Saturday, 4 December 2010

Inverno chegou

Eu já andava confusa sobre quando começa o inverno. No Brasil e Estados Unidos a estação troca no dia 21, na Nova Zelândia e aqui na Inglaterra dizem que troca no dia primeiro do mês, então aqui pros ingleses o inverno começou esta semana passada.

Entretanto, segundo o tempo, o inverno começou em Novembro. Final de novembro e começo de dezembro foram os mais frios da história de Londres!!! E é óbvio que eu sou sortuda o suficiente pra estar aqui e presenciar isso (ironia). Pra quem ainda não sabe eu absolutamente odeio inverno. Quanto mais frio pior! Se eu quisesse este frio abominável e neve eu teria me mudado pra Rússia ou Suécia.

Todos aqui dizem que neve não é comum em Londres, mas meu blog é prova de que isto não é mais verdade, pois este é o terceiro ano seguido que neva aqui, e bastante. Londres, por incrível que pareça, não está preparada pra neve. O sistema de transporte fica um caos. Atrasos nos metrôs e trens são diários, o trânsito fica caótico, as pessoas chegam mais de uma hora atrasadas no trabalho e muitas nem conseguem chegar. Quem pode trabalha de casa, pra evitar o tumulto que é entrar nos trens e metrôs super lotados depois de esperar por 15 minutos no frio. Alguns aeroportos fecharam e passageiros ficaram presos sem poder viajar (se bem que isso não foi só em Londres).

Segunda-feira passada tive que caminhar até a estação de metrô (aqui da casa nova são 15 minutos caminhando, o que não é pouco) debaixo de neve caindo. E esperar o metrô debaixo de neve também. É insuportável o frio! E depois fica tudo escorregadio, tem que andar na calçada com muito cuidado porque fica só o gelo e a gente fica patinando. Isso quando não fica a neve preta, que é neve que não consegue derreter completamente e fica pelas tuas e calçadas. Molhando e sujando tudo.

Ontem a temperatura máxima foi de –4. Sair na rua é uma tortura quando o frio é intenso, pois ou você se enche de blusas e casacos ou você passa muito frio. O ruim de se encher de roupa é que você mal consegue se mecher, pegar algo dentro da bolsa de luva também não é das tarefas mais fáceis.

É claro que pra quem mora no Canadá, ou na Rússia, ou na Suécia, ou em qualquer lugar de muito frio, isso não significa muita coisa, mas pra alguém que não foi criada em país frio, e que não gosta de neve, e que não esperava que o tempo fosse mudar tanto aqui em Londres, é grandes coisa sim! Se eu pudesse dirigir pro trabalho e depois pra casa, não seria tão ruim, mas depender de transporte público neste tempo ninguém merece!! (Dirigir pro meu trabalho é impossível, afinal trabalho na região central de Londres. Nâo tem estacionamento e pra andar de carro lá tem que se pagar uma taxa de 8 libras por dia.)

Hoje melhorou um pouco, grande parte da neve derreteu. Vou torcer que a neve vá embora. O frio pode ficar, afinal é de se esperar, mas a neve que vá pra Suécia!

Sexta

Quintal na sexta-feira de manhã

Sabado

Quintal no sábado de manhã

Thursday, 4 November 2010

Vida injusta


Eu leio o Diario Catarinese praticamente todos os dias, pois gosto de acompanhar as notícias da terra natal.

Esta semana apareceu a notícia de uma cachorrinha sem dono, mas que era cuidada por algumas pessoas da comunidade onde morava, que sofreu horrores ao ser queimada viva.

Ela foi encontrada quase morrendo e a veterinária que estava cuidando dela resolveu que iria adotá-la caso sobrevivesse. Hoje eu telefonei pra clínica da tal veterinária pra fazer uma doação e com pesar recebi a notícia de que ela não resistiu e morreu.

Essa cachorrinha só sofreu na vida. Ela e os demais da ninhada foram abandonados quando filhotes e só ela sobreviveu. Foi atropelada duas vezes e conseguiu se recuperar, tanto que recebeu o nome de Pedra, por ter resistido a tanta desgraça. Só que a sorte nunca sorriu pra essa coitadinha, pois algum(s) ser amaldiçoado cruzou o caminho deste anjinho e causou a morte dela de uma forma tão terrível. A única coisa que me consola é que pelo menos ela não precisa mais viver num mundo tão injusto e cruel.

É claro que ela não é o único animal a sofrer neste mundo, nas mãos dos seres humanos imundos que habitam este planeta, mas alguns casos nos tocam mais do que outros.
Eu realmente espero que quem quer que tenha cometido esta atrocidade tenha o pior fim possível que uma pessoa possa ter. Este tipo de gente que merece ser apedrejado, torturado, espancado (eu me voluntario pra executar estas ações), e tudo quando é coisa de horrível que pode ser feito com alguém. Pra mim este tipo de gente não merece viver, e o quanto antes esta pessoa (s) for eliminada da face da terra melhor o mundo vai ficar.
Anjinho, descanse em paz...

Antes que eu esqueça, a foto e as informações sobre a vida dela foram retiradas do site do DC

Sunday, 24 October 2010

Surpresa

Estava eu aqui dando uma olhada no meu blog quando resolvi fuçar a parte "administrativa" do blogspot, coisa que nunca tinha feito antes. Eu achava que meu blog era visto somente pela minha família e no máximo a família do André, mas pra minha surpresa não é o que o blogspot fala. Teve acesso até da Rússia no meu blog, estados unidos, portugal etc etc. E inclusive vi vários comentários de pessoas com perguntas e tudo, do ano passado e deste ano, que eu simplesmente não havia visto (e por isso não respondi!). Fiquei surpresa!!
Vou tentar prestar mais atenção nesta parte pra não parecer que estou ignorando comentários :)

Thursday, 21 October 2010

Praga III

No domingo, nosso último dia, fomos visitar o bairro judeu. Como todo país do centro-leste europeu, tem um bairro judeu e memoriais aos judeus que morreram na guerra. Tem um cemitério bem grande e antigo, cuja primeira lápide é de 1430!

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Cemitério judeu

O cemitério tem vários níveis, não se sabe quantas pessoas estão enterradas lá, e algumas das lápides do nível mais baixo começaram a subir e o resultado é uma selva de lápides. Visitamos também sinagogas e museus com objetos e histórias da cultura e religiâo judias, explicando como funciona os rituais de quando alguém morre, o significado de cada coisa, achei interessante.

No caminho vimos uma escultura estranha, de um homem pendurado numa das casas. Praga tem disso, esculturas estranhas, acho que só artista e intelectual pra entender :)

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Estátua de um homem pendurado

Esse passeio durou a manhã inteira e depois paramos pra um café e eu comi um strudel de maçã, mas não era tão bom quanto os da Alemanha ou Áustria. Meio-dia voltamos pro hotel pra pegar nossas coisas, pois eu e o André voamos de Praga pra Londres as 2 da tarde.

