Monday, 16 December 2013

No Brasil

Resolvi passar um tempinho no Brasil neste fim de ano pra ficar perto da família. Qualquer pessoa que passa muito tempo fora do seu país percebe como faz falta estar perto da família, então sempre que eu tenho a oportunidadde eu venho vê-los, apesar de ser uma viagem longa, cansativa e cara.
Pela primeira vez em 5 anos a viagem foi tranquila, com vôos no horário, consegui pegar a conexão em São Paulo e a mala chegou sem problemas. A viagem durou 16 horas no total e foi bem tranquila.

Uma vez em casa eu já estava cheia de afazeres. Como vou passar um tempinho aqui eu continuo a trabalhar, mas remotamente, como fiz quando estava na Alemanha. Só que desta vez negociei menos dias na semana pra poder aproveitar meu tempo aqui. Entretanto com a burocracia existente no Brasil meu tempo livre tem sido consumido com afazeres como idas a bancos, curso para renovação de carteira de motorista, ida ao Detran, e além disso as coisas que sempre faço quando venho, como ir ao médico fazer exames de rotina, dentista etc.

Aproveitei minhas idas ao centro pro curso de renovação da carteira de motorista pra ver o centro da cidade vazio de manhã cedo e bater umas fotos de lugares que eu gosto.

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Escadaria no centro de Floripa
Céu azul do Brasil, uma das coisas que eu mais sinto falta em Londres
Relaxando com um livro no fim de semana de sol

Ainda não consegui ir pra praia, infelizmente, mesmo porque o tempo não estava muito bom nos primeiros dias, mas agora tem dado calor e sol bonito, então estou empolgada pro fim de semana pra eu caminhar na areia e de repente tomar banho de mar.

Hoje fui ver um concerto de natal com meus pais na praça Getúlio Vargas. É difícil ter estes eventos locais na vizinhança, são poucos, mas quando coincide de eu estar aqui pra algum deles eu sempre vou prestigiar. O evento foi legal. Tinha cadeiras pras pessoas sentarem na praça, de frente para o Corpo de Bombeiros, e tinha parquinho pras crianças, pipoca, algodão doce, essas coisas. O evento começou mais tarde do que imaginamos, já eram 8 da noite, e havíamos planejado jantar depois. Mudamos de plano e eu fui na confeitaria da esquina e comprei salgadinhos miúdos e bebidas (comprei uma cerveja pro pai e pra mãe, nem sei se podia levar bebida alcólica!) e ficamos assistindo ao concerto com um picnic estilo europeu. Foram várias apresentações e muitas com artistas muito talentosos. Gostamos muito dos números e estava tudo indo bem pra fechar com chave de ouro, até que fogos de artifício começaram a ser soltos bem detrás de onde estávamos. Inclusive estava caindo restos deles em cima dos expectadores, incluindo nós, e ninguém conseguia mais ouvir a música ou prestar atenção. Me admira um evento do Corpo de Bombeiros ter permitido que tal coisa fosse feita de forma tão insegura como foi.
Mas tirando isso foi muito legal e os presentes, que incluiu o governador, gostaram muito das apresentações.

É o clima de natal chegando!

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Apresentação de Natal na Praça Getúlio Vargas
Eu e meus pais

Saturday, 9 November 2013

Edinburgo–Dia II

No sábado acordamos cedo para aproveitarmos o dia. O café da manhã no hotel era muito gostoso, com um bufet bem servido e com um menu de café da manhã inglês cozido na hora muito gostoso. A sala de café da manhã, assim como nosso quarto, tinha uma vista fabulosa para o castelo de Edinburgo.

Começamos a visita subindo o The Mound, até chegar ao castelo de Edinburgo. Este castelo é um castelo medieval, e eu não sou fã de castelos medievais, e já vi tantos castelos que eu decidi não entrar. Os demais também não se empolgaram em ver o castelo por dentro.
Passamos então pelo museu do Whisky pra ver como era, mas não chegamos a visitar o museu por dentro. Só passamos na loja do museu onde comprei um presente de natal pra alguém da minha família.
Dali fomos descendo a Royal Mile, que é a rua principal da parte antiga da cidade de Edinburgo. Passamos pela Catedral de St. Giles, que tem o estilo típico das catedrais aqui do Reino Unido.

Num dos becos que passamos entramos pra ver a vista e foi quando percebi que a paisagem de Edinburgo é a paisagem que eu sempre tive como referência pro Reino Unido, e que por isso estava gostando muito da cidade. Aquela área da cidade é cheia de lojas de cashmere, onde eu acabei comprando uma blusa de cashmere por metade do preço numa promoção. Com o frio que dá aqui tem mais é que ter roupa quentinha mesmo!

Aparentemente fudge (tipo doce de leite) é bem comum aqui e numa das muitas lojinhas que vimos pelo caminho estavam fazendo fudge na hora e ficamos vendo como se faz.

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The Mound
Castelo de Edinburgo
Dentro da loja no museu do Whisky
Catedral de St. Giles
Caminhando pela cidade de Edinburgo
Homem fazendo fudge

Continuamos a descer a Royal Mile e passamos pelo prédio do parlamento escocês, que é um prédio bem moderno que me lembrou os prédios da Nova Zelândia. Não sou fã de arquitetura moderna, mas achei interessante e por isso a foto abaixo.
Visitamos então o palácio de Hollyrood, residência da rainha quando em Edinburgo. A família real sempre vai pra Escócia no verão pois eles não gostam do “calor” da Inglaterra. O palário lembra o de Windsor, mas a visita valeu a pena por ter visto onde a rainha Mary dos escoceses morou. Eu havia visto um documentário sobre a vida desta rainha há um tempo atrás, e o meu guia na sexta-feira também deu detalhes da história dela, então estava tudo fresquinho na minha memória e adorei ter visto os aposentos dela e lugares onde aconteceram fatos importantes da história dela.

Dali fomos até o Scotts Momument, um monumento bem alto na frente da estação de trem principal, o qual subimos pra ver a vista. A subida não é em si difícil se não fosse tão claustrofóbica. No fim a escada é super estreita e difícil de passar. Lá em cima é tudo aberto e estava super frio com bastante vento, mas a vista era bonita.

