Nossa última parada antes de retornar a Londres foi Napoli. Saímos da Costa Amalfitava era 8:30 da manhã, e depois de uma viagem tranquila chegamos em Nápoli eram perto das 11 da manhã. Nosso hotel foi marcado com milhas e era próximo ao aeroporto pois nosso vôo na terça-feira saía super cedo. O hotel em si era decente, mas o bairro era um lixo! Parecia inclusive perigoso, tudo sujo e abandonado, não foi uma boa impressão.
Depois do check-in dirigimos até o centro pra devolver o carro. O trânsito foi o pior que eu já vi na vida, não só eram muitos carros, não havia organização nenhuma, cada um faz o que quer, não existem regras praticamente. Depois de dar umas 3 voltas na praça central finalmente conseguimos achar o escritório da Herz e foi um alívio ter saído daquele trânsito infernal.
Via Santissima Annunziata, parece uma favela
Ruota onde bebês eram abandonados aos cuidados de freiras
Il Duomo di Napoli por dentro e por fora
Estávamos perto da estação de trem, e como só teríamos aquele dia em Nápole fizemos uma caminhada sugerida no Lonely Planet, que começava ali perto da praça central. Aquela região parece uma favela! Praticamente por toda a cidade só se vê prédios arruinados e varais pra fora das janelas, é parte do “charme” de Napole, mas perto da estação era demais.
Vimos rapidinho a tal da igreja da Santissima Annunziata e estava tendo um casamento. Ali do lado tem um ex-convento e abrigo de menores, onde ainda existe a tal da ruota, uma roda de madeira onde bebês não desejados eram colocados para serem criados por freiras no abrigo.
Dali vimos rapidinho o Duomo e ali perto tem um museu que tem uma pintura original de Caravaggio, mas tinha que pagar pra ver essa obra então resolvemos não ir. Já era fim de viagem e já havíamos gastado bastante, sabe como é.
Já eram 1 da tarde e estava morrendo de fome. Fomos então na pizzaria Di Matteo, que fica ali perto. Vimos no guia que era pra ser das melhores de Napoli. Chegando ali parecia um boteco com um balcão somente, mas entrando tem mesas e escadas. São 3 andares de restaurante, que é bem simples. Os garçons não são dos mais simpáticos nem dos mais eficientes, mas foi a melhor pizza que eu já comi na minha vida! Era simplesmente fantástica, deliciosa e todos os adjetivos bons que se usa pra comida saborosa! Só um imbecil que não entende nada de pizza, ou alguém que deu azar e pegou uma pizza mais ou menos, pra não gostar. Quem for a Napole tem que ir nessa pizzaria!
A melhor pizza do mundo!
Uma das ruazinhas de Napoli
Rua das lojas de presépio
Obra de um artista local
Estava super quente, perto de 30 graus, e como a cidade é apertada com ruazinhas minúsculas, e cheio de gente e trânsito, as motos pra tudo quanto é lado, eu já fiquei cansada.
Caminhamos por várias ruazinhas, passamos por várias piazzas pequenas, e visitamos Napole subterrânea.
A cidade de Napole foi construída em cima de construções romanas, como anfiteatros, ruas e prédios todos da época dos romanos, que por sua vez haivam construído coisas em cima das obras dos gregos. De qualquer forma neste passeio aprendemos bastante sobre a história de Napole. Os túneis que visitamos foram usados como depósito de lixo no começo do século passado, mas na época da guerra foram usados como abrigo. São escuros, úmidos e é até um pouco friozinho lá embaixo. A gente passeia com o guia por vários túneis, alguns até meio claustrofõbicos e escuros e aprende sobre a história da cidade. Também incluído no tour está a visitação de casas onde foram encontradas relíquias romanas. É muito interessante e vale a pena fazer esse passeio.
André numa rua de Napoli
Passeio por Napole subterrânea
Depois caminhamos por uma rua onde existem muitas lojas vendendo presépios feitos por artistas locais. Eles são lindos e os artistas são muito talentosos, mas também são caros, como se é de esperar.
Passeamos mais pela cidade, mas chegou pelas 6 da tarde eu já não aguentava mais. É uma cidade muito louca, barulhenta e suja. Tudo o que eu queria era voltar pro hotel. Comprei algo pra jantar no hotel e pegamos um táxi, porque de forma alguma eu iria de metrô praquele bairro!
Lá fiquei pensando em tudo o que vi e aprendi e resolvi que se tiver oportunidade de voltar eu voltaria pra explorar melhor a cidade, pois existem ainda muitos mistérios a serem desvendados, mas ficaria num hotel em melhor lozalização.
Foi o fim de uma viagem maravilhosa, com paisagens lindas, muito rica em história, e comida deliciosa. Não tem como não gostar da Itália
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