Sunday 25 May 2014

Oslo–Noruega–Dia 3

Finalmente chegou o domingo, o dia de conhecer as ilhas e ver o museu da história e cultura noreguesa, e aproveitar o sol.
E adivinhem… o tempo estava um lixo! Horrível, friozinho e com chuva. Passei o dia chorando no hotel! Tá, mentira porque eu não fiz isso, mas fiquei p*. ODEIO CHUVA!!!! ODEIO!!!!!!!!!
Resolvemos então visitar museus. Nem tudo estava perdido, pois vários museus são gratuitos no domingo, a começar pela National Gallery. Não é tão grande quanto e nem tem a coleção extensa que tem a de Londres, mas vi várias pinturas bem bonitas e gostei muito dos quadros de um pintor chamado Johan Christian Dahl, que pintava paisagens lindíssimas. Numa das salas eu vi um quadro onde estavam pintadas montanhas com neve e um tipo de sol ou lua no meio, e a paisagem era o fim de tarde e era um azul bonito. Imediatamente me meio na cabeça um desenho que eu fiz quando estava fazendo intercâmbio nos Estados Unidos e fiquei obcecada pela Suécia. Eu precisava escolher um país europeu pra fazer um trabalho na escola e na época aprendi tudo sobre a Suécia, e pra capa do meu trabalho eu fiz um desenho com duas montanhas e um sol no meio, se pondo, meio azulado.
Na National Gallery tem a sala de pinturas do Edward Munch, incluindo o famoso The Scream, que segundo o guarda me falou e eu confirmei depois na internet, é um dos originais. Não esperava, foi um bônus de ter visto.

Blog5
Uma pintura na National Gallery de Oslo
A pintura que me lembrou o desenho que eu fiz no colégio
Cachoeira no rio Akerselva
Globo antigo no museu do trabalho de Oslo
Antigo bairro industrial em Oslo

A chuva não deu trégua e fomos então a procura do museu do trabalho de Oslo, que ficava do outro lado da cidade. Passamos novamente pelo rio Akerselva, e fiquei impressionada de ver como é grande e inclusive passamos por uma cachoeira. Encontramos o museu, entretanto era tudo em Norueguês, sem tradução pro inglês. Eu até vi algumas coisas, mas sem entender do que se tratava era difícil interpretar. A Pia traduziu algumas coisas pra mim e o que ela traduziu foi interessante. O museu fica no antigo bairro industrial de Oslo, onde haviam várias fábricas. Há muitos anos, os trabalhadores tinham péssimas condicões e não tinham quase direitos. Só conseguiam férias depois de 5 anos de trabalho, e somente 3 dias. Aí o surgiram os sindicatos, que obviamente foram muito bem-vindos e garantiram os direitos dos trabalhadores. Em algum lugar entra lá e cá os sindicatos, a meu ver, perderam seu sentido de ser pois agora só fazem besteira em não acompanhar o progresso do mundo de modo geral.

A nossa caminhada continuou pelo rio até chegarmos numa área com mais murais e mais barzinhos, onde havia uma bandinha tocando músicas bem legais. Paramos pra ficar ouvindo um pouco. Logo foi hora da minha amiga ir embora de volta pra cidade dela, e eu fiquei sozinha em Oslo. Adivinhem o que aconteceu? Saiu o sol… esse astro maldito saiu às 6 da tarde, quando já não haviam mais barcos pras ilhas, então a minha única alternativa era ficar vendo mais coisas pela cidade. Foi quando decidir ver o cemitério, que assim como na Suécia é um parque onde as pessoas vão pra ler, correr e passear com seus cachorros. Tem túmulos, mas os mesmos são discretos e sempre tudo muito verde e cheio de plantas. Realmente um lugar de descanso pros vivos e pros mortos.

Blog6

Passando por uma queda d´água no Akerselva
Barzinho com música ao vivo
Mais murais pela cidade
Cemitério e parque de Oslo

Passei pela igreja mais antiga de Oslo, de pedra e escondida do lado do cemitério, vi mais uns prédios interessantes e resolvi arriscar e jantei um cachorro quente, que estava bem gostoso.

Voltei pro hotel pra dormir, de mal com o sol.

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