Uma vez lá embaixo a Jinny e o Raymond foram às compras e eu fui fazer uma tatuagem. Sim, é isso mesmo. Quando eu tinha 18 anos eu estava nos Estados Unidos fazendo intercâmbio e fiz uma tatuagem, a qual eu ainda gosto muito. Isso já faz mais de 10 anos. Quando estava em Berlin me veio inspiração pra uma outra tatuagem, que representa algo pra mim, mas resolvi esperar até voltar pra Londres pra fazer. É bem pequeninha e tem significado só pra mim, o que a faz muito especial. Muita gente tem preconceito contra tatuagem, o que eu acho ridículo. Cada um sabe o que faz consigo mesmo. A gente não escolhe a aparêcia que tem, às vezes não gosta de algo no corpo e faz cirurgia plástica (isso eu nunca fiz, e é engraçado que com isso não tem tanto preconceito), mas uma tatuagem a gente escolhe o que quer e dá a aparência que quer. O lugar foi recomendado por um amigo e eu gostei bastante do resultado.

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Parlamento Escocês
Palácio de Holyrood
Abadia no Palário de Holyrood
Scott’s Monument
Castelo de Edinburgo visto de Scotts Monument
Estátua do Sherlock Holmes

Fui pro hotel descansar e mais tarde a Jinny e o Raymond chegaram e fomos num bar no centro, recomendado pelo meu guia, onde havia um grupo tocando música folclórica escocesa. Eram várias pessoas de idade tocando e não era tão animado quanto eu gostaria, mas foi legal. Tomei um pouco de whisky (desde o casamento da minha irmã que eu não tomava, mas desta vez o fiz com responsabilidade), pois a escócia é famosa por seu whisky. Descobri que não gosto mais de whisky. Smile

Dali fomos jantar num restaurante na redondeza, que acabou sendo uma comida deliciosa. A comida na Escócia é milhares de vezes melhor do que a comida na Inglaterra, sem sombra de dúvida! Gostei de todas as minhas refeições lá.

Ao sair do restaurante estava MUITO frio, e vimos a temperatura marcar –1 grau. Hora de voltar pro hotel pra se aquecer e dormir.

No domingo após mais um café da manhã cheio de energia e calorias eu fui visitar a escultura do Sherlock Holmes, que fica na frente da casa onde nasceu Sir Arthur Conan Doyle, o autor que escreveu as histórias do detetive. Desde o começo da minha adolescência eu lia as histórias deste detetive e o meu sonho era ser detetive quando crescer. Acho que foi daí que eu sempre tive curiosidade de conhecer a Inglaterra e a Escócia. Eu gosto do estilo dos prédios, das roupas xadrez de lã, da esperiência de visitar lugares históricos e antigos, e acho que por isso gostei tanto da Escócia.

Li que o Conan Doyle escreveu as histórias do Sherlock em Edinburgo e por isso em cada canto eu identificava os lugares com as histórias que eu lembro ter lido. Ele colocou o cerário como Londres nas histórias pra vender mais livros, o que foi uma boa idéia.

Adorei ter conhecido a Escócia e já quero planejar voltar pra conhecer a Scottish Highlands!

A viagem de volta a Londres foi tranquila e cheguei a tempo de fazer compras pra semana que estava pra começar.

Friday, 8 November 2013

Edinburgo–Dia I

Na sexta-feira eu tomei café no hotel por conveniência, fiz check-out e fui para a parte antiga da cidade fazer a minha tour. Existem várias empresas que fazem tours a partir de Edinburgo para vários lugares interessantes na Escócia. Um passeio famoso é para a Scottish Highlands, que passa pelo Lago Ness, onde a lenda diz que existe o famoso monstro do lago Ness. O problema é que este passeio dura 12 horas e como as distâncias são muito grandes passa-se o dia inteiro dentro do ônibus. Por isso resolvi fazer outro passeio, que dura menos e passa-se mais tempo explorando os lugares. O nome da empresa que eu escolhi era Rabbies e eu fiz o passeio para Scottish Borders e Capela Rosslyn. Vou deixar pra fazer o outro passeio quando alugar um carro e tiver mais tempo. 
O mini ônibus era confortável e o guia era bem simpático e nos contou histórias da cultura escocesa a viagem inteira. Realmente fez diferença no passeio ter alguém nos explicando sobre a cultura, contando histórias interessante e divertidas.

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Paisagem durante a viagem
Vista que Walter Scott mais gostava
Abadia de Melrose
Rio que passa na vila de Melrose


O dia estava bonito de sol e a paisagem da fronteira escocesa é bem tranquila e bonita. A primeira parada foi na área onde um escritor escocês famoso chamado Walter Scott morava. Nesta área tem um ponto de vista muito bonito, onde dizem que ele sempre visitava procurava inspiração. O guia contou que na procissão do enterro do escritor os cavalos dele pararam naquele lugar, de tão acustomados estavam de parar naquele ponto para ele admirar a vista.
A segunda parada foi numa vila chamada Melrose, onde ficamos por 1:30 horas. Lá era cada um por si. O guia deu dicas do que tinha pra ver e fazer, e o resto do meu grupo (éramos em 4 somente, um casal americano, uma americana, e eu) e eu fomos ver as ruínas de uma abadia. Lá nos separamos e eu resolvi ir até o rio e cruzar a ponte que o guia falou. A paisagem era bem bonita, havia pessoas caminhando com seus cachorros, tudo muito tranquilo. O oposto de Londres.

Resolvi então ir almoçar e eu fui num açougue que o guia falou que fazia tortas de carne muito boas. Aqui no Reino Unido tortas de carne são muito famosas e eu nunca como, então desta vez resolvi experimentar. Foi a melhor coisa, a torta era absolutamente deliciosa! A carne dentro era super macia e saborosa, fico com água na boca só de pensar. Pra quem me conhece sabe que isso é especial pois não existem muitas comidas que me dão água na boca.

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Capela Rosslyn por fora
Eu comendo a steak pie
Ruínas do palácio
Dentro da Capela Rosslyn
Paisagem de outono

A próxima parada foi na Capela Rosslyn, que ficou famosa no filme do Código Da Vinci. Não lembro muito bem a história do fime e o que eles acharam lá, mas depois que este lugar apareceu no filme o número de visitantes por ano pulou de 30 mil para 300 mil, e passaram a cobrar entrada. O bom é que com esse dinheiro os trabalhos de manutenção conseguiram renovar e manter o lugar que já chegou a ficar abandonado.

