Sunday, 24 June 2012

Berlin–Dia 3

Neste dia nós decidimos visitar uma igreja bem antiga (Gedächtniskirche) que foi bastante afetada na guerra e está ainda em ruínas. Fica na direção do jardim zoológico. Chegando lá vimos no mapa onde seria a localização dela, mas nada de vermos a tal igreja, só tinha prédio ali. Procuramos em vários mapas e não tinha como ela ter sumido! Depois de um tempo o André reparou que estão renovando a igreja, mas ao invés de colocar por fora o desenho dela como se faz nas obras de ruínas aqui da Europa, colocaram ela dentro do que parecia um prédio comercial branco! Ou seja, não vimos nada!!
Depois caminhamos até o momumento Siegessäule, ou coluna da Vitória, que foi erguida depois de alguma guerra da Prússia parece. Como foi uma caminhada longa eu fiquei sentada num banco ali na frente e os demais resolveram subir nesse monumento pra ver a vista, só que desistiram quando descobriram que era pago. Tudo que é atração é pago, incrível…

Depois disso pegamos o ônibus 100, que é um ônibus que passa por todas as atrações turísticas, e trocamos pro ônibus 200, que também passa por atrações turísticas (mas são ônibus de linha normal, não de empresas de turismo) e descemos em Potsdamer Platz, que tem uns prédios modernos, mas nada demais além disso. Procuramos um lugar pra comer mas não achamos nada que nos agradasse, então pegamos o metrô até Prenzlauer Berg e almoçamos num restaurante italiano que tinha por lá.

Fomos então até o mercado de pulgas que tinha ali perto e tinha barraquinha vendendo de tudo: móveis, roupas novas, roupas usadas, sapato velho, coisas pra casa, jóias, me lembrou algumas feirinhas que aconteciam na UFSC de vez em quando. Tinha música e comida, foi interessante. Este mercado de pulgas acontece todo domingo no Mauerpark.

Mercado de pulgas em Berlin

Não longe dali fica um museu a céu aberto sobre o muro de Berlin. Este museu se extende por algumas quadrasna Bernauer strasse e conta a história do muro de Berlin, mas de uma forma muito completa e interessante. Tem vídeos da construção, de que como no começo era só alguns tijolos e arame farpado, e depois foi progredindo pra um muro mais alto, aí colocaram umas coisas atrás do muro pra impedir que as pessoas tentassem quebrar o muro com um carro, e no fim das contas acabou sendo 2 muros separados por alguns metros, e nesse espaço tinha arame farpado, cachorros, e torres de controle, tudo pra impedir que as pessoas fugissem do lado comunista! Se comunismo fosse bom as pessoas não iam querer fugir!
Tem entrevistas com oficiais e pessoas que contam como era controlada a vida das pessoas que moravam perto do muro, porque de uma hora pra outra o que aconteceu é que elas não podiam mais ir e vir pra certa parte da cidade, tinham que ter certos documentos provando que moravam ali perto do muro, senão não podia chegar perto.
Parte do museu é uma construção meio nova, que é onde ficava uma igreja que foi destruída pelos comunistas, que ficava exatamente no muro, e ali tem uma exposição de fotos da como o muro afetou a vida de crianças que moravam ali perto, que elas não entendiam pra que servia o muro, e acabou que pra elas era um playground, e tinha foto de crianças se pendurando na construção do muro e correndo por ali, pra elas era algo normal, parte do dia-a-dia delas.
onde a Bernauer strasse se encontra com a Ackerstrasse tem fotos dos prédios que ficavam exatamente no muro, e conta como as pessoas usavam as janelas pra pular pro lado ocidental, e que aí forçaram as janelas a serem lacradas, mas que não adiantou, e no fim mandaram demolir os prédios.
Logo ali do lado deixaram parte do muro em pé, junto com uma torre de observação e do outro lado da rua dá pra subir numa espécie de torre e ver como era de cima.
Foi realmente incrivelmente instrutivo e aprendi muito com esse museu, recomendo pra quem se interessar em aprender o que e por que as coisas aconteceram daquele jeito.

Como era o muro de Berlin

Depois as meninas resolveram visitar uma loja de chocolates e eu e o André fomos encontrar nossa amiga da faculdade e Friedrich strasse. Enquanto a esperávamos eu fui num museu, também de graça, que conta a vida das pessoas na DDR e o que eu mais achei interessante foi um mini cinema ali dentro, que mostra certos eventos que aconteceram e como foram relatados nas notícias da Alemanha Ocidental e nas notícias da Alemanha Oriental, como cada um puxava pro seu lado a versão das notícias, como se o outro lado fosse “do mal”. Mostrou que chegou uma época os comunistas deixaram que cidadãos da Alemanha Ocidental pudessem entrar para visitar parentes, pois imagina que com a construção do muro muitas famílias foram separadas, já pensou não poder mais visitar os pais porque algum louco mandou construir um muro?

