Este verão foi meio tumultuado: bastante visitas do Brasil em Londres (é bom ter isita, mas atenção dispendida é tempo), o André viajando bastante (sobrou todas as coisas da casa pra eu fazer sozinha: roupa, limpeza, comida), eventos sociais (casamento, aniversário, festa da empresa), o trabalho estava extremamente demanding (com prazos muito apertados), e além disso eu não abro mão de fazer academia. O resultado foi que eu estava exausta logo antes das férias começarem. Tive inclusive que cancelar alguns eventos, senão nao conseguiria dar conta de tudo.
Saímos de Londres num vôo super cedo, antes das 7 da manhã, com fizemos escala de Munique. No aeroporto de Munique nós comemos Leberkäse e aquela maionese de batata com pepino que eu adoro. De sobremesa um delicioso Apfelstrudel.
De lá voamos até Catania, cidade na costa leste da Sicília. Eu havia pedido dicas de lugares pra visitar pra um cara que eu conheço do trabalho; ele é da Sicilia. Eu não queria só visitar lugares super turísticos. Resolvi seguir algumas dicas dele e fiz um roteiro que nem passou por Palermo, que é o que a maioria das pessoas que visita a Sicília por pouto tempo faz. Cidade grande eu vejo em Londres, queria era algo mais calminho.
Chegando em Catania nós alugamos um carro e dirigimos ateh a cidade de Siracusa, no sudeste de Sicília.
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Antes de continuar o relato da viagem eu preciso agora fazer uma pausa pra falar que assim que se coloca o pé na Itália percebe-se que é muito similar ao Brasil, em tudo: o povo é mais alegre, a comida é boa, o sol brilha, mas existe ineficiência e descaso em tudo! As placas no aeroporto indicando aluguel de carro te levam ao lugar errado, te mandam pra fora do terminal enquanto que os balcões de aluguel de carro são dentro. Além disso, ficamos 40 minutos na fila pra alugar o carro esperando chamarem a nossa senha, até que me enchi o saco e fui lá tirar satisfação, pois em 30 minutos haviam chamado 1 só numero, apesar de haverem 3 pessoas atendendo. Sabem qual foi a resposta que me deram? "Não estamos atendendo por numero, é so ficar aqui esperando e te atenderemos". Descaso total, falta de respeito, falta de vontade de melhorar! Às vezes é bom ser mais esquentadinha, porque se for depender da calma do André estaríamos até agora lá esperando pra alugar o carro. (Calma tem suas vantagens, mas nao nesse caso).
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Agora voltando à viagem. Em Siracusa largamos nossas coisas no hotel e fomos até a parte antiga da cidade de Siracusa, que se chama Ortigia. É uma ilha conectada a cidade de Siracusa por uma ponte pequena. Eu estava com fome e havia pesquisado uma sanduicheria que segundo os reviews no tripadvisor tem sanduíche fresco delicioso, mas que infelizmente estava fechando assim que chegamos.
Caminhamos até o Duomo, que fica numa piazza cheia de cafés e restaurantes, e depois de uma rápida visita e fotos continuamos a caminhar, desta vez chegando até a parte sul da ilha, com vista pro mar. Lá sentamos num restaurante, e apesar de ainda serem 5:30 da tarde jantamos. Eu comi uma massa com frutos do mar e o André comeu peixe-espada. É muito bom comer peixe e frutos do mar frescos, pois assim sente-se bem o gosto. Como já relatei em outros posts, aqui em Londres não se encontra nada fresco no super mercado (ou mesmo na maioria dos mercados) e por isso peixe não tem gosto de nada.
Demos a volta na ilha de Ortigia (inclusive passamos por uma rua chamada Via Graziella hehehe) e logo voltamos pro hotel. A cidade não foi dos lugares que mais me impessionou, devo dizer. Se estiverem planejando visitar a Sicilia com pouco tempo eu nao recomendo passar ali.
Almoço típico da Bavária no aeroporto de Munique
André na Piazza del Duomo
Eu na frente do Duomo
André saboreando um vinho na janta
Cidade de Ortigia, em Siracusa
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