A tal capela é pequena, mas muito interessante. Existe muito mistério sobre as simbologias todas lá dentro, inclusive de como alguns símbolos foram parar lá. Não se pode bater fotos lá dentro, mas o motivo não é porque fotos prejudicam o lugar, como acontece em alguns museus, mas sim porque algum turista idiota caiu ao bater foto e processou o lugar, que teve que pagar algo pro tal turista, e por isso resolveram proibir fotografia no geral. Como o motivo da proibição é fútil eu bati algumas fotos escondida.

Ao sair dali eu corri até as ruínas de um palácio que havia ali do lado, pois havia somente mais 10 minutos até ter que voltar ao ônibus, e logo voltamos pra Edinburgo. A paisagem de outono nesta parte do passeio estavam muito bonitas.

Uma vez de volta a Edinburgo eu subi em Carlton Hill, um morro no meio da cidade, que tem a vista bem bonita pra cidade de Esinburgo. Já estava escurecendo e não consegui ficar muito tempo lá em cima, mas consegui bater fotos e apreciar a vista por uns 20 minutos. Desci o morro pelo outro lado pois descobri que dava pra rua do meu hotel. Lá peguei minha mochila e fui pro meu outro hotel, onde dividi quarto com o Raymond e a Jinny, que chegaram na cidade de noite.

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Área na frente da estação de trem ao entardecer
Vista de cima de Carlton Hill

Thursday, 7 November 2013

Edinburgo–chegada

Quando eu cheguei em Londres eu fiz uma lista de países que eu gostaria de visitar. Desta lista restavam 2 lugares, um deles a Escócia. Eu havia programado ir pra lá logo antes de eu ter me mudado pra Berlin, mas não consegui. Então assim que tive oportunidade uma vez de volta a Londres, marquei um fim de semana prolongado para conhecer Edinburgo, a capital.

Quinta-feira saí às 4 do trabalho pensando que demoraria umas 2 horas pra chegar até o aeroporto de Gatwick, e pra minha surpresa tudo deu certo e eu demorei somente 50 minutos. Foi bom porque tive tempo de relaxar no aeroporto antes do vôo. Fui no Eat e comi um misto quente que eu adoro e estava super feliz de estar novamente fazendo as viagens que eu tanto gosto!

O vôo dura cerca de 1:20 e com o ônibus Aerolink é super fácil chegar do aeroporto até o centro da cidade, na estação central.

O tempo estava bem ruim, cheguei debaixo de bastante chuva e como estou sem internet no celular não tinha a menor idéia de onde ir. Eu havia imprimido um mapa, mas já estava escuro e com aquela chuva não estava facil de localizar. No semáfaro ao lado da estação mostrei o mapa pra uma menina perguntando pra que direção eu deveria caminhar e ela foi bem querida e disse que ia na mesma direção e que eu poderia caminhar com ela. Depois eu descobri que os escoceses são simpáticos e hospitaleiros, bem mais do que os ingleses, que são reservados demais. Depois de 3 dias em Edinburgo, baseado nas interações que eu tive com pessoas de lá eu concordo com isso.

Consegui chegar no hotel, que havia sido recomendado por um colega que havia ido a Edinburgo no mês passado, fiquei feliz de ter recebido um quarto quádruplo com bastante espaço e meu próprio banheiro. Me fez ver como eu detesto o lugar onde estou morando temporariamente e que nunca mais quero dividir casa com estranho, quero meu próprio espaço com as minhas coisas.

O hotel chamava-se Cairn e havia internet de graça no quarto e era super limpo, pelo menos meu quarto era, e bem silencioso. Era tarde e fui logo dormir. Pena que tive pesadelo com fantasma a noite inteira, possivelmente porque o hotel é numa casa super antiga e meu subconsciente deve ter inventado coisa, ou então o meu quarto era assombrado.

Sunday, 3 November 2013

Londres e Guy Fawkes

Depois de 4 meses em Berlin resolvi me mudar de volta pra Londres. Gostei muito de Berlin, achei a cidade muito legal, com um estilo de vida calmo e por vezes interessante (por falta de uma palavra melhor).

Acontece que eu estou acostumada com Londres, com os lugares, o estilo de vida, meu trabalho, as pessoas… Fiz muitos amigos queridos em Berlin, mas fiz um plano pros meus próximos 2 anos e Berlin não está no plano no momento.

Estou muito feliz de estar de volta em Londres. Uma pena que a maioria dos meus amigos já deixou a cidade. Londres é uma cidade temporária pra muita gente, pois não é uma cidade fácil e quem quer ter família acaba saindo daqui, o que eu entendo perfeitamente.

Desde que cheguei já fui em vários dos meus lugares preferidos, encontrei amigos, fui em peça de teatro, show de comédia, tenho feito tudo o que eu quero. Aluguei um quarto em Richmond, que não fica longe do meu trabalho e tenho saído pra caminhar por aqui nos finais de semana, pois é uma área muito bonita, perto to Tâmisa, com parques e casas muito bonitas.

Este sábado eu comprei ingresso pro show de fogos de Guy Fawkes. Esta é uma data comemorativa nos países de colônia inglesa, e a história conta que Guy Fakes foi um homem que fez parte num complô para explodir o House of Lords aqui em Londres em 1600. O complô foi desdoberto e ele acabou morrendo, e por algum motivo todo ano no dia 5 de Novembro (ou perto) tem um show de fogos de artifício. Pela primeira vez eu resolvi assistir este show, que é realizado em vários bairros diferentes de Londres. Eu escolhi o de Battersea Park. Encontrei meus amigos Jinny e Raymond para jantar em Clapham Junction e depois nos juntamos à multidão a caminho de Battersea Park.

O show de fogos foi muito legal, coordenado com música, e durou uns 20 minutos. Gostei muito e valeu a pena! Repetiria a experiência. Eu não gosto de fogos de artificio a não ser que seja um evento grande e organizado pro profissionais. Detesto aqueles fogos que só são barulhentos ou aqueles imbecis que compram uma caixinha e se acham os tais acendendo 2 fogos minguados, que por sinal é perigoso!

Estou muito feliz de estar de volta em Londres e estou aproveitando cada dia!