Fomos num restaurante ali na beira do rio tomar uma taça de vinho e esperar as demais e o tempo fechou, começou a chover. FIcamos de papo por um tempo e aí voltamos pra Prenzlauer berg pra achar um lugar pra comer e ver o jogo da Itália contra a Inglaterra. Como o tempo tava ruim não tinha o charme da noite anterior, com as pessoas sentadas na rua e tal, no fim fomos num restaurante grego e vimos o jogo dali, que foi por sinal um jogo chato decidido nos pênaltis com vitória da Itália.

Eu adorei Berlin, está na lista de cidade que eu gostaria de voltar um dia, é muito rica em cultura e história, oferece bastante opções de lazer e é também uma cidade bonita.

Saturday, 23 June 2012

Berlin – Dia 2

No segundo dia nós visitamos um lugar chamado Potsdam, que fica 40min de trem a partir do centro de Berlin. A minha irmã queria ir lá porque haviam falado pra ela que é muito bonito e que tem vários palácios e parques. Eu pra ser sincera não estava muito empolgada pra ir, mas fui. A nossa amiga também falou que queria conhecer, então fomos num grupo de 7 pessoas. No fim de semana é possível comprar um passe de transporte para viajar até 5 pessoas, então sai super barato, saiu 3 euros por pessoa no nosso grupo.
Chegando lá pegamos um ônibus que passa por vários palácios. Parece que o mais bonito é o tal de Sanssouci, que foi o que visitamos. Ele tem um parque bem grande e bonito atrás, e este parque se extende por vários outros palacetes. É possível entrar nesse palácio, mas é ridiculamente caro pelo que ele oferece. Custou 12 euros por pessoa e realmente não é grandes coisa. Como eu já vi palácios lindíssimos por tudo quanto é lugar achei realmente muito fraco, mas pra quem nunca viu um palácio por dentro aí até vai ser uma experiência interessante.

Palácio de Sansouici


Almoçamos num restaurante muito gostoso no centrinho de Potsdam que tinha comida boa e barata. Pedi uma salada com porção grande e foi 6 euros, e o André comeu um prato muito gostoso de biffe roullet com nhoque de batata, estava muito bom!
Voltamos pra Berlin e fomos para a Warschau strasse, que tem parte do muro de Berlin que foi decorada por artistas do mundo inteiro com murais bem interessantes. Tem um lugar ali também que carimba o passaporte das pessoas com um carimbo da extinta Alemanha oriental por uma pequena taxa.

Parte do muro de Berlin


Depois dali voltamos pra Alexander platz e jantamos num restaurante ali, o tempo havia fechado e estava frio por causa do vento.
Voltamos pro hotel e mais tarde o tempo ficou agradável de novo e eu e o André saímos pra passear por Prenzlauer Berg, a área da cidade onde nosso hotel ficava. É uma área muito legal, adorei!!! Tem vários restaurantes e cafés e estava passando jogo da uefa e todo mundo nas mesinhas nas ruas vendo o jogo e se divertindo. Os prédios são bonitos e as ruas arborizadas, muito legal mesmo aquela área.

Pessoas assistindo jogo da UEFA em Prenzlauer Berg

Friday, 22 June 2012

Berlin – Dia 1

Berlin é uma das principais capitais européias e não sei porque demorei tanto pra conhecer. Aproveitei que uma das minhas irmãs estaria em Berlin e passei 3 dias lá conhecendo a cidade na companhia dela e umas amigas dela. Encontrei também uma menina que fez faculdade na mesma época que eu, que está morando lá e nos acompanhou em algumas visitas.
Chegamos sexta-feira no começo da tarde, mas até chegar e deixar tudo no hotel já eram 3 da tarde quando as encontramos em Alexanderplatz.
Ali tem a torre de tv, que domina a paisagem, pois onde se está consegue-se ver essa torre de tv super alta. Eu gostaria de ter visto a vista lá de cima, mas custava 10 euros só pra subir e como ultimamente tenho feito turismo pra caramba não me empolguei em ter que pagar e as demais menos ainda, afinal quando se ganha em real e se gasta em euros as coisas não saem baratas.

De um lado da torre de TV tem a estação de trem e metrô, um relógio que mostra a hora nas maiores cidades do mundo (tinha Rio e São Paulo) e várias lojas, restaurantes e um shopping grande. Do outro lado tinha um chafariz bonito, assim como uma igreja e a prefeitura, que é um prédio bonito.

Alexanderplatz


Fomos caminhando até a ilha dos museus, onde tem uma catedral muito bonita e vários museus bem grandes. estava um dia bonito e quente e tinham várias pessoas sentadas por ali numa praça.

Eu e minha irmã em Berlin


Caminhamos então por uma rua chamada Unter den Linden até o Brandenburger Tor, aquele monumento com colunas e uma estátua verde em cima, bem no meio da cidade. Tinha um telão bem atrás deste lugar porque a Alemanha ia jogar contra a Grécia pelo campeonato europeu de futebol e estava cheio de gente ali.