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Metrô em Praga

O Warner ia pra França de trem mais tarde (acabou que ele veio pra Londres no dia seguinte porque a França está em greve por causa de reforma da previdência, coisa de país latino...). Nosso vôo foi tranquilo, chegou no horário, deu tudo certo. Eu adorei Praga, com certeza é das minhas cidades preferidas da Europa até agora, e quero muito voltar lá um dia!! Pra mim foi uma mistura de Vienna com Budapeste, porque muita coisa lembrou Budapeste (talvez o fato de ser leste europeu, ex-comunista, dava pra ver na arquitetura e decoração dos lugares), mas é bem mais legal do que Budapeste, é limpa e organisada como Vienna e alguns prédios lembram os de Vienna. Recomendo a quem tiver oportunidade de conhecer que vá!
Ah, e nem tentem aprender tcheco, pois é impossível de lembrar de qualquer palavra 5 minutos depois que vc aprende!!

Praga II

No dia seguinte acordamos cedo e fomos tomar café, que estava incluso na diária (o que não é comum aqui na europa) e estava bem gostoso, com bastante opções. Depois pegamos o tram novamente e fomos para o castelo terminar de ver. Estava super cheio, ainda bem que já tínhamos nosso ingresso. O dia também estava melhor, sem chuva, então foi melhor de explorar a parte na rua.

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Jardim do castelo com cores de outono

Desta vez descemos pelos jardins do castelo, que eram lindos! Como é outono, as cores das árvores e plantas no geral estava muito bonitas, algumas vermelhas, outras amarelas, algumas ainda verdes. Realmente valeu a pena a descida pelos jardins, nós 3 gostamos muito.

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Jardim do castelo de Praga
Uma vez lá embaixo visitamos um jardim chamado Waldstein, que tem um muro de pedra bem grande (não sei exatamente o significado do muro), e tem também algumas esculturas e pavões caminhando por lá.

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Muro estraho, de pedra

Foi interessante. Seguimos o guia do lonely planet pra ver algumas coisas mais por ali, como o muro do John Lennon, que é um muro cheio de grafite. Mas diz na história que este muro era pichado com desenhos e frases inspirados no John Lennon, quando Praga ainda sofria com o regime comunista, e a polícia ia lá e pintava por cima. Hoje é só um muro normal, todo pichado, mas tem um significado. Caminhamos pelas ruazinhas estreitas e charmosas e paramos num restaurante pra almoçar. Incrível como os restaurantes são aconchegantes. Apesar do frio na rua, qualquer lugar é quentinho dentro, ao contrário de Londres, onde apesar da calefação ainda é meio friozinho. Comi goulash (não tinha a sopa), que é carne com um molho, e de acompanhamento tinha batata. Depois fomos até o museu do Franz Kafka, um famoso escritor tcheco, mas não chegamos a entrar. Passamos novamente pela CHarles Bridge, que é ali do lado, caminhamos por old town square de novo (e de novo tinha vários turistas na frente do relógio) e fomos até o Powder gate, o único dos 13 gates originais que estavam ao redor da cidade. É chamado de Powder Gate porque há um certo tempo atrás os militares guardavam pólvora lá dentro. Subimos pra ver a vista da cidade, que era bem bonita.

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Powder Gate

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Vista de cima da Powder Gate
Depois caminhamos até Wencesla´s square, uma rua comprida com várias lojas, lembrava São Paulo, com a calçada, as árvores e as lojas, cheio de gente. Inclusive cheio de lojas estrangeiras, tinha várias aqui do UK, tinha até a C&A lá. No fim desta rua tem um museu num prédio bem bonito. No caminho tem memoriais de vítimas do comunismo e homenagens a jovens que se mataram em protesto ao comunismo (incrível como o comunismo arruinou tantos países! Acho que por isso que eles agora gostam de ter lojas estrangeiras por lá, pra que seja somente uma memória remota.)
Havíamos andando praticamente pela cidade inteira, e como nenhum de nós 3 tem 20 e poucos anos mais (o Warner já tem 40, e eu e o André já passando dos 30), voltamos os 3 pro hotel pra dar uma descansada, Eram mais ou menos 4:30 da tarde. No nosso quarto (eu e o André, o Warner tinha um quarto pra ele) ele haviam deixado 2 garrafinhas de vinho e um bilhete de feliz aniversário pro André, super queridos. Depois de uma descansada tomamos o vinho e saímos pra jantar. Fomos num outro restaurante ali perto do nosso hotel, que também era bem gostoso. Comi uma salada e mushroom com batata, pois o goulash do almoço, apesar de bom, era meio pesado, então não quis carne nenhuma. Foi janta de aniversário do André e tava bem gostoso.
Praga é uma cidade muito charmosa de noite, e ficamos caminhando pelas ruazinhas iluminadas por postes no estilo antigo, muito legal!

Praga I

Semana passada foi absolutamente estressante. Não só tive que passar a semana inteira organisando coisas pra mudança, o trabalho está super estressante. Como sempre a causa do stress no trabalho é por gerentes que não deveriam estar ocupando o cargo de gerentes e tomam decisões erradas, apesar de serem avisados das consequencias. Mas não vou entrar em detalhes...
Foi com alegria então que saí de Londres na sexta-feira de manhá. Eu e o André fomos passar um fim de semana longo em Praga, na República Tcheca. Saímos de Londres logo antes das 8 da manhá. O Võo saiu no horário e foi super tranquilo. Eram 11 horas no horário local (Praga está uma hora na frente de Londres) e estávamos já no aeroporto. O vôo teve pouco mais de 1:30. O translado até o hotel foi super tranquilo. Havíamos lido na internet como fazer pra chegar no hotel, e depois 15 minutos de ônibus e 20 de metrô estávamos na frente do nosso hotel. Isto saiu cerca de 2 libras, enquanto táxi teria saído cerca de 20. Como viajamos com pouca bagagem, cada um com uma mochila, não havia necessidade de táxi.
Nosso hotel ficava no centro antigo de Praga. A localização era perfeita, perto das atrações todas, de mercado, bares e restaurantes.
No hotel encontramos o Warner, um amigo nosso da Nova Zelândia que veio passar um mês na Europa e combinamos de nos encontrar em Praga. O check-in era só as 2, então fomos caminhar pelo Old Town Square, onde tem o tal do Astronomical Clock.

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Old Town Square - Prague

É uma praça típica das cidade da Europa, com restaurantes e cafés ao redor, e no meio tem uma estátua e tem também uma igreja. Nesta igreja do lado de fora tem esse relógio, que tem um design todo diferente. Ao toque de cada hora este relógio toca e tem um esqueleto puxando uma cordinha e mais outros bonecos se mexendo. Nem preciso dizer que a cada hora tem dezenas de turistas ali na frente esperando pra ver isso, apesar de não ser grandes coisa. Mas o relógio em si é bem bonito e diferente (foto acima).
Fomos atrás de um lugar pra almoçar e achamos uma taverna onde a comida era bem gostosa. o André tomou sopa de goulash e eu comi frango. Deveria ter comido a sopa, pois experimentei e estava deliciosa!!
Aí voltamos pro hotel pra fazer check-in, largamos as coisas e fomos em direção ao castelo de Praga, que fica do outro lado do rio Vltava. Fomos de tram (não é trem, é tram mesmo, tipo bondinho), pois tem que subir um pouco até chegar no castelo e já estava no meio da tarde, então não quisemos perder tempo subindo a pé.
O ruim é que começou a chover e acabamos ficando na chuva um tempo antes de conseguirmos entrar no castelo.

