No domingo apesar da previsão do tempo ser nublado resolvemos visitar a ilha de Capri. Esquecemos que o nublado da Itália é igual ao nublado da Grécia, onde é sol a maior parte do tempo e algumas nuvens no céu, ao contrário de Londres onde nublado significa absolutamente nada de sol.
No nosso hotel (chamava-se Torre Saracena por sinal, e recomendamos!) pedimos para marcarem pra nós um barco que sai de Praiano e vai até Capri. O preço é meio salgado, 60 euros por pessoa, mas o passeio foi ótimo. Saímos da Marina di Praia às 9 da manhã e o barco era pequeno. A vista da costa de dentro do barco é linda, conseguimos ver de longe e de outra perspectiva lugares que já havíamos visto (como Positano). O barco passou por umas ilhas hoje em dia particulares, mas onde diz a lenda existiam sereias, e foi indo em direção a Capri.
No barco em direção á Capri
Ilha de Capri e os Faraglioni vistos de longe
Se aproximando de Capri
De longe conseguimos ver as rochas chamadas Faraglioni, que são meio que um símbolo de Capri, ficando cada vez mais perto, mas antes de chegar nelas passamos pelo groto branco e pelo groto verde, onde a água é ridiculamente transparente. Nunca vi água mais bonita na minha vida! Ao redor da ilha toda a vista era maravilhosa grande parte por causa da cor da água.
Continuando em direção á Marina Grande passamos pela Marina Pequena, pelo farol, e pelo Groto Azul, que é uma das maiores atrações turisticas de lá. É uma gruta onde a água é de um azul indescritível. A entrada é minúscula,´só se consegue entrar de canoa e se abaixando dentro da canoa. A fila pra pegar um destes barquinhos é de mais ou menos 1 hora, e paga-se mais de 12 euros. Ninguém no nosso barco se empolgou em ir, então vimos só de for a e fomos direto pra Marina Grande.
Groto branco
Água incrivelmente azul em Capri
Arco Natural visto do barco
Faraglioni vistos do barco
Groto verde
Uma vez lá tínhamos 4 horas pra explorar Capri, o que eu achei que seria tempo demais, mas foi tempo de menos, pois tem bastante coisa pa ver! Da marina pega-se um bondinho pra chegar até a cidade, que fica em cima. Fomos até o tourist office pegar um mapa e decidimos fazer uma caminhada de mais ou menos 1 hora ao redor da ilha. Fomos seguindo o mapa e as placas indicando “Arco Naturale”, que é um arco natural de pedra. Já eram mais de meio-dia e resolvemos almoçar num restaurante no meio desta caminhada, que por coincidência tinha vistas lindas para o mar. Todo os rstaurantes que comemos na costa amalfitana tinham vistas lindas, pois eles estão por todos os lugares.
Caminhamos até o Arco Natural, de onde vê-se o mar e os barcos de turistas bem lá embaixo. De lá continuamos a caminhada e passamos pea gruta Matermania, e dali descemos VÁRIOS degraus. Encontramos pessoas fazendo a mesma caminhada no sentido contrário e deu até pena, pois a quantidade de degraus não era fácil de contar muito menos de subir. Esta caminhada passou pelo meio de árvores e ia contornando a costa sul da ilha. Ela durou cerca de uma hora e nós saímos na Marina Pequena, e de lá caminhamos de volta ao centrinho.
Arco Natural visto da ilha de Capri
Caverna Matermania
Vistas da caminhada que fizemos ao redor da parte sul da ilha
Após a caminhada, chegando novamente na cidade
Visitamos os jardins Augustus e depois ficamos andando pelas ruazinhas vendo as lojas.
A Ilha de Capri é muito popular com celebridades e tem muitos hotéis lindíssimos e também caríssimos lá, e como tem clientela tem também lojas de alta costura lá perto e também restaurantes frequentados por pessoas de muito dinheiro, que vão mais pra aparecer do que pela comida, porque comida boa lá tem em todo lugar. De repente estes restaurantes servem alguma coisa especial, sei lá.
Vimos a loja onde as primeiras calças Capri foram confeccionadas, a Jaquelline Onassis era cliente.
Lá pelas 3:30 pegamos o bondinho pra descer até o porto pra pegar o barco de volta. Lá comprei uma blusinha escrito Capri, e uma bolsa. Fiquei com raiva da mulher que vendeu a bolsa, pois ela disse que ia pegar uma nova no depósito, então deixamos a que eu havia pegado lá e levamos a “nova”, e assim que tirei da embalagem vi que era defeituosa e estava suja. Voltei lá pra ela trocar, e ela pediu desculpas, mas temos certeza que ela fez de propósito pra tentar se livrar daquela bolsa. Bem coisa de país latino esse tipo de atitude.
A viagem de volta foi longa e cansativa pois a essa hora já estávamos super cansados. Chegamos em Praiano era 5:30 da tarde e fomos pro hotel descansar. Era nossa última noite na costa Amalfitana e voltamos no restaurante Marina di Praia onde eu comi o melhor risoto de frutos do mar que eu já comi na vida.
Passeando pelas ruazinhas de Capri
Jardim Augustus em Capri
Bruschetta na nossa última janta na Costa Amalfitana
A Costa Amalfitana é maravilhosa e eu recomendo a todos, mas procurem ir logo após a alta temporada como fizemos pra evitar as multidões.
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