No caminho passamos pela praça na frente da biblioteca onde em 1933 foram queimados milhares de livros considerados perigosos pelos nazistas, pois eles tinham idéias contrárias às que eles pregavam.

Local onde os nazistas queimaram milhares de livros


Fomos então até o memorial do holocausto, o primeiro dos vários memoriais que visitamos. Como a Alemanha é muito rica em história (não necessariamente boa) eles têm vários museus para que as gerações futuras aprendam com os erros das passadas.
Este memorial é bem interessante, são várias pedras quadradas uma do lado das outras, umas mais altas e outras mais baixas, formando um jardim de pedras. Ali no meu desce-se uma escada e tem um museu informativo com a história do holocausto. É bem interessante e explica muito bem a história. Em Budapeste eu fui num museu também muito bom sobre este assunto então já havia aprendido muita coisa lá, mas de qualquer forma foi bom ter ido neste. Comprei um livro com a história de uma menina que foi mandada para um campo de concentração e sobreviveu e como muitos outros sobreviventes resolveu contar a história do que ela presenciou. E dizer que existem trouxas que afirmam que o holocausto não existiu. Saindo dali caminhamos até outro memorial sobre o mesmo assunto, mas que tem parte do muro de Berlin ao lado.

Memorial do holocausto em Berlin


Depois da guerra a Alemanha teve seu território dividido entre os 4 aliados que lutaram contra os nazistas: Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia. O lado russo era o lado socialista e eles resolveram construir este muro para que as pessoas não fugissem de lá para o lado oeste, porque obviamente só gente muito trouxa quer viver em um país com aquele tipo de socialismo que eles pregavam então todo mundo estava indo para o oeste. Para eles o lado oeste era facista e corrupto e isso e aquilo e eles prometiam tudo pra população, que todo mundo teria casa, carro, emprego, o que na teoria é muito bom, só que na prática não era assim, pois faltava de tudo as pessoas não tinham liberdade, passavam fome e eram completamente alienados em relação ao que acontecia no resto do mundo.
Fomo então até o tal do checkpoint Charlie, que era o ponto onde começava o território dos Estados Unidos, e ali tem uma cabine onde um guarda checava se você era estrangeiro, pois só estrangeiros podiam sair de Berlin oriental. Parece que esse checkpoint não é o original, ´pois o mesmo foi destruído, mas construíram este para os turistas.
Depois disso fomos até a estação de trem principal assistir o jogo da Alemanha contra a Grécia. Tinham uma tela ali perto e muitas pessoas assistindo o jogo. Ali encontramos aquela amiga nossa da época da faculdade que está morando em Berlin e mais uns amigos dela, foi bem legal.
A Alemanha ganhou e depois do jogo pegamos um táxi pra voltar pro hotel, pois a multidão que estava vendo o jogo no telão em Brandenburg Tor veio pra estação e estava impossível comprar ticket.
Chegamos super tarde no hotel e fui dormir cansada.

Saturday, 9 June 2012

São Petersburgo – Dia 3

No terceiro dia pudemos fazer os passeios num ritmo mais devagar, o que foi bom.
Começamos visitando o monastério de Alexander Nevsky, que é o mesmo cara que construiu aquela catedral em Tallinn. Eu estava esperando algo parecido com o monastério que visitamos em Moscou, que era mais retirado e bem tranquilo, com uns prédios e uma história bem interessante. Só que este monastério me decepcionou um pouco, pois não me lembrou nada aquele outro. Este é o problema de conhecer tantas coisas, a gente toma algo como padrão e compara tudo com aquilo e se não é tão bom quanto a gente espera se decepciona. Acho que o interessante eram os cemitérios ali perto do monastério, tem uns 2 ou 3 e em alguns deles pessoas muito famosas como Tchaikovsky estão enterrados, só que como em tudo tem que pagar pra entrar, e não era barato, era o equivalente a mais de 5 libras, e como já visitamos tantos cemitérios resolvemos não ir.
A área onde fica esse monastério é meio estranha, tem um pessoal estranho e não me senti muito a vontade, então fomos logo embora dali. Fomos pra um lugar chamado Sennaya Square, que segundo a história era o lugar onde os mendigos, drogados e ladrões frequentavam, e foi perto desde lugar onde o escritor russo Dostoievski morou e serviu de inspiração pra alguns de seus livros. Hoje em dia este lugar continua cheio de gente, mas foi revitalizado.
Nós seguimos o guia do lonely planet pra visitar alguns dos lugares onde o Dostoievski morou por uns tempos (ele morou em 3 casas numa mesma rua) e também os lugares onde o personagem do livro Crime and Punishment frequentava no livro. Vimos onde o personagem morou, onde ele passava e onde o crime foi cometido. Foi muito interessante e agora eu quero ler o livro, porque já vi os lugares que serviram de inspiração pro autor.