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Castelo de Praga

Vimos a catedral de St. Vitus, grande e bonita, vimos o Old Royal Palace, e vimos uma capela que já nem lembro o nome. Este castelo é na verdade um complexo bem grande, de várias construções. Não tinha um palácio como os que vimos em Vienna, com decorações e móveis. Se tem não está aberto ao público. Mas pelo que li aquele lugar é a morada oficial do presidente, então deve ter apartamentos lá. Resolvemos deixar pra ver o resto no dia seguinte (o ingresso vale pra 2 dias) e descemos do castelo até a cidade pelas escadas. O bairro embaixo do castelo, o tal Mala Strana é bem bonitinho!! Passamos pela Charles Bridge, a famosa ponte de Praga, que estava lotada de turistas, vendedores de souvenirs e artistas. De noite fica tudo iluminado e a vista pro castelo do outro lado do rio é de tirar o fòlego, muito bonita mesmo!

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Vista do castelo de noite

No caminho pro hotel paramos num restaurante pra jantar, e demos sorte, pois o restaurante era muito bom. Super aconchegante (estava frio, menos de 10 graus) e comida boa. Comemos sopa, tomamos vinho e comemos sobremesa. Fomos dormir cedo, pois os 3 estavam acabados. O Warner com jetlag de 12 horas, o André gripado, e eu como havia acordado cedo estava morrendo de sono.

 

Monday, 11 October 2010

De mudança

No presente momento, cada pertence meu está dentro de alguma das caixas espalhadas pela casa. Cada blusa, meia, brinco, sapato, livro, enfeite, tudo foi cuidadosamente colocado em alguma caixa. A minha vida inteira (e do André) ficará armazenada numa sala de poucos metros quadrados por duas semanas a partir de amanhã. Enquanto isso ficaremos hospedados na sala da casa de uma amiga. Neste meio tempo ainda temos uma viagem programada. Ano passado cancelamos uma viagem pra Milão por causa de mudança, mas este ano vamos em frente com a viagem, desta vez pra Praga. Seremos dois sem-teto em Praga no próximo fim de semana.

Dia 25 de outubro pegaremos todas as caixas, leva-las-emo para casa nova e então passaremos duas semanas arrumando tudo, pois sempre demora pra achar um lugar pra cada uma das nossas coisas.

Nisso teremos como hóspede um amigo do André, da Nova Zelândia, que como pagamento vai nos ajudar com a mudança. Logo depois chega uma das minhas irmãs pra uma visita, e assim vai, fins de semana ocupados até dezembro já!

Eu realmente espero que esta mudança seja a última aqui em Londres. Se ano que vem tivermos que nos mudar de novo a gente vai mudar é de país.

Bom, vou terminar aqui pra colocar o computador na caixa.

 

DETALHE: fiquei sabendo que a minha sogra passou o endereço do meu blog pra várias pessoas, muitas das quais não tenho muita intimidade, então estou me esforçando pra escrever um texto melhor do que o normal. Não sou uma escritora talentosa como o André e a Laura, e não meço palavras quando estou brava, como é fácil de ver nos meus posts antigos, então náo esperem muito deste blog, pois ele foi criado pra minha família saber o que anda acontecendo comigo, se bem que acho que já nem lêem mais este blog hehehe

Wednesday, 15 September 2010

Creta – Grécia

No dia seguinte de manhã, domingo, eu estava doente. Peguei um resfriado de alguma forma. Ficamos o dia inteiro procurando uma farmácia, em 3 cidades diferentes, e estava tudo fechado. Nem preciso dizer que amaldiçoei o mundo inteiro e queria que o mesmo acabasse. Não foi o melhor dos dias realmente. Mas pra resumir, alugamos um carro em Heraklion e dirigimos até Chania, no lado oeste da ilha de Creta. Paramos pra almoçar numa cidade chamada Rethymno, que tinha um farol e umas casinhas com arquitetura italiana.

Chegamos em Chania no fim do dia e ficamos um pouco na piscina do hotel e depois fomos pra uma praia ali perto, mas nem ficamos muito. O André foi jantar no centro da cidade e eu fiquei no hotel, pois estava acabada. DOrmi mal porque meu nariz estava trancado e não consigo dormir se tenho q respirar pela boca, um inferno!

Pelo menos o descanso ajudou. No dia seguinte fomos comprar comida num super mercado no centro e finalmente as malditas farmácias estavam abertas. Finalmente comprei um descongestionante nasal e comprimidos pra gripe, que ajudaram bastante.

Neste dia fomos na praia de Falassernas, uma praia bem bonita cerca de uma hora de Chania. A água era cristalina e limpa, muito bonito! Ficamos lá no sol, entramos no mar, e quando era cerca de meio-dia pegamos as coisas e fomos em direção a Elafonisi. Pegamos uma estrada pela costa, com vista bem bonita, mas meio estranha, não parecia muito segura, com pedras na estrada, buracos etc. Paramos pra almoçar numa cidadezinha bem pequeninha, comida bem caseira, mas não gostei.

Chegamos em Elafonisi e estava cheio de gente. A água naquela praia é absolutamente transparente! Nunca tinha visto nada assim na vida! Tem várias ilhazinhas e dá pra ir caminhando pela água até elas, pois é bem rasinho e a água é quentinha. È muito gostoso ficar lá, o único problema é que tinha muito vento. É realmente a praia dos sonhos :)

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Elafonisi

Voltamos pra Chania e depois de nos trocarmos e de dar uma descansada fomos jantar na cidade. O centro da cidade é muito bonitinho, com muitos restaurantes em ruazinhas estreitas, enfeitadas e iluminadas. Comemos num restaurante bem legal, a comida estava excelente! De entrada camarão com saganaki (queijo grego) e eu comi filet mignon ao molho madeira, delicioso! Tinha música típica grega, ao vivo, tocada por 2 músicos. Gostei tanto que deixei 5 euros de gorjeta pra eles hehe De sobremesa trouxeram iogurte grego com mel e sake. Muito bom!

Fomos pro hotel dormir e passmos o dia seguinte inteiro viajando. 2:30 hs de carro de volta a Heraklion, depois 3:30 horas até Londres, 2 hs até chegar em casa do aeroporto… Viajar cansa, mas é muito gostoso!

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Vídeos de Creta:

http://www.youtube.com/watch?v=4s9ijf9RULc
http://www.youtube.com/watch?v=KQHXamEHhrA
http://www.youtube.com/watch?v=pBXaKf-tVKY

Santorini II – Grécia

Como não tínhamos muito tempo na cidade, precisávamos escolher entre ver as praias e fazer um passeio de barco. Nós vimos que em questão de praia Santorini não é o melhor que a Grécia tem a oferecer, então decidimos pelo passeio de barco. DSC02863

Cidade de Oia vista do barco

Do porto de Oia, o barco saiu perto das 10 da manhã e foi até o Vulcão de Santorini. Este vulcão explodiu ha milhares de anos atrás e causou muita confusão. Diz que teve um tsuname enorme que chegou até a ilha de Creta e acabou com a população de lá. Houve também outra explosão lá por 1950, mas essa não foi tão grande e inclusive tem fotos dela na internet, tiradas pelos locais. A explosão mais antiga foi a que causou a criação da caldeira. Da ilha de Santorini consegue-se ver o vulcão e outras ilhas ao redor, e a parte de água no meio é a caldeira.

