 20 euros e de troco recebi 3 euros. Eu havia lido sobre essa "técnica" que alguns sicilianos usam pra tentar enganar as pessoas, pois tem gente que vai embora sem pegar o resto do dinheiro devido. É claro que reclamei e o cara se fez todo arrependido, pedindo desculpa e fingindo que foi sem querer. Sei...
Entramos numa das praias particulares ali chamada Sayonara. Como na maior parte das praias do Mediterrâneo, infelizmente a maior parte dessa praia era particular e precisa-se pagarpra usar. O preço inclui cadeira e guarda-sol, tem banheiro, chuveiro, restaurante e tudo o mais, entretando não é tão legal quando pode ficar na praia livre.
Eu resolvi caminhar pela praia (essa praia era de areia) e fui até o lado oposto de onde estávamos, que descobri ser a parte "livre" da praia, onde qualquer um pode ir sem precisar pagar. Lá estava bem mais agrádavel. Não havia mais espaço na areia, pois o espaco era bem pequeno e estava todo ocupado, entretando haviam bem menos pessoas, o mar estava mais limpo e havia menos vendo e menos ondas. Realmente escolhemos o lado errado da praia pra ficar... Eu entrei na água lá e fiquei um tempão nadando na água cristalina, que estava ótima.
Depois voltei pra onde estávamos instalados e fiquei lendo um livro, só que ter muitas pessoas ao redor é um saco, pois sempre tem gente que vai incomodar. Tinha um cara fumando do meu lado, e atrás da gente tinha 2 familias com criancas pequenas, que ficavam brigando por causa dos brinquedos que uma queria brincar e a outra não queria deixar, aí uma delas nao parava de chorar. Criança chorando é um saco, detesto! Foi bom conhecer a praia, mas pra descansar definitivamente não é o melhor lugar.
A uma da tarde, tomei uma chuveirada rápida e de lá fomos ateh a cidade de Noto. A atraçao consiste em uma rua principal, onde existem prédios históricos e até de certa forma imponentes. Subimos até a torre de um campanile e de lá a vista praquela rua principal era bem bonita. Meu almoço (às 5 da tarde), foi um arancini, que é igual a uma coxinha por fora, mas por dentro tem arroz e algum recheio: carne, queijo, espinafre são alguns sabores.


Praia de Fontane Bianche
Cidadezinha de Noto
No Campanile de Noto
Eu com a linda cidade de Ragusa Ibla ao fundo

Não ficamos muito tempo nessa cidade, logo fomos até a vila de Ragusa Ibla, que foi a minha preferida na viagem inteira. É uma daquelas cidadezinhas super antigas com ruelas estreitas e casas bem charmosas, onde cada canto tem uma surpresa. Subimos até um lugar mais elevado, de onde se tem vista pra cidade toda de Ragusa Ibla e ficamos batendo fotos e admirando a paisagem.
Depois caminhamos pela cidadezinha inteira, passando por igrejinhas, capelas e piazzas, e fomos até o outro lado de Ragusa Ibla, onde tem um jardim. A essa hora comecou a escurecer e jantamos num restaurante delicioso chamado Trattoria da Nino, onde tivemos atendimento personalisado. O couvert teve um pão italiano quentinho, que comemos com azeite, orégano organico e sal. Eu nao sou fã de oregano e tive que me obrigar a parar de comer senão não ia sobrar lugar pro prato principal.
Eu pedi uma massa com frutos do mar novamente, que estava deliciosa. Só um pouco salgada pro meu gosto, mas pra maioria das pessoas ia estar perfeita assim, pois eu estou acostumada a comer com bem pouco sal.
Acabamos a janta já era noite, e na caminhada até o carro parecia que estávamos num filme, caminhando pelas ruazinhas desertas, tudo silencioso e misterioso.