Dos

Casa onde o Dostoievski morou e o canal que ficava ali perto e serviu de inspiração pra alguns livros dele


Dali caminhamos até o prédio do ballet Mariinski, que é um ballet tão famoso quanto o bolshoi. Eu queria muito ter ido ver uma apresentação deles pra comparar com a que eu vi do Bolshoi, mas não conseguimos ingressos. O prédio em si não era tão bonito quanto o do Bolshoi, e não nos deixaram ver o auditório por dentro, então não tenho como comparar.

Continuando a caminhar saímos em um dos canais de novo, e ali fica o palácio dos Yusupov, que é uma das atrações turísticas. O preço pra entrar é salgado, 10 libras, mas eu achei um dos palácios mais bonitos que eu já vi dentro de uma cidade, que não era de um rei.
Os Yusupov eram uma família muito rica e tinham tudo do bom e do melhor, várias obras de arte. Quando começou o socialismo o governo confiscou essas obras de arte e as distribuiu entre os museus. Acho que é uma das únicas coisas boa do socialismo, pois assim todos podemos apreciá-las, mesmo que pagando.
Esse palácio é muito luxuoso e conta com um mini teatro com capacidade para 120 pessoas, com palco e camarote real. Achei o mini teatro absolutamente lindíssimo e deve ter sido fantástico ter ouvido grandes músicos tocar ali dentro! Hoje muitos concertos de piano acontecem neste palácio e deve ser muito bonito assistir um grande pianista tocar numa daquelas salas lindas!
A única coisa que não gostei é que precisava pagar pra bater foto lá dentro. Como se não bastasse o ingresso caro, ainda tinha que pagar mais se quisesse uma lembrança da visita! E pra completar ainda tinha uma caixinha pedindo doações pra ajudar na conservação do palácio. Nâo deixei 1 centavo a mais!! Esse é o problema dessas atrações turísticas, às vezes beira a exploração! A beleza e o tamanho dos candelabros eram sinais de riqueza de uma família, e os candelabros ness palácio era extretamente bem trabalhados, com técnicas dominadas por alguns mestres somente, então era algo fora do comum.

Yus

Palácio Yusupov

Caminhamos então até a catedral de Saint Isaacs, aquela com a cúpola dourada, vista da cidade inteira. Não chegamos a entrar, mas ficamos admirando a construção do lado de fora. Resolvemos caminhar a rua Nesvky Prospekt inteira até o nosso hotel, e passamos por mais vários canais e vários palácios e ficamos admirando essa cidade linda.
Eu adorei São Petersburgo, gostei bem mais do que de Moscou! Aprendi sobre a história da cidade, seus heróis e vilões, sobre a sua participação na segunda guerra mundial e como foram as mudanças pra pior na época do socialismo e em como a cidade prosperou uma vez que o mesmo acabou. A melhor forma (e a mais cara, claro) de aprender história é vivenciar os acontecimentos, ou visitar os lugares onde tudo aconteceu. Nunca gostei de estudar história no colégio e nunca soube nada, mas agora eu me interesso e consigo aprender!

Saint Isaac´s Cathedral

Thursday, 7 June 2012

São Petersburgo - Dia 2

Na quinta-feira acordamos cedo e fomos diretamente para o Museu Hermitage. Eu havia pesquisado na internet antes e descobrimos que toda primeira quinta-feira do mês o museu é de graça pra todo mundo. Economizamos o equivalente a 12 libras!! Entretanto tivemos que chegar cedo. Chegamos lá às 9 da manhã e tinha uma fila de 30 pessoas. Tivemos que esperar até às 10 pra abrirem o portão principal e aí esperamos mais meia-hora na fila pra entrar no prédio do museu, que por final é um prédio muito bonito!
Aí começou a desorganização. Do nada avisaram que haveria 2 entradas pro museu e não só uma, o que provocou alvoroço e muita gente correndo pro outro lado do prédio. Quando finalmente abriram a porta do museu entravam cerca de 20 pessoas de cada lado e fechavam a porta por mais um tempão. Finalmente entramos e estava a maior zona lá dentro. Ninguém sabia onde ir, havia fila e amontoado de gente em tudo quanto é lado, bem típico da Rússia. Depois de um tempo descobrimos a fila pra pegar os ingressos (mesmo sendo de graça precisa pegar ingresso) e finalmente entramos no museu.

Bem no começo tem uma escada maravilhosa, toda trabalhada e enfeitada, feita de mármore branco, das mais bonitas que eu já vi!

`Hermitage

Algumas das salas do Hermitage Museum

Logo começou a encher de gente e nós resolvemos então escolher algumas salas pra vermos, pois o museu é muito grande e impossível ver tudo num dia só, mas conseguimos ver as principais salas. Este museu está cheio de obras de artitas muito famosos, tem obras de Leronardo Da Vinci (que estão sempre cheias de pessoas ao redor, difícil de chegar perto), Monet, Picasso, Rembrandt, escultores entre outros. Eu queria entender bem de arte pra aproveitar mais, mas lendo algumas coisas no guia a gente consegue apreciar um pouco mais.  Haviam muitas salas com decorações fenomenais nas paredes e no teto.
Almoçamos no café ali dentro do museu e a esta hora a fila estava quilométrica lá fora, tem gente que deve esperar umas 2 horas pra conseguir entrar. Este foi um dos museus mais bonitos em que eu já estive, gostei muito e recomendo que todos visitem se tiverem a oportunidade.