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Eu no vulcão em Santorini

Escalamos o vulcão num sol de mais de 30 graus. Estava super quente, mas a vista era bem bonita de lá de cima, e foi bom pra pegar mais um bronzeado :)

Depois o barco nos levou até um lugar de águas termais, onde a gente pôde nadar no mar. Eu não quis ir até as águas termais, porque era meio enlameado parecia, então fiquei no mar por perto do barco.

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Lugar onde o barco parou pra gente nadar

Então o barco nos levou até uma outra ilha onde teve pausa para almoço. O André caminhou por um morro até chegar a cidadezinha no topo da montanha, mas eu não queria mais subir nada sob o sol quente e fiquei relaxando a beira-mar.

 

Chegamos de volta a Oia eram 4 da tarde, e uma vez no hotel ficamos nos refrescando na piscina e admirando a paisagem da varanda do nosso quarto, que era absolutamente fantástica!

Mais tarde fomos até a ponta da cidade de Oia ver o sol se pôr no mar. Tava cheio de gente lá esperando pra ver o espetáculo e foi realmente muito bonito.

Depois jantamos e fomos pro hotel descansar.DSC02887

André batendo foto da paisagem

No dia seguinte o plano era conhecer Thira, mas ficaria complicado porque teríamos que fazer check-out e deixar a mala no hotel, aí pegar um ônibus até Thira, ver a cidade, aí voltar pra Oia só pra pegar a mala e depois pega rum táxi pra Thira. Resolvemos deixar isso pra próxima vez (eu com certeza quero voltar lá!!) e ficamos na piscina do hotel depois do check-out até a hora de pegar o táxi pro porto.

No porto (novidade) o barco atrasou uma hora. A viagem de Santorini até Creta foi de 1:30. O porto era numa cidade chamada Heraklion e ficamos num hotel bem barato só pra passar a noite.

Vídeos de Santorini:

http://www.youtube.com/watch?v=hFCNO-5qTvw
http://www.youtube.com/watch?v=EFewMOwUWLQ
http://www.youtube.com/watch?v=RlCa0oYYbyk
http://www.youtube.com/watch?v=zDbpDVTWl1Q

Santorini I – Grécia

No segundo dia pegamos uma ferry que nos levaria de Mykonos até Santorini. Como não alugamos carro em Mykonos, teríamos que pegar ônibus pra ir a qualquer praia, e ficaria muito apertado de tempo, então passamos a manhã na piscina do hotel tentando pegar uma cor (o que na Inglaterra é impossível a não ser que seja inglês).

Fomos até o terminal de ferry em Mykonos e nosso barco sairia as 3 da tarde. Eram 3 da tarde e nada do barco aparecer. O terminal estava cheio de gente esperando o barco, um calor incrível, e nada dele aperecer e não tinha ninguém pra dar informação. Depoir de 45 minutos esperando vem o barco. DSC02856

Esperando a ferry em Mykonos

A fila pra entrar é gigante, e descobrimos que nossos assentos eram separados. A Grécia lembra o Brasil em algumas coisas, como em desorganização e atrasos.

Foram 2:30 no barco até Santorini. Era pra  um táxi estar nos esperando pra nos levar até o hotel, mas quem diz que estava… Tivemos que achar um táxi pra nos levar até onde nosso hotel ficava. O porto é embaixo da principal cidade de Santorini, Thira (se fala Fira), e nosso hotel era em Oia, uma cidade na ponta da ilha de Santorini, bem charmosa.

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Paisagem belíssima

Chegando no hotel não sabiam da nossa reserva. Sorte que havíamos imprimido os emails que trocamos com o hotel, e aí nos deram um quarto melhor do que o que havíamos marcado (possivelmente porque os do tipo que havíamos marcado estava cheio). O dono do hotel (que foi o mesmo que nos atendeu na recepção), que antes pareceu meio grosso, depois que viu que éramos do Brasil desatou a falar portunhol com a gente, e contou das aventuras dele no brasil. Estava quase na hora do por-do-sol e ele nos deu um copo de vinho cada, que tomamos em volta da piscina vendo o por-do-sol. Oia tem um dos pores-do-sol (sei lá se esse é o plural certo) mais bonitos do mundo, se não for o mais bonito. Só que tem que ir até a ponta ilha pra ver o sol se pondo diretamente no mar. Não teríamos tempo de fazer isso, então nos contentamos de vê-lo da piscina mesmo. 

Depois fomos até o centrinho da cidade, onde tem várias lojinhas e restaurantes. É tudo muito charmoso!

Quando eu dedici ir pra Grécia conversei com duas meninas gregas que trabalham comigo e falei que queria ver uma cidade com casinhas brancas na montanha e o mar, aquela coisa típica de cartão postal, e ambas falaram que era pra ir pra Santorini. É um dos lugares mais bonitos que eu já vi na minha vida! De noite as casas ficam todas iluminadas e as piscinas também. Mas isso não se compara com a paisagem durante o dia! DSC02894

Mykonos – Grécia

Passear pelas ilhas gregas já passou pela cabeça de muita gente, na minha inclusive, e fiquei muito feliz de ter conseguido realizar mais esta viagem, que foi fantástica.

O nosso roteiro foi planejado para visitar algumas das ilhas gregas, sem passar por Atenas. Quando estávamos planejando a viagem, Atenas estava com vários protestos por causa da situacação da Grécia, que está quebrada, e o governo teve que pedir dinheiro para a união européia pra sair do buraco, e a condição era de que eles limpassem a casa e parassem de gastar mais do que arrecadavam. Só que a população não gostou disso e começou a quebrar tudo. Mas não vou discutir isso aqui. Outro motivo é que nos falaram que Atenas em si não tem muita coisa pra turista ver. Tem a acrópolis, com toda a história e tal, o que é interessante pra quem quer aprender sobre a história grega, mas nós queríamos mesmo era ver as paisagens pelas quais a Grécia é famosa e também as praias.

Voamos então diretamente pra uma das ilhas, chamada Mykonos. É um destino bem popular, principalmente entre os homossexuais. Metade das pessoas no nosso avião era homens gays. Me chamou atenção porque não estou acostumada a ver tantos num mesmo lugar (vale notar que não estou reclamando, só estou observando).

O Võo saiu com atraso de mais de uma hora, o que foi meio irritante, ainda mais porque havia acordardo as 4 da manhã pra pegar um vôo as 7 da manhã, mas o Võo em si foi tranquilo. Foram 3:30 até pousar. O dono do hotel onde ficamos foi nos buscar no aeroporto, pois haviam mais pessoas chegando naquele vôo pra ficar no hotel dele. O aeroporto é minúsculo!! O hotel era simples, mas pra uma noite foi bom. Todos foram muito simpáticos e atenciosos. Estava calor e com sol. Largamos as coisas no quarto, trocamos de roupa para roupas de verão e fomos para o centro da cidade conhecer. É bem bonitinho! As casas são brancas e bem arejadas por causa do calor. As ruas no centro são bem estreitas e é meio que um labirinto cheio de lojas, bares e restaurantes.

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André numa das ruas estreitinhas em Mykonos

Paramos pra almoçar e comi lagosta com macarrão. Tava bonzinho até. Aí conhecemos o Petrus, o pelicano mascote da ilha de Mykonos. Ele fica caminhando por lá e sempre está cheio de turistas batendo fotos dele.

