Saturday, 24 May 2014

Oslo–Noruega–Dia 2

Nós planejamos nossas atividades em Oslo baseadas na previsão do tempo. Sábado era pra ter um dia parcialmente nublado, então resolvemos caminhar pela cidade, enquanto que pro domingo a previsão era de um dia lindo de sol e calor, e então iríamos pras ilhas perto de Olso.
Sábado nós caminhamos o dia inteiro! Começamos comprando café da manhã numa padaria, e eu parei pra tomar um chocolate quente num café perto do hotel. Caminhamos pro lado leste da cidade para visitar um lugar chamado Kampen, onde vimos várias casas de madeira em estilo norueguês. Fomos então caminhando até chegar no jardim botânico, onde tem o museu do tal de Edward Munch, o mais famoso pintor Norueguês. Não entramos no museu e continuamos a caminhada passando pelo Jardim Botânico, que era bem grande e calmo.

Paramos para almoçar num bairro chamado Grünerløkka, um lugar cheio de restaurantes e cafés. Eu comprei uma salada de atum e nós nos sentamos num banco num parque pra almoçar, enquanto ouvíamos alguém tocar música ali do lado.

Depois do almoço passamos pelo o rio Akerselva, que corta a cidade de norte a sul e tem caminhadas ao redor das duas margens, passando por parques, bares e cafés escondidos e charmosos. Um destes lugares nos lembrou muito de Berlin, pois haviam vários murais e umas decorações meio estranhas, mas interessantes.

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Jardim botânico
Murais pela cidade e um candelabro estranho, estilo Berlin
Rio Akerselva, com um cisne suspeito

Nisso saiu o maior sol e ficou calor, e nós a caminhar pela cidade. Passamos por um mercado de rua bem grande, indo em direção ao parque de esculturas de Vigeland.  A caminho de lá vimos mais casas de madeira, maiores e mais bonitas e imponentes.

Foi uma caminhada demorada, e quando chegamos no parque estava realmente quente e estávamos exaustas. Paramos numa sombra pra descansar e fazer um lanche, e depois de recuperadas fomos ver as famosas esculturas. A minha amiga explicou que no começo estas esculturas chocaram as pessoas, pelo fato de todas estarem peladas, crianças e adultos, sempre representando situações pelas quais as pessoas passam. Estas esculturas estão em cima de uma ponte, ao redor de um chafariz grande, e em cima de uma escadaria, onde no cume tem uma coluna de pedra grande, que foi esculpida a partir de um único pedaço de pedra.


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Mais casas de madeira
Esculturas em VigelandsPark
Parque de Vigeland

Continuamos o passeio passando por uma parte bem bonita da cidade, com casas grandes, ruas cheias de árvores e flores, que segundo a minha amiga é um bairro onde pessoas de dinheiro moram. Na Noruega tudo é muito caro. Comer fora e tomar um drink são coisas que não se faz com muita frequencia porque realmente o preço é muito salgado. Mas mesmo em sociedades igualitárias existem diferenças. Apesar de não faltar nada pra ninguém, tem gente que consegue comer em restaurante todo dia e tem gente que não consegue, tem gente que tem casa bonita e grande e tem gente que tem que dividir casa porque não consegue pagar aluguel sozinho.

Chegamos então numa área bem nova e moderna perto do porto. Acho que os habitantes de Oslo estavam ou no parque que visitamos, ou neste lugar, pois estava absolutamente cheio de pessoas, todo mundo apoveitando o sol e calor, e inclusive tinham pessoas nadando na mini-praia de pedrinhas que tem ali. Caminhamos pela orla e comprei um cachorro quente na esperança de ser bom como os que eu havia comido na Dinamarca, só pra ficar decepcionada.
Logo ali do lado fica o Forte e Castelo de Akerhus, de onde se tem uma vista bem bonita do Fjord de Oslo. Fjord é a denominação geográfica de um certo tipo de formação, apesar de que em Oslo o fjord não é nada parecido com os fjords que se vê nas outras partes da Noruega, entre as montanhas. Isso foi o que a minha amiga me explicou quando eu duvidei que o que eu estava vendo era um fjord.

Voltamos pro hotel pra descansar antes de sair pra janta. Escolhemos um lugar com peixe perto do hotel, que havíamos passado anteriormente durante o dia. Eu comi fish and chips, que estava razoável, mas que custou quase 2 vezes mais do que teria me custado em Londres.

Antes de voltar ao hotel paramos num bar pra tomar mais alguma coisa e eu fiquei tentando sem sucesso entender o que as pessoas estavam falando ao redor da gente. Ela traduziu algumas coisas, mas no geral eu estava mesmo na ignorância.

Terminamos o dia cansadas e cheias de bolhas nos pés, de tanto que caminhamos!

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Área nova e moderna no porto
Eu durante a janta, tomando um vinho pra relaxar
Praia e vista do fjord de Oslo

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