Fila do lado de fora do Hermitage Museum – é aconselhável chegar cedo!

Uma vez que estávamos satisfeitos com o que vimos nós voltamos até a igreja no sangue derramado (Church on the Spilled blood) que estava fechada no dia anterior pra conseguir entrar e ver por dentro. Essa igreja é incrivelmente bonita por dentro! Tem uma igreja  parecida com essa por fora em Moscou, na praça vermelha, mas aquela por dentro não tem nada de especial, enquanto que esta tem mosaicos lindíssimos!

Igreja

Depois de visitar a igreja caminhamos pelo canal que tem ali do lado e fomos até a Nevsky Prospekt, uma rua muito grande. De lá tem-se uma vista muito bonita da igreja e do canal. São Petersburgo é considerada a Veneza do norte, porque é toda cheia de canais que a deixam uma cidade muito charmosa.

Um dos vários canais de São Petersburgo

Passamos por uma loja de departamentos muito antiga, chamada Gostiny Dvor, que no andar debaixo ainda tem lojas no estilo soviético. Nos shoppings modernos existem corredores e cada loja tem sua porta e um limite de espaço definido. Ali em Gostiny Dvor as lojas se misturam umas com as outras e com os corredores. Não é que nem no duty free, é como se fosse 1 corredor numa ponta e ao andar pelo corredor você já está no meio da loja e vai passando de uma pra outra. Os preços eram razoáveis pra algumas coisas.

Depois foi hora de voltar pro hotel e descansar, só saímos pra jantar mais tarde e fomos dormir pois já era nosso quarto dia caminhando direto.

Wednesday, 6 June 2012

São Petersburgo – Rússia–Dia 1

Como Tallinn é uma cidade pequena o aeroporto era super perto, em 10 minutos estávamos lá, mas era bem equipado e maior do que o de Floripa.

O avião que nos levou da Estônia até São Petersburgo na Rússia foi o menor que eu já andei na vida. A distância é curta, um avião pequeninho fez em 50 minutos. Claro que fiquei ansiosa, afinal cabiam somente 33 passageiros,mas felizmente o dia estava lindo para viajar e não tivemos turbulência nenhuma.

A chegada foi bem tranquila, brasileiro não precisa de visto pra ir pra Rússia então a imigração foi super rápida. O aeroporto estava vazio e como o avião era pequeninho só tinham umas 5 malas na esteira.

Aeroporto de São Petersburgo

A ida pro hotel foi meio confusa. Pegamos um ônibus até uma estação de metrô e lá trocamos pro metrô, e tivemos que trocar mais 2 vezes e depois caminhar mais uns 10 minutos até o hotel. Depois descobirmos um jeito mais fácil, mas é sempre assim, quando tudo é novo a gente acaba demorando mais pra chegar nos lugares.
Ficamos no Ibis perto da estação de Vostania no centro de São Petersburgo. Na Rússia parece que em todo lugar tem gente fumando, o cheiro de cigarro é constante, ainda mais pra que não está mais acostumado é meio irritante. Ainda bem que pegamos um quarto não fumante! Ibis é Ibis, simples mas tem o que a gente precisa. Conseguimos fazer o check-in logo depois do meio-dia, descansamos um pouco  e logo já pegamos o metrô para ir até uma das partes turísticas.

Estávamos com fome e saímos à procura de um lugar pra comer, o que demorou. O restaurante que fomos era bem legal, um pouco mais caro, e eu pedi frango Kiev. Eram 3 da tarde já (mais 1 hora de fuso em relação à Estônia) e a comida demorou mais de meia-hora! Eu não aguentava mais e fui falar com o garçom, que não falava muito inglês. Entretanto eu havia passado os últimos 3 meses continuando a aprender russo, então consegui falar que já estávamos esperando ha tempo e queria saber quanto tempo iria demorar. Logo depois chegou a comida, que estava muito gostosa por sinal, mas a fome que eu tava ajudou a deixar melhor a comida, que devorei em 5 minutos.