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Petros, o mascote da ilha

Fomos até os moinhos, passando por Little Venice, um lugar cheio de restaurantes e bares. Ficamos passenado até de noite, e vimos o pôr-do-sol de um dos restaurantes na beira do mar.

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Tomando um drink e vendo o por-do-sol

Como o almoço foi tarde, de janta só uma salada grega, com tomate, pepino e queijo feta, com pão. Este foi o nosso primeiro dia na Grécia.

Vídeos do primeiro dia:

 

 

Thursday, 2 September 2010

Mudança

Quando eu me mudei pra Londres o meu plano era: ficar um curto período de tempo na casa dos pais da minha amiga, até achar um emprego, depois mudar temporariamente pra algum lugar até o André chegar, e então nós nos mudaríamos pra um lugar de 1 quarto, onde ficaríamos até resolvermos ir embora de Londres.
A realidade foi meio diferente. A primeira parte do plano deu certo, fiquei 1 mês na casa dos pais da minha amiga e depois fiquei 5 meses numa casa com flatmates até o André chegar. A partir daí tudo foi diferente. Já contei aqui a história de que a ex flatmate simplesmente resolveu mudar de país e nos deixou na mão. Foi aí que acabamos na casa dos infernos, onde vivemos por quase 10 meses com pessoas que nunca mais quero ver na vida. Quando finalmente conseguimos sair de lá, achamos um lugar bem legal de 1 quarto, onde gostaríamos de ficar até resolvermos ir embora de Londres.
Só que não vai ser assim. A dona da casa resolveu pegar a casa de volta. Não vou entrar em detalhes porque fica cansativo, mas basicamente temos que nos mudar de novo...
Mudar de casa em Londres é um inferno absoluto. Procurar um lugar pra morar é uma tarefa abominável, porque em Londres tudo é velho (talvez não tão velho quanto na Itália) e caro. Os lugares são pequenos, velhos e muitos deles sujos. Como em Londres não se usa carro quase, procuramos por lugares perto de alguma estação do metrô que não ficasse muito fora de mão de onde trabalhamos. Isso em si já é tarefa dicícil, pois trabalhamos em lados opostos da cidade. Além disso o lugar tem que ter espaço suficiente pra caber nossas coisas, roupas, sapatos etc. É difícil de acreditar, mas a maioria das casas só têm um armário de 2 portas no quarto. Isso não dá pra metade das minhas coisas!! Não que eu tenha muita coisa, mas só os casacos de inverno ocupam todo o armário! E não é como se a sala tivesse armários pra compensar, quando muito a sala tem alguma estante!
Mas a pior coisa é o banheiro. Que europeu é sujo isso eu já sabia (estou generalizando, pois muitos europeus sao super limpos. Inglês não está neste grupo). O banheiro é um ambiente com o qual não têm a menor preocupação. Pra começar, nos anúncios de casas o fato de ter um chuveiro em cima da banheira é colocado como alguma coisa moderna. Aqui é muito comum banheiras sem chuveiro em cima (ao contrário do Brasil banheira é algo comum, não artigo de luxo). Como faz pra lavar o cabelo eu não sei... Mas ruim mesmo são as malditas torneiras na pia do banheiro. Em cerca de 90% das casas aqui são duas torneiras, uma pra água fria e uma pra água quente, cada uma com sua saída. O resultado é que ou você queima a mão na água quente (a água é MUITO quente, não é morna, é quente pelando!) ou você queima a mão na água fria, que no inverno é impossível! Como essas pessoas escovam os dentes ou lavam as mãos eu realmente não entendo. E isso pra eles é a coisa mais comum, nem pensam nisso como sendo inconveniente. As imobiliárias não entendiam quando falávamos que se a casa não tivesse torneiras modernas não queríamos, queriam saber o por quê. Como assim por que? Porque eu lavo a mão após usar o banheiro e escovo os dentes todos os dias!! Tem gente que diz encher a pia com água das duas torneiras e aí lavar a mão. Sim, então lava a mão na água ensaboada, que depois fica suja. Mas e enxágua como? Eles não sabem o que é enxaguar. Já contei como lavam a louça? Enchem a pia da cozinha com água e detergente, lavam os pratos naquela água e colocam pra secar. Não enxáguam os pratos!! Secam com sabão e detergente! E pra escovar os  dentes eles usam um copo, e não devem limpar a pasta de dente da boca depois...
De qualquer forma, começamos a procurar uma casa assim que soubemos que teríamos que nos mudar. Por 2 semanas foi um stress, ou a casa não tem o que precisamos, ou tem e é absurdamente cara. Uma casa pros padrões que nós queremos não sai por menos de £350 por semana, isso sem contar conta de água, luz etc. É um absurdo de caro!
E os agentes são um saco, você diz o que tá procurando e frequentemente acaba vendo uma casa que não é o que você havia pedido. E atrasos são frequentes, esses dias perdi a hora inteira de almoço esperando uma vadia que não apareceu!
Bom, fim de semana passado achamos uma casa do nosso gosto. Tem um tamanho bom, é mais moderna, só que fica longe do metrô. Lá vou eu ter que pegar ônibus pra poder chegar no metrô e na academia, coisas que agora eu faço caminhando. Mas paciência, não se pode ter tudo, ainda mais aqui em Londres. mas tudo isso é melhor do que dividir casa com outras pessoas, nunca mais quero fazer isso depois da casa dos infernos!
Outra coisa ruim é fazer as datas de mudança baterem. Temos que sair da casa onde estamos dia 16 de outubro, e a casa nova não estará disponível até o dia 25 de outubro, então vamos ter que encaixotar tudo, deixar num armazém, ficar com uma mala pra semana e vamos nos hospedar na casa de uma amiga, depois fazer a mudança. Não quero nem pensar no trabalho que vai dar...
Bom, pelo menos vou poder desestressar na Grécia semana que vem :)

Monday, 9 August 2010

Amsterdam – dia 3

No domingo acordamos tarde pois havíamos ido dormir tarde no sábado. Já que estávamos na Holanda resolvemos ir ver um moinho. No final da linha do tram que passa perto do hotel tinha um moinho, uns 15 minutos de caminhada da estação. O dia estava muito bonito, com sol, e foi uma visita legal.

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Depois fomos até o centro almoçar num lugar perto da estação de trem. Era um café com um sanduíche bem gostoso. Era num lugar sem muitos turistas, e estava cheio de coffeeshops ao redor, chegava a ser engraçado. Depois passamos no flowermarket de novo pra comprar mais da torta de maçã pra comer no aeroporto. Aí fomos pro hotel pegar as coisas e fomos pro aeroporto. O aeroporto é bem legal! Não é gigante, mas é moderno e tem cadeiras próprias pra descansar, daquelas que reclinam, tem spa (das massagens mais caras que já vi na vida, 10 minutos eram 30 euros!!! fora da realidade), tinha uma sala pra meditação, internet etc. A única coisa engraçada é que a segurança é na entrada de cada portão de embarque. Normalmente a segurança é antes de chegar nas lojas e nos portões de embarque, mas lá não. Por algum motivo que não entendemos cada portão de embarque tem o seu detector de metal! Parece que os alemães e os franceses fazem piada dos holandeses como se eles fossem burros, que nem nós fazemos com os portugueses, e depois dessa entendi porque. Parece coisa de português mesmo.
O vôo como sempre atrasou, porque o tráfego aéreo pra Londres está sempre lotado.... Mas chegamos em casa antes das 8 da noite. Foi um passeio excelente!!