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Monday, 23 September 2013

Halberstadt

Aproveitando meus últimos dias na Alemanha eu resolvi fazer uma viagem até a cidade de Halberstadt, na região de Sachen-Anhalt. O motivo desta viagem é que meus antepassados por parte de mãe saíram desta cidade no começo dos 1900 para imigrar para o Brasil, onde nasceu meu avô.

Sempre tive muita curiosidade com relação à descendência alemã, tanto é que aprendi alemão, então não podia deixar esta oportunidade passar.

Apesar da distância resolvi ir e voltar no mesmo dia, o que foi bem cansativo, pois foram 3 horas de viagem na ida e mais 3 na volta, tendo que trocar de trem, mas valeu a pena. O único problema é que eu infelizmente escolhi o pior dia da semana pra fazer esta viagem: segunda-feira. Nas segundas-feiras é tudo fechado. Eu não esperava isso pois aqui em Berlin domingo é que é tudo fechado. Por isso infelizmente não consgui ir até o arquivo da cidade procurar informações sobre os meus antepassados, e as pessoas com o mesmo sobrenome que moram em Halberstadt, que eu achei na internet, não tinham informação nenhuma sobre a história da família, então por enquanto vou me contentar com o que eu vi na cidade e o que a minha imaginação projetou quando estava caminhando pelas ruas de Halberstadt.

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Chegando na estação de Halberstadt
Catedral vista da praça
Catedral vista de for a
Dentro da catedral
Eu ao lado da Frauliebkirche

Comecei a visita passando pelo centro de informações, que tem um mapa grátis com 3 roteiros para visitação, num tempo total de 3 horas. Existem várias igrejas na cidade, mas só consegui entrar em duas delas.

A primeira foi a catedral, ou Dom, em alemão. Fiquei surpresa com o tamanho dela, assim como o tamanho da cidade, pois achei que seria uma vila e na real são mais de 45000 habitantes. A catedral é muito bonita por fora e por dentro, com muitos detalhes nas paredes e no altar.

A catedral fica de um lado de uma praça chamada Domplatz, e no outro lado fica a igreja Liebfraukirche, que não é grandiosa como a catedral, mas é famosa por ter um painel muito antigo, do ano de 1200, que está pra ser renovado.

Fui também até a biblioteca da cidade ver se havia algum livro sobre famílias de Halberstadt mas não havia nenhum. A biblioteca inclusive está num lugar que era uma capela antigamente, então parte do prédio tem aquela curvatura que as capelas têm, o que deixa a sala de leitura bem charmosa.

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Casinhas típicas alemãs, que parecem cenário de filme
Caminhando por um dos parques da cidade
Na frente de um monastério

Halbertadt tem muitas Fachwerkhäuser, aquelas casinhas típicas alemãs,  algumas de madeira colorida e muitas inclusive parecem casas de boneca de tão pequeninhas que são as janelas e portas, e os enfeites todos, as flores, realmente muito bonitinhas!

Estas casas ficam na parte antiga da cidade, o Altstadt, comum na maioria das cidades alemãs. Fiquei várias horas caminhando pelas ruazinhas do centro antigo, imaginando que de repente meu tataravô deve ter passado pelas mesmas ruas ou de repente até morado em alguma daquelas casas.

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Prédio da prefeitura
Casinha que parece de boneca
Casas da Vogtei, a rua mais antiga

Caminhei por um parque até chegar na igreja Buchardi, que é famosa por ter uma música de um compositor chamado John Cage, cuja música deve ser tocada da forma mais devagar possível, e o resultado é que a cada ano uma nota da música é tocada e a música inteira só vai ser finalizada em 300 anos.

Não longe dali encontrei o lugar onde mora uma das Wagenführ, mas esta mesma pessoa, já de idade bem avançada, demonstrou não ter interesse nenhum em ajudar, então nem insisti e resolvi continuar a caminhada.

Passei pelo prédio da piscina pública, que foi aberta em 1900 e funcionou até 1990. De repente meus parentes distantes iam nadar nessas piscinas nos dias de calor.

Caminhei então pela rua Vogtei, que é uma das ruas mais antigas da cidade, por onde passa o bonde. As casinhas nesta rua também são bem charmosas e antigas.

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As 4 torres da Liebfraukirche
Eu caminhando pela cidade
Algum parente distante

Depois disso comecei a voltar devagar pra estação de trem. Desde a hora que cheguei na cidade, que foi meio-dia, até às 5:30 da tarde eu fiquei caminhando sem parar. Inclusie almocei um sanduíche que eu havia levado enquanto caminhava. A cidade tinha mais coisas interessantes pra ver do que eu havia imaginado. Gostaria de ter visto um parque famoso que tem vista bonita pra cidade, assim como ter visto o cemitério pra ver se achava algum Wagenführ por lá também. De repente num futuro distante eu volto e faço o que não consegui fazer.

Foi um dia muito cansativo, mas também de realização, não só minha, mas também dos familiares do Brasil que não puderam visitar a cidade de origem.

O vídeo da viagem está em http://www.youtube.com/watch?v=0aZQf28ZWTI&feature=youtube_gdata

Saturday, 14 September 2013

Conhecendo melhor Berlin

Não te discussão: a melhor forma de conhecer bem um lugar é morar neste lugar por um tempo. Quando estive em Berlin por 3 dias ano passado vi as principais atrações turísticas da cidade, entretanto os redutos que mais gostei são os que não são tão turísticos e que só conheci agora, morando aqui. O fato de eu ter conhecido uma amiga alemã que mora aqui faz bastante tempo também ajuda bastante a conhecer os lugares interessantes.
Sexta-feira à noite fui num bar chamado Schokolade, em Rosenthaler Platz. A Sue (essa amiga alemã) sugeriu que fôssemos lá pois é um dos poucos lugares que ainda tem o típico caráter de Berlin dos anos 70-80.
Infelizmente eu achei o lugar um saco… o maior problema de Berlin pra mim é o cigarro. Já mencionei aqui que todas as pessoas fumam e existem ainda muitos bares para fumantes, e este era um deles. Não só eu estava me sentindo mal com a fumaça toda, que ardia meus olhos e não me deixava respirar direito, as opções de bebida não eram do meu gosto assim como a música. Não vou entrar em detalhes, mas eu não estava me divertindo nada, então resolvi ir pra casa cedo e os demais ficaram lá aproveitando.
A única coisa que eu achei interessante no lugar foi a decoração, e agora que não estou mais lá posso dizer que a experîência foi interessante, mas nunca repetiria!