Dvortsovaya Square

Depois fomos na Dvortsovaya Square, aquela praça onte de um lado tem um prédio amarelo redondo com uma escultura bem lá em cima, no meio tem uma coluna bem alta e do outro lado tem o Winter Palace, onde fica o museu Hermitage, o princial lugar de São Petersburgo. Demos uma olhada ali ao redor e caminhamos até o Palácio de Mármore, que só vimos por fora. Dali fomos até o campo de Mars onde tem o fogo eterno em memória aos que morreram na revolução bolschevita e dali fomos caminhando até a catedral que foi construída onde o Tsar Alexandre II foi assassinado. Ela é chamada Church on the Spilled Blood (igreja no sangue derramado) e é lindíssima por fora. Infelizmente estava fechada neste dia.
Resolvemos então atravessar o rio e caminhar até o forte de Pedro e Paulo, que fica numa ilha ali no meio da cidade. Esta ilha tem vários museos dentro, mas não entramos em nenhum. Incrível, tudo lá tinha que pagar, até pra ver a vsta de cima de uma plataforma tinha que pagar, então acabamos não fazendo nada lá e fomos até o outro lado da ilha apreciar a vista para o centro de São Petersburgo que é muito bonita.

Vista de São Petersburgo do forte de Pedro e Paulo
Tomamos algo (lá infelizmente os lugares só tem pepsi que eu odeio) e voltamos caminhando por outra ponte até a estação de metrô.
Assim como em Moscou as quadras são grandes e essa caminhada foi MUITO comprida e eu estava morta de cansada, não conseguia mais caminhar!

No metrô também precisa-se caminhar bastante. As escadas rolantes são as mais altas que eu já vi na vida, parece que não acabam nunca, e fica todo mundo se encarando, ao contrário de Londres onde só se olha pra baixo.
Perto do nosso hotel tem um shopping bem grande e moderno. Inclusive entrando no shopping parece que estamos de volta a Londres pois as lojas são todas iguais as daqui. FOmos lá pra jantar alguma coisa pequena, já que almoçamos tarde e eu comi uma salada nicoise que estava muito boa.

Este foi nosso primeiro dia em São Petersburgo, deu pra ver que é uma cidade bem grande e com bastante coisa pra ver! Deu pra ver também´que é uma cidade mais ocidental do que Moscou porque em todos os lugares as placas estão também no alfabeto latino, enquanto que em Moscou a gente demorava uns 5 min pra entender uma placa pois era tudo somente no alfabeto cirílico.
E como já era junho estava perto das white nights, que é quanto praticamente não existe noite. Ainda bem que no hotel tem daquelas cortinas black-out, senão seria difícil dormir: 11 da noite e o sol ainda brilhando lá fora!

Monday, 4 June 2012

Tallinn – Estônia

A viagem na balsa de Helsinki até Tallinn foi de 1:30. Chegando no porto de Tallinn pegamos um táxi até o nosso hotel, que ficava na parte antiga da cidade. A distância era maior do que a do hotel em Helsinki até o porto e pagamos metade do preço!! Descobrimos que Tallinn é um lugar bem mais barato do que qualquer outra capital da Europa que já fomos, e a moeda é o euro também.
Nosso hotel era bem simples, simples até demais no sentido de que as coisas eram meio velhinhas, mas vimos que a casa onde fica o hotel é uma casa bem antiga de um antigo mercadante de alguns séculos atrás, então não tinha como ser tudo moderno, e a mobília antiga deu um certo charme, mas mesmo assim era super básico e a cama era macia demais pro meu gosto, gosto de cama quanto mais firme melhor.
O tempo estava bem melhor em Tallinn, apesar de não ter sol não tinha aquele vento horroroso e por isso não estava tão frio.

Deixamos as coisas no hotel e saímos para explorar o centro antigo da cidade. Lembrou-nos de Praga, é uma cidade incrivelmente charmosa, mas bem menor do que Praga. O centro histórico é facilmente explorado a pé e tem vários museus e cada canto que a gente olha tem alguma coisa bonita e interessante!

Começamos caminhando do hotel até a praça central da cidade, onde tem vários restaurantes e lojinhas de souvenir. Caminhamos até Tompeei Hill para ver a catedral de Alexander Nevski, uma das lembranças da época em que a Estônia era parte do império russo. A influência russa é ainda muito grande lá e se escuta russo em todos os lugares, principalmente entre os mais velhos. E como é próximo da Rússia muitos turistas são russos.

A catedral é no mesmo estilo das catedrais que vimos em Moscou, por dentro com aqueles painéis lindos dourados e vários candelabros grandiosos espalhados e por fora com aqueles domos coloridos.

Alexander Nevski Cathedral

Dali fomos até uma outra igreja ainda em cima de Tompeei Hill, acho que se chama ‘Dome church’, e resolvemos subir até o topo dela pra ver a vista. Já aviso que não vale a pena, pois são 5 euros por pessoa e a vista não é tao bonita quanto a de um dos pontos de vista logo ali do lado da igreja. E a igreja em si nem é grandes coisa. Paramos nos demais pontos de vista ali perto e batemos dezenas de fotos, e de graça.

Tallinn – Estônia

Descemos caminhando até o parque que ficado lado de fora da muralha que circunda a cidade e lá tinha uns jardins bem modernos, um tipo de festival parece, era interessante.

O charme de Tallinn é ficar caminhando pelas ruazinhas vendo a cidade e as pessoas, então fizemos isso até dar fome e fomos num restaurante chamado AED, que vimos recomendação no wikitravel e no lonely planet.