Anne Frank

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Eu li o livro do diário da Anne Frank deve fazer uns 10 anos. Uma das minhas irmãs havia lido o livro quando estava fazendo intercâmbio nos Estados Unidos, pois lá o livro faz parte do currículo. Ela levou pro Brasil e eu li. Gostei muito, e até hoje lembro de partes do livro. Então visitar a casa-museu onde a Anne Frank morou foi um Must pra mim!
Dica, comprem ingressos pela internet se não quiserem enfrentar uma fila quilométrica!
Pra quem não sabe quem foi Anne Frank, ela era uma menina judia que teve que se esconder dos nazistas na época da segunda guerra. Eles ficaram no esconderijo por mais de 2 anos, até que alguém os denunciou e eles foram levados a campos de concentração, onde todos morreram, com exceção do pai dela. Durante o tempo dela no esconderijo ela escreveu um diário contando do dia a dia dela e das descobertas dela, muitas típicas da adolescência. O diário foi encontrado e o pai dela, e baseado no desejo dela de um dia publicar um livro sobre o tempo dela no esconderijo depois que a guerra acabasse, conseguiu que uma editora o publicasse e foi um sucesso depois de um tempo.
O museu é situado na casa onde eles realmente se esconderam. Na verdade era na empresa do pai dela, que foi passada pro nome de um amigo, pois os judeus foram proibidos de ter negócios, e este amigo junto com mais 3, sendo duas mulheres, tocavam o negócio, levavam comida pra eles e os mantinham informados sobre o que acontecia no mundo, pois eles estavam isolados do mundo. O esconderijo era na parte de trás da casa. Pra chegar lá havia uma estante com livros na frente pra que ninguém suspeitasse. Uma vez passando a estante, chegava-se no esconderijo. Moravam 8 pessoas lá no total: Anne com a família dela, uma outra família com um menino, e mais um senhor. Os quartos era pequenos, ela dividia o quarto com o senhor. Havia um banheiro e uma cozinha, que também servia de quarto e sala de estar.
Todas as janelas eram cobertas por uma capa preta, pra que ningúem visse que havia gente dentro da casa, então mesmo de dia era tudo escuro lá dentro, e eles precisavam ser cuidadosos pra não fazer barulho durante o dia pra caso algum outro funcionário da empresa os escutasse (até hoje não se sabe quem os denunciou, pode ser que tenha sido algum funcionário). Eles se exercitavam dentro da casa e tudo, pois nao podiam sair na rua! A comida era racionada e eles dependiam do que os amigos traziam pra eles. Imagine viver assim por 2 anos.

Foi realmente uma visita muito interessante e eu acho que todo mundo deveria ler o livro e se um dia tiver chance visitar o museu, pois abre a mente das pessoas e como já comentei aqui é importante o mundo não se esquecer dos efeitos das guerras nas pessoas.
Se este livro não é parte do currículo no Brasil, deveria ser. Talvez assim a gente aprendesse algo de útil na disciplina de história.

Amsterdam – dia 2

No dia seguinte de manhã fomos no flower market. A Holanda é famosa por suas flores lindíssimas. Realmente eram bem bonitas, mas na primavera devem ser mais ainda. O mercado fica na beira de um canal e tomamos café da manhã num café ali na frente, chamado Studio 2. Comi um misto quente e a melhor torta de maçã que já comi!! Adorei!! O André comeu uma panqueca, que diz que é bem popular lá.

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André batendo fotos no mercado de flores


Depois fomos até uma ponte chamada Magerebrug. O dia não estava dos melhores, e choveu um pouco. Eu nem achei a ponte grandes coisa, mas é uma atração turística e o André queria ver. Depois fomos até o Dam Square, onde tem um palácio (estava em reforma e não entramos), lojas e muitos turistas. Estava tendo um campeonato de futebol de homeless e tinha um monte de gente assistindo.
Aí fomos caminhar pelo red light district. É a parte mais antiga de Amsterdam, e tem este nome porque a noite janelas são iluminadas com uma luz vermelha e prostitutas ficam de lingerie nas janelas esperando algum freguês. Pelo que eu li isso começou antigamente, com os marinheiros buscando companhia naquela parte da cidade e evoluiu até o que é hoje, um bairro bem diferente. Apesar das casas serem parecidas com o resto da cidade, lá tem museu erótico, lojas que vendem tudo quando é tipo de apetrecho, filmes pornográficos, shows pornográficos, onde aparentemente se faz de tudo. Prostituição é legalizada na Holanda, então não é nada demais pra eles. Durante o dia não tinha muita gente lá, e tinha algumas prostitutas nas janelas, mas 99% delas eram gordas e a maioria mais velha. De lá fomos caminhando até encontrar uma das casas mais antigas de Amsterdam, que hoje é um pub.

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Pub numa das casas mais antigas de Amsterdam

Eu adorei o interior e paramos pra tomar alguma coisa. O almoço foi bem tarde num restaurante que serve comida típica holandesa. Não tinha nada que eu gostava no menu, o que eu queria era o prato infantil, de frango com batata frita, mas como sou adulta não posso e fui obrigada a comer um frango que tinha tempero de pimentão, que eu absolutamente detesto, e passei o resto do dia passando mal. Pra mim comida é a pior parte das viagens, pois é raro ter algo que eu goste! Depois disso nós fomos pro outro lado do centro, pois logo era hora da visita no museu da Anne Frank, que vou comentar no próximo post. Depois disso começou a chover e fomos num bar pra eu tomar um chá, afinal ainda tava passando mal do estômago e depois ficamos matando tempo, pois queríamos retornar ao red light district quando fosse noite. Só que demorou um monte pra ficar escuro, já eram mais de 10 da noite! Jantamos num restaurante natureba que achamos e comi uma salada. O red light district a noite chega a ser engraçado, é absolutamente cheio de turistas de todas as idades (só não tem criança, por motivo, catraentes. Quanta diferença! Depois de uma caminhada por lá já eram mais de 11 da noite e voltamos pro hotel.

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Museu da maconha no Red Light District

Amsterdam

Fim de semana passado fomos para Amsterdam. Voamos na sexta-feira meio-dia. Vôo curto, de 40 minutos, como de Floripa até São Paulo. O nosso hotel era longe da cidade, e feito o check-in largamos as coisas e fomos pegar o tram. 20 minutos até o centro, mas passa rápido quando se tem coisas interessantes pra ver.
Descemos numa praça turística chamada Leidse Plein, com vários cafés e restaurantes, artistas de rua (eles estão sempre onde estão os turistas), essas coisas. O dia estava lindo e resolvemos fazer um passeio de barco pelos canais de Amsterdam. O barco saiu da frente do Hard Rock Cafe e o passeio durou 75 minutos e passou por vários canais de Amsterdam, e pelo porto.