Vídeo dos primeiros dias: https://www.youtube.com/watch?v=i_MJZLSQ7rk

Comida deliciosa no Retauranta da Nino, em Ragusa Ibla

Thursday 25 August 2016

Sicília - Chegada em Siracusa

Depois do que pareceu uma eternidade, finalmente tiramos uns dias de férias pra uma viagem.
Este verão foi meio tumultuado: bastante visitas do Brasil em Londres (é bom ter isita, mas atenção dispendida é tempo), o André viajando bastante (sobrou todas as coisas da casa pra eu fazer sozinha: roupa, limpeza, comida), eventos sociais (casamento, aniversário, festa da empresa), o trabalho estava extremamente demanding (com prazos muito apertados), e além disso eu não abro mão de fazer academia. O resultado foi que eu estava exausta logo antes das férias começarem. Tive inclusive que cancelar alguns eventos, senão nao conseguiria dar conta de tudo.
Saímos de Londres num vôo super cedo, antes das 7 da manhã, com fizemos escala de Munique. No aeroporto de Munique nós comemos Leberkäse e aquela maionese de batata com pepino que eu adoro. De sobremesa um delicioso Apfelstrudel.
De lá voamos até Catania, cidade na costa leste da Sicília. Eu havia pedido dicas de lugares pra visitar pra um cara que eu conheço do trabalho; ele é da Sicilia. Eu não queria só visitar lugares super turísticos. Resolvi seguir algumas dicas dele e fiz um roteiro que nem passou por Palermo, que é o que a maioria das pessoas que visita a Sicília por pouto tempo faz. Cidade grande eu vejo em Londres, queria era algo mais calminho.
Chegando em Catania nós alugamos um carro e dirigimos ateh a cidade de Siracusa, no sudeste de Sicília.
***
Antes de continuar o relato da viagem eu preciso agora fazer uma pausa pra falar que assim que se coloca o pé na Itália percebe-se que é muito similar ao Brasil, em tudo: o povo é mais alegre, a comida é boa, o sol brilha, mas existe ineficiência e descaso em tudo! As placas no aeroporto indicando aluguel de carro te levam ao lugar errado, te mandam pra fora do terminal enquanto que os balcões de aluguel de carro são dentro. Além disso, ficamos 40 minutos na fila pra alugar o carro esperando chamarem a nossa senha, até que me enchi o saco e fui lá tirar satisfação, pois em 30 minutos haviam chamado 1 só numero, apesar de haverem 3 pessoas atendendo. Sabem qual foi a resposta que me deram? "Não estamos atendendo por numero, é so ficar aqui esperando e te atenderemos". Descaso total, falta de respeito, falta de vontade de melhorar! Às vezes é bom ser mais esquentadinha, porque se for depender da calma do André estaríamos até agora lá esperando pra alugar o carro. (Calma tem suas vantagens, mas nao nesse caso).
***
Agora voltando à viagem. Em Siracusa largamos nossas coisas no hotel e fomos até a parte antiga da cidade de Siracusa, que se chama Ortigia. É uma ilha conectada a cidade de Siracusa por uma ponte pequena. Eu estava com fome e havia pesquisado uma sanduicheria que segundo os reviews no tripadvisor tem sanduíche fresco delicioso, mas que infelizmente estava fechando assim que chegamos.
Caminhamos até o Duomo, que fica numa piazza cheia de cafés e restaurantes, e depois de uma rápida visita e fotos continuamos a caminhar, desta vez chegando até a parte sul da ilha, com vista pro mar. Lá sentamos num restaurante, e apesar de ainda serem 5:30 da tarde jantamos. Eu comi uma massa com frutos do mar e o André comeu peixe-espada. É muito bom comer peixe e frutos do mar frescos, pois assim sente-se bem o gosto. Como já relatei em outros posts, aqui em Londres não se encontra nada fresco no super mercado (ou mesmo na maioria dos mercados) e por isso peixe não tem gosto de nada.
Demos a volta na ilha de Ortigia (inclusive passamos por uma rua chamada Via Graziella hehehe) e logo voltamos pro hotel. A cidade não foi dos lugares que mais me impessionou, devo dizer. Se estiverem planejando visitar a Sicilia com pouco tempo eu nao recomendo passar ali.

Almoço típico da Bavária no aeroporto de Munique
André na Piazza del Duomo
Eu na frente do Duomo
André saboreando um vinho na janta
Cidade de Ortigia, em Siracusa