Este restaurante é o melhor restaurante que eu já estive na Europa! Eu não sou de comer comida cara e toda cheia de frescura, e a maioria da coisas tem alguma coisa que ou eu não gosto ou me faz mal. Neste restaurante cada prato indica se tem lactose ou gluten, pra ajudar quem tem intolerância. Pra mim foi a melhor coisa, não me preocupar se a comida tinha creme, coisa que eu não posos chegar perto! Comi uma polenta de entrada e de prato principal macarrão integral com salmão, absolutamente maravilhoso! os ingretientes são todos orgânicos e o preço é maravilhoso, mais barato do que qualquer outra lugar que tenhamos ido nessa viagem! Pra 2 pessoas, 2 copos de vinho, 1 entrada, 2 pratos principais e uma sobremesa saiu 30 libras, o que em Londres seria 2 vezes mais, pelo menos!

Este foi nosso primeiro dia em Tallinn.

Tallin – Estônia

No dia seguinte nós visitamos alguns museus e mais outras igrejas (como em outros lugares da Europa são as principais atrações). Vimos o museu da ocupação nazista onde vimos depoimentos de pessoas que moravam lá naquela época, foi interessante.

Achamos uma loja de marzipan numa das nossas caminhadas, onde era muito mais barato do que em Londres e gastei quase 20 libras em marzipan. Comemos tudo na viagem…

Tudo isso é feito de marzipan

Vimos um pouco da parte nova da cidade, onde tem shopping center, no caminho pra um palácio chamado Kadriorg. Eu não acho que valha a pena ir até este palácio. Não é longe, mas não tem nada demais, só uma sala que eu achei bonita, o resto é mais museu com quadros e outras coisas, mas já fui em palácios e museus mais impressionantes.

A única sala bonita do palácio de Kadriorg

Almoçamos no centro da cidade e já fiz reserva praquele mesmo restaurante do dia anterior pra janta.

Resolvemos visitar um monastério bem antigo ali perto do nosso hotel, e era um lugar meio escuro e sombrio, de pedra, e ao subir uma escada nos deparamos com uma sala escura e fria, e tinha uma velhinha sentada atrás de uma mesa cobrando a entrada, só ela lá. O inglês dela era tão bom quanto o meu russo, então não foi muito fácil de se comunicar pra entender onde ir e o que ver. No fim ainda tentei perguntar umas coisas pra ela e ela respondia metade em russo e metade em inglês, devo ter entendido 10% de tudo o que ela falou. Depois fiquei pensando que o trabalho dela é ficar sozinha ali naquela lugar frio e escuro, não um trabalho muito agradável.

Compramos alguns souvenirs e voltamos pro hotel pra descansar. Mais tarde voltamos pro restaurante e eu comi uma sopa fantástica, mas simples, de salmão, batata e cenoura (4 euros). Depois uma massa com champignon e tofu (6 euros), adorei! Queria muito que tivesse um restaurante daqueles aqui em Londres. Depois vi no trip advisor que é o melhor restaurante de Tallinn, escolhido pelo público. Altamente recomendado e façam reserva!

Fomos dormir cedo porque no dia seguinte nosso vôo para a Rússia sairia bem cedo.

Tallinn é um lugar que eu recomendo, é muito bonito, os preços são mais baratos do que qualquer outra capital européia e é de fácil acesso para vários outros lugares.

Saturday, 2 June 2012

Helsini – Finlândia

No fim de semana do dia 2 da junho, aqui em Londres e no resto do Reino Unido, houveram muitas celebrações dos 60 anos de trono da rainha Elizabeth II. Muitas festas foram realizadas nas ruas, apesar da chuva, teve desfile de barcos pelo Tâmisa, show na frente do Palácio de Buckingham etc etc.
Tivemos 2 dias de feriado, segunda e terça-feira. É claro que eu e o André aproveitamos essa oportunidade para cair fora e conhecer outros países, afinal não nos empolgamos em comemorar nada no meio de chuva e frio.
Nosso primeiro destino foi Helsinki, capital da Finlândia.
A diferença de fuso-horário é de 2 horas aqui pra Londres, e como nosso vôo só saiu depois do meio-dia aqui, até chegarmos no hotel lá já eram mais de 6 da tarde no horário de lá, apesar do vôo ser somente 2 horas (ou nem isso).
Pegamos um ônibus do aeroporto até o hotel, que ficava do lado da estação de trem, um prédio grande e até bonito.
Deixamos nossas coisas no hotel e fomos dar uma caminhada ali por perto para procurar um lugar pra jantar.
Como era sábado a noite não foi tarefa muito fácil, pois todos os restaurantes que havíamos visto recomendados nos guias de viagem não aceitavam clientes sem reserva, estava tudo cheio. Acabou que fomos numa steakhouse ali no centro, sendo que queríamos ter comido peixe, pois é um lugar famoso por peixe.
Nessa steakhouse foi estranho porque tinha um casal esperando mesa na nossa frente, mas nenhum atendente vinha falar conosco. Normalmente tem alguém organizando a fila e dizendo quanto tempo seria a espera. Mas nada disso aconteceu. Ficamos uns 15 min na fila e finalmente algumas pessoas saíram de 2 mesas, e aí os atendentes vieram até a fila e levaram o casal e nós cada um pra sua mesa. Acho que lá é comum não ter ninguém pra receber, pois aconteceu o mesmo em outros lugares lá. As pessoas sabem que têm que esperar na fila até alguma mesa ficar vaga.
Eu pedi um bife grelhado e batata frita. Nunca pensei que iria dizer isso, mas foi dos melhores bifes que eu já comi na minha vida! Era tão macio e saboroso que quase derretia na boca, e foi preparado bem como eu gosto, super bem passado, o que é pesadelo pra quem gosta bastante de carne, mas é assim que eu gosto! Tive que ir pra Finlândia pra comer carne boa, porque em Londres não tem.
Depois da janta passeamos ali por perto e na volta pro hotel já eram quase 10 da noite e o sol ainda estava brilhando no horizonte.