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Foi muito legal, a gente via pessoas sentadas na beira dos canais, algumas em mesinhas de restaurantes, tomando alguma coisa e conversando, e vimos vários barcos com pessoas morando dentro. Aqui na Europa é bem comum pessoas quererem morar em barcos, que ficam atracados na margem e alguns tem até entrada e jardim como se fosse uma casa de verdade!
Depois do passeio fomos jantar, pois não havíamos almoçado. Eu havia achado na internet a dica de um restaurante com um bife muito gostoso, segundo a pessoa que escreveu o artigo, e fomos atrás deste lugar. Era um restaurante cheio de gente, de pessoas locais mesmo ao invés de turistada. Tanto que o menu é um quadro negro pendurado na parede, e só está escrito em holandês. Ainda bem que no artigo tinha o nome do prato que era pra pedir! Comi o bife, batata frita e salada. Estava tudo DELICIOSO!! por $20 euros por pessoa, incluindo bebida, valeu a pena!

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De lá caminhamos até o Vondelpark, um parque bem grande preferido pelos moradores e pelos turistas. Estava cheio de gente, muitos fazendo churrasco em churrasquerias descartáveis. O André falou que por onde ele andava ele sentia cheiro de maconha (eu não consigo reconhecer direito). È que na Holanda, apesar de ser ilegal, é tolerado, então muita gente lá fuma. Inclusive tem os chamados cofeeshops, que são lugares onde se vende maconha pra consumo. São todos regulados pelo governo e tem várias regras. Por exemplo, eles não podem vender bebidas alcólicas, pois não se deve misturar. Vimos vários destes por Amsterdam! Eles também vendem milkshakes e brownies com maconha dentro. Engraçado que perto destes coffeeshops encontra-se lojinhas onde vários tipos de comidas doces e salgadas (de pizza a donut) estao misturadas na vitrine. Eu olhei e pensei que nunca compraria nada nestas lojas, mas o André falou que é por causa do pessoal que fuma maconha, que diz que dá bastante fome depois.
Depois de uma caminhada no parque voltamos pro hotel pra descansar pro dia seguinte, que seria bem cheio.

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Tuesday, 20 July 2010

Incompetente e Inútil

Não, não estou falando do senado brasileiro, apesar dos adjetivos também valerem para lá, mas sim do consulado brasileiro em Londres. Incrível como mesmo num país desenvolvido, órgãos do governo brasileiro são incompetentes e desorganizados. Em outubro do ano passado tive a maldita idéia de transferir meu título de eleitor pra cá. A idéia principal era não ter que justificar o voto cada ver que for ao Brasil. Pra quem não sabe, se a situação com o tribunal eleitoral nãoe stiver em dia, não é possível fazer passaporte e como ainda possuo passaporte brasileiro eu infelizmente tenho que me importar com essa m*.
Em março recebi um email do consulado informando que meu título estava pronto pra ser retirado. AO contrário de instituições decentes , não é possível requerer nem receber o título por correio. Até o Home Office, essa abominável instituição inglesa, usa o correio para envio de passaportes e pedidos variados. Mas o consulado não é inteligente o suficiente pra fazer isso (imagino que ess regra venha do Brasil). Tanto pra transferir o título quanto pra retirá-lo, portanto, deve-se sair no meio do expediente no trabalho, explicar pro seu chefe que você tem que pegar um cartão pra poder votar (só essa parte já é ridícula), e depois compensar as horas que você ficou fora do escritório.
Então em março fui até o consulado e depois de esperar por 2 horas, ao conferir os meus dados, o sobrenome da minha mãe estava com uma letra trocada. Ao invés de ficar quieta (no Brasil ser sincero e honesto é a pior coisa possível de se fazer! TODAS as leis incentivam a pessoa a ser desonesta se ela quiser alcançar algum objetivo) eu falei pra mulher do erro e o resultado é que tive que preencher outra requisição, desta vez de retificação. Semana passada recebi email do consulado avisando que meu título estava pronto e hoje de manhã voltei naquele maldito lugar. Acordei mais cedo, peguei 3 metrôs incrivelmente cheios, esperei 45 minutos, e na hora de pegar o título o cara não conseguia achar. Depois de 5 minutos ele veio dizendo que cometeu um erro ao me mandar email, que meu título na verdade ainda não chegou, e que terei que retornar daqui a alguns meses, pois 4 meses (contando a partir de março) não é tempo o suficiente pra lidar com todas as requisições, que demorar é normal.
Desde quanto isso é coisa de país decente?? O Brasil é realmente a repúlica das bananas, onde NADA que é do governo funciona como deve. Tudo o que essa cambada de filhos da p* sabe fazer é cobrar impostos e mentir em época de eleição. É por esse tipo de coisa que eu possivelmente nunca vou voltar a morar no BRasil, porque eu não tenho paciência com falta de vontade e incompetência. Por isso que nao quis voltar quando fui chamada praquele concurso público que eu passei, que pesadelo ser funcionário público no Brasil!!
E pior, não sou única com hitórias sobre esse consulado, uma amiga minha que estava se mudando de volta ao Brasil precisou de uma declaração pra provar que ela estava morando fora faz tempo pra não ter problemas na alfândega e ela levou o documento que as empresas dão pras pessoas quando o contrato de serviço acaba. O consulado não aceitou, informando que não é treinado pra aceitar este documento, que ela tinha que pegar uma carta da empresa, em papel timbrado, dizendo que ela trabalhou lá de tal a tal período. E essa carta é prova melhor do que o documento oficial, o P45, aceito pelo governo da Inglaterra??? Como o consulado não treina seus funcionários nos documentos fornecidos pelas empresas do país onde ele está localizado??? Como???
Até o André que é paciente que só ele se irritou a ponto de postar no blog dele a conversa que ele teve com a funcionária de lá.
Entrar naquele maldito lugar é voltar ao Brasil! Eu aposto como os funcionários lá têm seus conhecidos "importantes" no Brasil pra terem conseguido vaga aqui, e devem ganhar uma grana pra aparecer atrás daquele vidro e ficar pedindo esse e aquele documento e fazer cara de idiota quando percebe a incompetência do órgão pro qual eles trabalham. E quer sabe ro pior de tudo? Eu não estou nem aí pra esta eleição, não gosto de nenhum dos candidatos e se duvidar vou justificar meu voto novamente.

Saturday, 10 July 2010

Luzerna – Suíça

No sábado pegamos o trem pra ir pra Luzerna. Depois de uma viagem de menos de uma hora chegamos lá. A cidade é bem compacta e charmosa. Passamos por aquela ponte de madeira bem antiga que tem lá, e aparentemente a torre que tem do lado da ponte é a paisagem mais fotografada da Suíça!

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Famosa ponte de madeira em Luzerna

Seguindo mapa passamos pelos pontos principais da cidade: a estátua do leão na pedra (em homenagens aos soldados suíços que morreram na guerra com a França), igrejas, o muro que circundava a cidade, as ruas com as casas todas pintadas com diversos temas, a represa etc. Almoçamos num restaurante italiano e o garçom falava tudo quanto é idioma. Engraçado que sempre achavam que éramos franceses, acho que porque quando eu falo alemão eu devo ter sotaque meio francÊs, não sei... Existem 4 idiomas oficiais na Suíça: alemão, francÊs, italiano, e reto-romano. A grande maioria fala alemão (suíço-alemão, que eu não entendo nada, mas como este idioma não tem gramática todos falam alemão oficial também, pois precisam pra escrever), francês se fala lá pros lados de Genebra, italiano só na fronteira, e o reto-romano acho que pro sudoeste, mas é o menos falado.
Foi mais um dia quente e resolvi tomar um sorvete pra refrescar. Logo pegamos o trem e voltamos pra Zurique, e aí fomos passear pelo outro lado da cidade. A Alemanha estava destruindo a Argentina e tava todo mundo assistindo. Eu náo me empolguei de ver, então fiquei pela festa.