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Meu copo com a pior vodka que já tomei na vida, não consegui terminar. Cinzas de cigarro em cima da mesa, e a decoração dos anos 80 no bar Schokolade

No dia seguinte eu acordei tarde e resolvi tomar um brunch no Café Zuckerstück, que tem aqui do lado de casa, aquele mesmo que já mencionei aqui várias vezes, e comi um brunch. O pão, feito por eles mesmos, é absolutamente d-e-l-i-c-i-o-s-o. O brunch me deu bastante energia até a hora da janta!

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Lendo meu livro no Café Zuckerstück


Fui no super mercado comprar mantimentos pro fim de semana e tinha a feirinha de sábado do lado do super mercado, onde comprei um pedaço de salmão norueguês, que acabei de comer.

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Feirinha de sábado do lado do meu apartamento

O dia estava absolutamente lindo e resolvi ir e voltar caminhando pra academia, o que em si já dá uma hora. No caminho fui parando pra prestar atenção em alguns lugares que sempre via mas nunca parei pra olhar, como:

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Cemitério judeu

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Árvores no caminho pra academia, gosto muito do verde

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Placas na frente de casas de pessoas que foram deportadas e mortas em campos de concentração. Está cheio delas pela cidade

Depois de um banho eu me arrumei pra encontrar a Susanne em Warschauer strasse pro Bier Festival. Peguei o tram de Eberswalder strasse até lá. No caminho o tram passou por um lugar que eu ainda nâo tinha tido a oportunidade de ver, o Frankfurter Tor, abaixo

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Frankfurter Tor

O ponto final do tram é a estação de Warschauer strasse, e lá fiquei vendo uns artistas de rua enquanto esperava a Susanne. Tinha uma menina dançando com um bambolê e um cara fazendo um tipo de rap, tava bem legal.

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Artistas de rua em Warschauer strasse

Dali fomos caminhando até o Bier festival, que fica numa área onde tem vários prédios que parecem abandonados, mas que de noite são boates que ficam cheias até de manhã cedo!

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Nem preciso dizer que o lugar era cheio de desenhos por tudo quanto é lugar, como é típico de Berlin.

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Minha amiga Susanne

A decoração dentro dos lugares era bem diferente também, cheia de coisas coladas nas paredes, mais desenhos, e velas derretidas.

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Decoração de velas derretidas

Compraram uma cerceja pra mim, que obviamente não consegui terminar, pois não gosto de cerveja, não importa o quanto eu tente tomar, e nos sentamos num estacionamento que era um campo bem grande e onde tinha mais barraquinhas de cerveja do festival. Encontramos uns amigos da Susanne e ficamos sentados lá cada um com sua cerveja.

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Vista de onde eu estava sentada, enquanto tentava tomar a cerveja

Depois os demais foram embora e como eu e a Susanne estávamos com fome resolvemos achar um restaurante pra comer. No caminho passamos por uma loja de camisetas de todas as cores, que fica aberta até meia-noite, coisa que nunca havia visto em Berlin.

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Achamos um bar/restaurante bem legal, onde comi um hamburguer. Eles tinham vodka do meu gosto, o que fez que eu ficasse satisfeita com a escolha, pra compensar a noite anterior.

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Bar onde jantamos em Simon Dach strasse

Foi um dia cheio, mas muito legal pois conheci lugares e pessoas novas e conheci Berlin um pouco melhor.

Saturday, 7 September 2013

Dia de passear

Na previsão do tempo constava que sábado teríamos 26 graus e muito sol, e que domingo seria igual. Como já estamos em setembro as chances deste fim de semana ser o último de verão são muito grandes, então resolvi fazer um programa de verão e ir a um lago aqui em Berlin.

Fomos no numa “praia” que fica no caminho a Erkner, que é um pouco fora de Berlin. Fui com a minha amiga holandesa e a irmã dela que está visitando Berlin.

Esta minha amiga mora aqui em Prenzlauer Berg também e fomos juntas. Demorou uma hora pra chegarmos até a praia porque hoje os trens estavam ou em obras ou atrasados.

Descemos na estação de Rahmsdorf, e fomos caminhando até a margem do lago onde tem uma ferry, que é parte do transporte público de Berlin, que viaja em círculo naquela área e faz 4 paradas. Infelizmente esta ferry só parte a cada hora, mas felizmente só esperamos 30 min para a próxima. Descemos na segunda parada, que é onde tem a praia.

Primeiramente sentamos num café pra almoçar, pois já eram mais de 1:30 da tarde. Nenhuma de nós estavamos com muita fome e a garçonete foi legal e nos deixou pedir o menu para crianças, pois as porções são menores.

Depois do almoço caminhamos por 2 minutos e chegamos na praia, que foi o lugar que mais se parece com praia que eu fui aqui em Berlin até agora. Tem uma faixa de areia decente, mas é inclinado em direção ao rio, mas não a ponto de ser desconfortável de deitar. A água era bem mais limpa do que outros lagos ou rios que eu vi aqui, e até tentei entrar, mas estava MUITO gelada, então só fiquei deitada pegando sol e até tirei um chochilo no sol de 26 graus.

Ás 4 da tarde saímos dali e o plano era pegar um barco a remo que cruza as duas margens do rio, que estão cerca de 30 metros uma da outra, mas apesar disso esse barco a remo só sai uma vez a cada hora, o que realmente é ridículo pois a distância é muito curta. Este barco a remo é parte do transporte público de Berlin e tem timetable e tudo!

Resolvemos então terminar o passeio ali e voltar pro centro de Berlin.

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No barco em direção à praia
Eu e a Carljin no almoço
Eu na “praia”

Neste lugar existem várias casas na margem do rio, todas de veraneio, com jardins muito bonitos e algumas com escorregador que dá direto no rio. Realmente famílias que possuem estas casas conseguem aproveitar muito bem o verão na Alemanha!
Achamos um lugar com sorvete bom e barato e fizemos uma pausa. 2 bolas de sorvete saiu 1.60 euros, praticamente metade do que em qualquer outro lugar em Berlin.

