No sábado acordamos cedo para aproveitarmos o dia. O café da manhã no hotel era muito gostoso, com um bufet bem servido e com um menu de café da manhã inglês cozido na hora muito gostoso. A sala de café da manhã, assim como nosso quarto, tinha uma vista fabulosa para o castelo de Edinburgo.
Começamos a visita subindo o The Mound, até chegar ao castelo de Edinburgo. Este castelo é um castelo medieval, e eu não sou fã de castelos medievais, e já vi tantos castelos que eu decidi não entrar. Os demais também não se empolgaram em ver o castelo por dentro.
Passamos então pelo museu do Whisky pra ver como era, mas não chegamos a visitar o museu por dentro. Só passamos na loja do museu onde comprei um presente de natal pra alguém da minha família.
Dali fomos descendo a Royal Mile, que é a rua principal da parte antiga da cidade de Edinburgo. Passamos pela Catedral de St. Giles, que tem o estilo típico das catedrais aqui do Reino Unido.
Num dos becos que passamos entramos pra ver a vista e foi quando percebi que a paisagem de Edinburgo é a paisagem que eu sempre tive como referência pro Reino Unido, e que por isso estava gostando muito da cidade. Aquela área da cidade é cheia de lojas de cashmere, onde eu acabei comprando uma blusa de cashmere por metade do preço numa promoção. Com o frio que dá aqui tem mais é que ter roupa quentinha mesmo!
Aparentemente fudge (tipo doce de leite) é bem comum aqui e numa das muitas lojinhas que vimos pelo caminho estavam fazendo fudge na hora e ficamos vendo como se faz.
The Mound
Castelo de Edinburgo
Dentro da loja no museu do Whisky
Catedral de St. Giles
Caminhando pela cidade de Edinburgo
Homem fazendo fudge
Continuamos a descer a Royal Mile e passamos pelo prédio do parlamento escocês, que é um prédio bem moderno que me lembrou os prédios da Nova Zelândia. Não sou fã de arquitetura moderna, mas achei interessante e por isso a foto abaixo.
Visitamos então o palácio de Hollyrood, residência da rainha quando em Edinburgo. A família real sempre vai pra Escócia no verão pois eles não gostam do “calor” da Inglaterra. O palário lembra o de Windsor, mas a visita valeu a pena por ter visto onde a rainha Mary dos escoceses morou. Eu havia visto um documentário sobre a vida desta rainha há um tempo atrás, e o meu guia na sexta-feira também deu detalhes da história dela, então estava tudo fresquinho na minha memória e adorei ter visto os aposentos dela e lugares onde aconteceram fatos importantes da história dela.
Dali fomos até o Scotts Momument, um monumento bem alto na frente da estação de trem principal, o qual subimos pra ver a vista. A subida não é em si difícil se não fosse tão claustrofóbica. No fim a escada é super estreita e difícil de passar. Lá em cima é tudo aberto e estava super frio com bastante vento, mas a vista era bonita.
Uma vez lá embaixo a Jinny e o Raymond foram às compras e eu fui fazer uma tatuagem. Sim, é isso mesmo. Quando eu tinha 18 anos eu estava nos Estados Unidos fazendo intercâmbio e fiz uma tatuagem, a qual eu ainda gosto muito. Isso já faz mais de 10 anos. Quando estava em Berlin me veio inspiração pra uma outra tatuagem, que representa algo pra mim, mas resolvi esperar até voltar pra Londres pra fazer. É bem pequeninha e tem significado só pra mim, o que a faz muito especial. Muita gente tem preconceito contra tatuagem, o que eu acho ridículo. Cada um sabe o que faz consigo mesmo. A gente não escolhe a aparêcia que tem, às vezes não gosta de algo no corpo e faz cirurgia plástica (isso eu nunca fiz, e é engraçado que com isso não tem tanto preconceito), mas uma tatuagem a gente escolhe o que quer e dá a aparência que quer. O lugar foi recomendado por um amigo e eu gostei bastante do resultado.
Parlamento Escocês
Palácio de Holyrood
Abadia no Palário de Holyrood
Scott’s Monument
Castelo de Edinburgo visto de Scotts Monument
Estátua do Sherlock Holmes
Fui pro hotel descansar e mais tarde a Jinny e o Raymond chegaram e fomos num bar no centro, recomendado pelo meu guia, onde havia um grupo tocando música folclórica escocesa. Eram várias pessoas de idade tocando e não era tão animado quanto eu gostaria, mas foi legal. Tomei um pouco de whisky (desde o casamento da minha irmã que eu não tomava, mas desta vez o fiz com responsabilidade), pois a escócia é famosa por seu whisky. Descobri que não gosto mais de whisky.
Dali fomos jantar num restaurante na redondeza, que acabou sendo uma comida deliciosa. A comida na Escócia é milhares de vezes melhor do que a comida na Inglaterra, sem sombra de dúvida! Gostei de todas as minhas refeições lá.
Ao sair do restaurante estava MUITO frio, e vimos a temperatura marcar –1 grau. Hora de voltar pro hotel pra se aquecer e dormir.
No domingo após mais um café da manhã cheio de energia e calorias eu fui visitar a escultura do Sherlock Holmes, que fica na frente da casa onde nasceu Sir Arthur Conan Doyle, o autor que escreveu as histórias do detetive. Desde o começo da minha adolescência eu lia as histórias deste detetive e o meu sonho era ser detetive quando crescer. Acho que foi daí que eu sempre tive curiosidade de conhecer a Inglaterra e a Escócia. Eu gosto do estilo dos prédios, das roupas xadrez de lã, da esperiência de visitar lugares históricos e antigos, e acho que por isso gostei tanto da Escócia.
Li que o Conan Doyle escreveu as histórias do Sherlock em Edinburgo e por isso em cada canto eu identificava os lugares com as histórias que eu lembro ter lido. Ele colocou o cerário como Londres nas histórias pra vender mais livros, o que foi uma boa idéia.
Adorei ter conhecido a Escócia e já quero planejar voltar pra conhecer a Scottish Highlands!
A viagem de volta a Londres foi tranquila e cheguei a tempo de fazer compras pra semana que estava pra começar.
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