No dia seguinte nosso plano era conhecer uma ilha ali perto, uma tal de Suomenlinna, onde tem um forte e uma vila bonitinha, mas o tempo não estava firme e isso não aconteceu. Eu não estava preparada para tanto frio e vento, tive que usar tudo o que levei de mais quente e parecia um boneco de neve cheia de casaco! Estava menos de 10 graus e isso que já era junho!!
Depois do café caminhamos até o centro da cidade e vimos a praça principal, chamada Seenatintori, tem que uma construção bem bonita no topo e tem também uma estátua do Tsar Alexandre II, que era tsar da Finlândia também na época.

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Seenatintori – Helsinki

Depois fomos até uma igreja chamada Upenski que fica no alto de um morro numa ilha adjacente ao centro, passamos pelo mercado central que vende um monte de souvenirs e coisas de pele por preços exorbitantes, passamos pelo parlamento e aí fomos caminhando de volta pro hotel porque começou a chover um monte.
Eu já estava com fome a esta hora e parei numa McDonalds pra comer e me agasalhar da chuva, pois havia deixado o guarda-chuva no hotel.
De tarde caminhamos pro outro lado da cidade pra ver o parque olímpico, pois em 1952 Helsinki foi sede das Olimíadas. O estádio obviamente já está bem velho, nem sei se é usado ainda. Passamos por um parque bem grande na beira de um lago. Dias de sol devem ser bonitos lá.

Catedral de Upenski – Helsinki


Voltamos pro centro e fomos numa confeitaria bem gostosa chamada Frazer, onde tomei algo quente e comi algo que parecia um brigadeiro, mas com gosto completamente diferente.

Doces e bolos na confeitaria Frazer
Lá pelas 4 da tarde o tempo abriu e saiu o maior sol! Nem parecia que estava um lixo absoluto há poucas horas atrás. Entretanto por ser uma cidade ao lado do mar o vento frio continuava. Visitamos uma loja de departamento bem grande que tem lá e o museu da cidade.

Voltamos pro hotel pra descansar e de noite fomos num bar chamado Atelje bar, que fica no último andar de um hotel ali no centro, de onde se tem uma vista bonita da cidade de Helsinki.

Drink no Ateljee Bar em Helsinki

No dia seguinte ficamos no hotel de manhã, pois pra ser sincera não tinha muito mais coisa pra se ver na cidade. Ao meio-dia pegaríamos uma balsa até Tallinn, na Estônia. Fizemos check-out e pegamos um táxi que já começou o taxímetro em 5.50 euros!!! Pagamos 10 euros pra ir até o porto, que não era longe.
Quando chegamos lá descobrimos que a balsa havia sido cancelada por problemas mecânicos. Foi um saco, tivemos que matar 2 horas lá no centro, carregando mala (bom, o André tava carregando a mala). Ainda bem que tinha sol, mas o vento infernal continuava.
Fomos de novo até a parte bem central que é do lado do porto e estava tendo uma cerimônia com vários oficiais, mas como finlandês é um idioma absolutamente impossível de se entender qualquer coisa (da mesma família do húngaro) não sabia o que tava acontecendo.
Almoçamos num restaurante caro e ruim ali no centro onde pelo menos consegui comer peixe, mas não gostei... Ficamos vendo a esquadrilha da fumaça fazer coisas loucas possivelmente celebrando o que aquela cerimônia estava celebrando.
Finalmente chegou 2 da tarde e pudemos embarcar pra Tallinn.
Helsinki me lembrou um pouco Estocolmo, tem o feeling de cidade escandinávia (pois é uma), onde tudo funciona e onde tudo é caro, só que não é tão grande ou interessante como Estocolmo. A não ser que você tenha algum tipo de curiosidade especial ou que goste de neve e esportes relativos a neve, em cujo caso você vai pro interior do país, não foi das capitais mais interessantes que eu já vi.