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Uma das casas na beira do rio
Tomando sorvete pra refrescar

Uma vez no centro de Berlin eu resolvi sair do metrô em Alexander Platz e comi um cachorro quente. Claro que a culpa bateu e como o dia estava ainda muito bonito, quente e sem nenhuma nuvem no céu, resolvi ir caminhando até em casa, passando pelos meus lugares preferidos do bairro onde moro.

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Wasserturm vista da Metzer strasse
Metzer strasse, uma das minhas ruas preferidas de Berlin

Fui subindo de Alexander Platz pela Prenzlauer Alee e depois entrei na Metzer strasse, que é uma rua cheia de árvores e prédios muito bonitos. Eu adoraria morar nessa rua!

 

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Kollwitz strasse e seus restaurantes
Kollwitzplatz e as mesas de ping pong
Mais um resaurante em Kollwitzplatz

Caminhei até a esquina com a Kollwitz strasse, onde tem o LPG market, e aí subi a Kollwitz strasse, passando pelos restaurantes e butiques pelos quais esta rua é famosa, até chegar em Kollwitz Platz, um parque onde tem parquinho pras crianças e pessoas jogando ping pong. Aqui em Berlin qualquer parque tem mesa de ping pong e sempre tem gente jogando. Será que os alemães se dão bem em ping pong nas olimpíadas? Eles devem perder só pra China.

 

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Prédios em Sredzkistrasse
Kulturbrauerei em Sredzkistrasse

Entrei à direita na Sredzkistrasse e fui caminhando até a Kulturbrauerei, onde entrei à direita na Schönhauser Allee. Fui caminhando vendo as lojas e os restaurantes e parei pra comprar uma calça legging numa loja.

Fui seguindo por ali até chegar na minha rua, que é logo depois da estação de Schönhauser Allee.

A caminhada deu cerca de 1 hora e foi muito agradável.

Com certeza vou sentir muita falta daqui quando eu for embora. Foi um dia muito agradável.

 

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Um dos cafés excêntricos em Schönhauser Allee
Vista da entrada do meu prédio

Sunday, 18 August 2013

Copenhagen–Dia III

Neste último dia só pudemos passear de manhã. Resolvemos ir na área de Fredericksberg, que é residencial, cheia de árvores e bem bonita. A rua principal pela qual caminhamos lembrava uma versão menor da Champs Elisees.

Fomos até o parque principal que tem naquela área e vimos várias famílias passeando por lá, pessoas jogging ou andando de bicibleta, enfim, todo mundo aproveitando o domingo. O parque é bem grande, mas nao tão legal quanto o de Rosenborg. Tem também um palário neste parque, que fica numa colina, e tem um rio.

Não tivemos muito tempo ali e logo já voltamos pro hotel pra fazer o check-out e ir pro aeroporto, onde comemos outro cachorro quente. Ficamos viciados no cachorro quente dinamarquês!

O vôo saiu no horário e uma vez em Berlin foi fácil chegar em casa. A vantagem de cidade menor é que é mais fácil e rápido de se chegar nos lugares.

Uma coisa que eu percebi em Copenhagen é que igual na Suécia, a maioria da população é bonita, e todo mundo fala inglês muito bem. Os garçons e garçonetes parecem ser todos modelos, incrível como são bonitos!! E até o vozinho que vende cachorro quente, ou morador de rua, falam inglês muito bem, é impressionante!

Gostei muito da viagem, achei Copenhagen uma cidade interessante. É pequena, mas cosmopolita, tem vários parques, que foi um dos motivos que eu gostei bastante, e pode-se ter um estilo de vida tranquilo com a segurança de viver num país nórdico. O único problema é ter que sobreviver o frio e a escuridão do inverno. Não existe país perfeito…

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Passeando por Frederikberg
Parque de Frederikberg
Esperando o ônibus pra voltar pra casa, em Berlin

Saturday, 17 August 2013

Copenhagen–Dia II

Tomamos café da manhã num lugar perto do hotel onde comi um croissant e havia suco de laranja natural, muito bom.

Este segundo dia começou com o tempo bem ruim, chuvinha fina e meio frio. Passamos de novo pela Stroget e vimos um mercado numa das ruazinhas de trás. Dali passamos pela tal da Round Tower, que é uma torre redonda que parece que tem vista bonita da cidade, mas não tivemos vontade de subir. Enquanto estávamos ali passou uma bandinha de oficiais desfilando, foi bem legal.

Logo já estávamos no parque do Palácio de Rosenborg, que achei muito bonito. O prédio do palácio eu também achei muito bonito! Logo atrás do palácio vimos também o jardim botânico.

Dali pegamos o metrô e fomos até a área de Christianshavn, onde almoçamos um cachorro quente delicioso, que tem pela cidade inteira! Vem pão, salsicha, cebola, um negocinho tipo batata palha e pickles. Muito bom e por um preço também muito bom.Facebook3

Parque do palácio de Rosenborg
Palácio de Rosenborg
Jardim botânico
Cachorro quente delicioso
Comendo como os locais, sentado na beira do canal

Sentamos na beira de um canal ali perto pra comer o cachorro quente e depois disso fomos ver a “cidade” de Christiania, que é uma área (a principio) independente da cidade. Não sei muito bem como funciona, mas começou com squatters que tomaram conta de uns galpóes da marinha há vários anos e agora eles têm a cidade deles com as regras deles, e o consumo de drogas “leves” é tolerado. Tanto que lá tem barraquinhas vendendo não só estas drogas como utensílios para uso de várias substâncias, que eu realmente não entendo como funcionam. Cada barraquinha tinha fila de pessoas, e além disso tinham barraquinhas vendendo bijouterias e roupas rastafari. TInha música tocando, tem bares e até um mini mercado lá dentro. Me lembrou muito a UFSC aquele ambiente despojado e cheio de gente fumando o que quer que fosse. Não ficamos muito tempo lá. Foi interessante, mas não é meu tipo de ambiente e logo fomos embora.

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Igreja Church the Savior
Entrada de Christiania
Prédio da bolsa
Jardim da biblioteca real, meu lugar preferido
Esperando a janta, morrendo de fome

Caminhamos até a tal e Ilha dos Palácios, que fica logo ali perto, e vimos o prédio da bolsa de valores, que é bem interessante de fora, e ao entrarmos na parte do palácio vimos um jardinzinho que eu adorei! Foi minha parte preferida da viagem! O tempo havia mudado, havia bastante sol, e este jardim fica nos fundos da biblioteca real, e tem um chafariz bonito, árvores e flores, que junto com o prédio bonito da bilbioteca eu achei espetacular!

Depois disso voltamos até o primeiro jardim que visitamos, o do palário de Rosenborg, e como o tempo estava lindo (mudou da água pro vinho) estava cheio de gente sentada na grama. Nós nos sentamos lá e ficamos descansando. Eu inclusive tirei uma soneca.

Na hora da janta fomos caminhando pela cidade atrás de um lugar pra comer. Fomos num restaurante recomendado por alguém que eu conheço que morava em Copenhagen. Nos sentamos e ao ver o menu vimos que os pratos mais baratos eram 30 euros! Achamos demais e só tomamos um vinho e continuamos na busca por um restaurante. Caminhamos o centro inteiro, fomos até o outro lado da cidade, e não conseguimos achar nada que a gente quisesse. Resolvemos voltar pro hotel pra se trocar e voltar pra área do Meat Packing, pois lá sabíamos que havia vários restaurantes, quando passamos por um restaurante italiano que era bem legal e acabamos jantando ali. A comida era gostosa, não tão boa quanto a da costa Amalfitana, mas muito boa. Havia na mesa do lado um casal, ela dinamarquesa e o cara brasileiro. Ele nos ouviu falando poruguês e começamos a conversar, os 2 muito simpáticos. Nos falaram que o restaurante divide a cozinha com um do Michelin star que fica ali do lado. Claro que os melhores ingredientes vão pros pratos servidos no Michelin star…

Mais um dia de bastante passeio e descobertas.

Friday, 16 August 2013

Copenhagen–Dia I

Queria muito aproveitar este verão pra viajar pra algum país nórdico, uma vez que no inverno isto se torna impossível, pelo menos pra mim. Desta vez resolvemos ir pra Copenhagen, aproveitando a visita do André aqui em Berlin.

Saímos de Berlin numa sexta de manhã e voamos a partir de Tegel, o principal aeroporto de Berlin, que é absolutamente horrível. É muito antigo, pequeno e as como a maioria dos viajantes lá não viajam frequentemente as filas de check-in e segurança são sempre muito devagar.

O avião era daqueles pequeninhos pois o vôo de Berlin a Copenhagen dura somente 45 min. O aeroporto de Copenhagen é grande e moderno e lá pegamos o trem até a estação central de Copenhagen, que ficava perto do nosso hotel.
Copenhagen foi das cidades mais caras que já visitamos. Ficamos num Best Western localizado no centro, e pagamos quase 150 libras por noite, um preço ridiculamente caro pra este nível de hotel. Sò que TODOS os hotéis em Copenhagen são caros. Os backpackers melhorzinhos custam 80 libras por noite.

Assim que largamos as coisas no hotel fomos almoçar num restaurante italiano não muito longe. A menina que nos atendeu era polonesa que falava português com sotaque de Portugal, coisa que não esperávamos.

Depois do almoço fomos caminhando pro centro, vimos o prédio da prefeitura, e continuamos até chegar na Strøget, que são várias ruas zona de pedestre, cheias de lojas, bem no centro da cidade. Seguindo por estas ruas chegamos na rótula Kongens Nytorv, que tava toda em reforma. Logo aí perto fica o tão famoso Nyhavn, aquela rua com o canal e as casinhas coloridas ao fundo.

Tava cheio de gente nos barzinhos e restaurantes, haviam pessoas sentadas na margem do canal e barcos cheios de turistas chegavam e saíam para fazer um passeio pelos vários canais de Copenhagen. Ficamos um tempão batendo fotos e nos sentamos na margem do canal pra descansar um pouco.

Depois de recuperados fomos caminhando até o palácio Amelienborg, que fica entre o rio e a catedral de mármore. Dali continuamos a caminhar até chegarmos na fonte de Gefion e St. Alban´s Church, que ficam logo na entrada do forte Kastellet. Continuando a caminhada fomos até a Little Mermaid, a famosa escultura de uma sereia que foi criada por causa da história da pequena sereia e que muitos consideram o símbolo de Copenhagen. Esta estátua já sofreu vários atos de vandalismo: já foi decapitada, teve um braço roubado, tomou banho de tinta, entre outras coisas. Tudo coisa de pessoas que não gostam da idéia desta estátua representar o lugar e quererem protestar por algum outro motivo.

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Stroget, a rua de compras
Nyhavn, o pier famoso
The Little Mermaid
Soldado no palácio de Amelienborg
Gefion fountain
Parque a caminho da Little Mermaid

A distância caminhada foi bem grande do nosso hotel até esta estátua, e na volta paramos num restaurante ali no porto onde o André tomou um café e de lá voltamos pro hotel. Inclusive pegamos um ônibus num certo ponto, que parou perto do hotel, e a passagem custou 3 euros cada. MUITO caro comparado com qualquer outro lugar!

Fomos pro hotel e descansamos por algumas horas, o que nos deu energia pra depois sair pra jantar no distrito que chamam de MeatPacking. Este lugar tem vários restaurantes, estúdios de tatuagem e boates de strip tease, é o Red Light District.

Jantamos num restaurante bem bom onde comi uma massa e inclusive tomei a cerveja Carlsberg e achei gostosa, apesar de eu não gostar de cerveja.

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Nossa janta em Copenhagen
Eu tomando Calrsberg, que acabei gostando

Sunday, 28 July 2013

Hann. Münden

No domingo fomos convidados pra tomar brunch na casa da Frau Krasky. Ela mora mais afastada do centro da cidade em um apartamento de 1 quarto (mas com sala. Aqui na Alemanha apartamento de 1 quarto é kitinete, e o que pra nós é apartamento de 1 quarto pra eles são 2. Vai entender…). Não é charmoso como a casa onde ela morava mas para uma só pessoa está muito bom.

O brunch teve praticamente as mesmas coisas que comemos no jantar da noite anterior, com o acréscimo de ovos e iogurte.
Logo depois a Gisella levou a nós todos para um passeio por alguns lugares perto de Göttingen pois ela tem carro.
Primeiramente fomos num monastério chamado Bursfelde, que fica na margem do rio Weser. Paramos ali por tempo o suficiente para uma olhada rápida. O local é bem traquilo e bom pra meditação. 

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Monastério de Bursfelde

Fomos então pra cidade de Hann. Münden, que fica ali perto.

Eu já havia visitado esta cidade, mas achei que seria de bastante interesse pro André. Da mesma forma que na França visitei a vila de St. Paul de Vence, ou San Gimignano na Itália, que são vilas pequenas e típicas do país onde estão localizadas, esta cidade é típica alemã com as Fachwerkhäuser e as ruazinhas estreitas.

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Cidade de Hann. Münden
Frau Krasky, eu e Gisella no church cafe

Eu e o André fomos caminhar pela cidade e depois nos encontramos com a Frau Krasky e a Gisella num café. Este café era interessante pois é numa igreja. Alguém comprou o prédio da igreja e a transformou num café. Os bancos das igreja são assentos e tem mesas entre eles. Eu achei bem criativo. Fica em Aegidinplatz.
A pergunta que fica é se o dono da igreja precisa pagar imposto…

Claro que depois teve pausa pra um sorvete pois estava bem calor. Ainda bem que neste dia estava nublado, pois se tivesse sol teria dado perto de 40 graus!

De noite eu e o André fomos jantar no restaurante Vapiano, e a comida estava muito gostosa. Apesar de ser uma chain, a comida do Vapiano é muito boa!

Na segunda-feira nosso trem atrasou de novo (por causa de umas enchentes que deram no norte de Alemanha cerca de 1 mês atrás) e tivemos tempo de visitar o jardim botânico de manhã. A Frau Krasky foi se despedir de nós na estação. Gostei muito desta visita a Göttingen, de rever os lugares que eu ia depois da aula, as coisas que eu fazia. Quem sabe daqui a 10 anos eu volto pra outra visita…

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Despedida de Göttingen

Saturday, 27 July 2013

Göttingen

Há 10 anos atrás eu passei 1 mês na cidade de Göttingen fazendo um curso de alemão. Este curso foi muito legal porque não só ajudou a melhorar minha habilidade no idioma, mas também fez com que eu conhecesse muitas pessoas legais, especialmente a senhora dona da casa onde me hospedei, a Frau Krasky.

Agora, 10 anos mais tarde, consegui entrar em contato com a Frau Krasky de novo e aproveitando a visita do André pegamos o trem num sábado de manhã e depois de muita confusão com trem cancelado chegamos 3 horas depois em Göttingen.

A Frau Krasky estava nos esperando na estação e organizou acomodação para nós bem no centro da cidade. Almoçamos num café persa ali perto e apesar do calor de mais de 30 graus foi bem agradável. Ela já tem mais de 70 anos e acabou de passar por uma cirurgia no pé, então para que não se cansasse muito ela foi pra casa descansar e eu e o André fomos caminhar pela cidade, onde mostrei pra ele os lugares que eu lembrava, a minha escola de alemão, a universidade, que é muito famosa e antiga. Esta cidade produziu mais de 40 vencedores de prêmios Nobel e por toda a cidade encontra-se estátuas de alguma personalidade.

De noitinha fomos convidados para jantar na casa de uma amiga da Frau Krasky, chamada Gisella, que fica perto da casa onde a Frau Krasky morou por 29 anos e infelizmente teve que sair depos que o dono faleceu e a casa foi vendida. Foi a casa onde eu fiquei há 10 anos atrás e passamos na frente para vê-la.

O jantar consistiu em pão, queijos, salames, patês e saladas. Havia um vinho muito gostoso também, e a janta foi regada a muita conversa sobre política e história da Alemanha. A Gisella foi professora das filhas da Frau Krasky e é uma mulher de muito conhecimento. Ela e o André estavam conversando na maior empolgação. Depois da janta sentamos na sacada da casa dela pois era uma noite muito agradável e comemos frutas de sobremesa.

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Eu e Frau Krasky
Explorando Göttingen
Jantar na casa da Gisella
Sobremesa na sacada, aproveitando o clima de verão

Sunday, 30 June 2013

Fim de semana em Dresden

Neste fim de semana resolvi fazer uma viagem até a cidade de Dresden, pois havia ouvido falar que era muito bonita e não é longe daqui.
Aprendi que aqui se deve comprar a passagem de trem com antecedência, pois paguei bem caro pela minha passagem pois comprei na semana anterior.
De qualquer forma, sexta-feira às 6:30 da tarde peguei o trem na estação principal rumo a Dresden. A cabine onde fiquei era daquelas com 6 assentos, 3 de cada lado (um de frente pro outro) e estava um calor insuportável lá dentro (vide post anterior). Com o seguir da viagem melhorou, mas os alemães são loucos!

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Prédios bonitos em Dresden

Cheguei lá já era perto das 9 e fui direto pro hotel, com preguiça de sair. No dia seguinte saí pra explorar a cidade, que é MUITO menor do que eu imaginava. Em 6 horas eu vi tudo o que tinha pra ver e aí fiquei a ver navios.
Assim, a cidade é charmosa e tem vários prédios bonitos com história. A cidade de Dresden foi a que foi a mais bombardeada na II guerra e foi toda destruída, então a maioria dos prédios sao reconstruções, mas muito bonitas. Em 2002 teve também uma enchente muito grande do rio Elba e tiveram que renovar a ópera de Dresden, uma das mais famosas do mundo por causa da acústica que dizem ser das 3 melhores de todo o planeta!

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Mais uma vista bonita dos prédios de Dresden

Tem também o castelo de Zwinger, que pra variar tem entrada de graça (todas as outras atrações são pagas, pelos menos 9-10 euros!!), com um jardim legalzinho.

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Zwinger


O problema é que o tempo estava ruim, igual Londres. Vento, frio e chuva, o que deixa qualquer lugar miserável.

O fato de eu já ter viajado tanto e visto tanta coisa bonita e interessante significa que eu não me impressiono facilmente hoje em dia, então apesar de eu ter achado legal não foi dos lugares mais interessantes que eu já fui. Entretanto se tivesse sido a primeira cidade européia que eu tivesse visitado eu teria gostado bem mais!

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Frauenkirche

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Parte antiga da cidade vista do outro lado do Elbe