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Pessoal se refrescando no rio em Zurique

Passamos pela Bahnhofstrasse, que é a rua de lojas chiques e pela Langstrasse, que é o red-light district.
Tem bastante brasileiro em Zurique, e é incrível como o estereótipo da mulher brasileira é verdadeiro. Várias mulatas usando micro-shorts e miniblusas, vestidas como prostitutas mesmo, dançando. Sim, estava calor, sim, tinha música, mas de toda a população da festa elas era as únicas "dando show". Muitas brasileiras estáo lá pra arrumar marido, porque eu ouvi conversas entre elas sobre isso. Mas vou tentar não julgar ninguém, afinal não sei nada da história de vida delas...

Vídeo de Luzerna

 

Domingo eu acordei tarde, já eram 9:30. Foi bom pra descansar! Fomos no museu que fica do lado da estação, que é sobre a história da Suíça e sua colonização. Foi interessante aprender um pouco sobre isso. Eles são incrivelmente neutros, não querem dizer sim, mas também não querem dizer não, não apóiam A nem B,e  assim por diante. Só entraram na ONU depois de 2000, em 2002, e na segunda-guerra não fizeram muito pra ajudar contra o nazismo, tanto que foram pressionados pelos países que ganharam a guerra pra tomar alguma posição. A impressáo que eu tive é que se orgulham de ser neutros. E também se orgulham com a fabricação de relógios, que era seu maior produto de exportação (hoje em dia não sei se ainda é). Também se orgulham da discrição dos seus bancos, usados pelo mundo inteiro.

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Eu com a minha caixinha no banco suíço (no museu :))
Fomos num super mercado comprar chocolates pra trazer pra Londres, e os chocolates são deliciosos, tanto que já comi as 3 barrinhas que havia comprado!
Almoçamos, fizemos check out e logo fomos pro aeroporto. Confesso que não estava querendo voltar pra Londres, pois só de pensar em voltar pra um país onde o verão dura uma semana me sinto mal. Quero murar num lugar onde verão é quente!!!!!! Não se pode ter tudo, fazer o que...
Mas valeu a pena o passeio pra Suíça, gostei muito!!

Zurique - Suíça

Um dos meus sonhos de adolescente era conhecer a Suíça. Apesar de não saber muito sobre o país, por algum motivo eu achava que deveria ser um país fascinante.
Fim de semana passado eu fui conhecer um pouco da Suíça e aprendi um pouco sobre o país.DSC02733

Sexta de manhã embarcamos pra Zurique. Voamos com a Swiss Air, e de sobremesa eles dão um chocolatinho que é melhor do que a maioria dos chocolates que tem pra vender em qualquer lugar aqui. Chegamos em Zurique e pegamos o trem pro centro, viagem curta, de menos de 15 minutos. Nosso hotel ficava perto do centro, pegamos um tram pra chegar lá. Eu havia lido que o transporte público na Suíça é limpo e eficiente, e pude comprovar que é. Se diz que o tram vai chegar em 2 minutos, ele chega em 2 minutos, e é limpo mesmo. (Tram é um tipo de bondinho, não sei se existe no Brasil hoje em dia, mas antigamente sei que existia.)
Deixamos as coisas no hotel e fomos achar um lugar pra almoçar. Caminhamos pela margem do rio/lago e estava cheio de barraquinhas e pessoas ajeitando coisas nessas barraquinhas. Primeiro pensamos que fosse uma feira, mas depois descobrimos que por uma coincidência incrível, nossa estadia na cidade aconteceria ao mesmo tempo da Züri Fäscht, um festival que acontece por 3 dias a cada 3 anos, celebrando a cidade de Zurique.
Almoçamos num café numa das ruazinhas de atrás. A comida era boa, mas MUITO cara! Uma coisa que notamos é que tirando chocolate, tudo é caro na Suiça. Nós comemos sanduíche, tá certo que eram sanduíches mais arrumadinhos, veio com bastante batata frita e tal, mas isso e bebida pra duas pessoas saiu 53 francos, o que dá cerca de 40 libras!!!!! Vendo os menus nos restaurante um prato qualquer pra uma pessoa nao sai por menos de 20 francos! Fiquei chocada com o preço das coisas lá. Imagino que os salários pagos lá sejam compatíveis com o alto custo de tudo.
Depois do almoço fomos explorar os pontos turísticos da cidade. FOmos na igreja de Grossmünster e resolvemos subir na torre. Foram 180 degraus, mas a vista lá de cima era bem bonita.

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No barco indo pra Zürichhorn
Depois pegamos um barco e fomos até um lugar chamado Zürichhorn, que fica na beira do lago que tem lá, pra ver o jardim chinês. Lá também estava cheio de barraquinhas e tinha palco também. Inclusive tinha seguranças controlando a passagem de pessoas ali perto do palco, porque aparentemente era área VIP, mas falamos pro segurança que íamos visitar o jardim chinês e ele nos deixou passar.

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Jardim chinês em Zurique
Depois nós nos sentamos num bar bem legal na beira do lago pra ver o jogo do Brasil contra a Holanda. Tinha torcida brasileira lá, mas ficamos meio afastados deles. O bar era bem legal, mais alto nível, tinha piscina, hidromassagem, e tinha telóes pra ver o jogo.

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Assistindo o jogo do Brasil

Era um dia MUITO quente, mais de 30 graus, e meu arrependimento foi de não ter levado biquíni pra nadar no lago, porque a água estava muito boa! Eu molhei o rosto e os braços e tudo o que eu queria era dar um mergulho. Tomamos Apfelshorle bem gelado enquanto assistíamos o jogo. Se bem que eu não tava com muita paciência de ficar assistindo o jogo, e fui pro píer várias vezes ver a vista. Ali por perto tinha várias pessoas tomando sol, mergulhando e nadando. Uma hora começou um barulho ensurdecedor e fui ver era a esquadrilha da fumaça fazendo show. Eles era muito bons, faziam coisas incríveis! Não sei como têm coragem!! Ficaram um tempáo fazendo acrobacias, e os aviões tinham a bandeira da Suíça píntada embaixo então quando passavam perto dava um efeito legal vendo debaixo.
Pegamos o barco de volta e fomos caminhar pela outra margem do rio, onde tinha outras coisas pra ver, e onde a festa já estava a todo o vapor, pois a esta hora o expediente já havia acabado e a cidade inteira estava lá. Eu fui pedir uma pizza num lugar que era obviamente a concentração de brasileiros, cheio de barraquinhas oferecendo caipirinha, tudo verde-amarelo, e os caras da barraquinha todos usando a camisa do Brasil, e falei em português com eles, e eles me olhavam com uma cara estranha, como se não estivessem entendendo. Depois vi que não eram brasileiros, eram turcos...
Jantamos ali na festa mesmo, caminhando pelas várias pontes que ligam um lado ao outro do rio. Tudo muito charmoso. Foi muito legal explorar Zurique caminhando pelas ruelas.
Voltamos pro hotel e eu estava acabada, fui direto dormir.

Vídeos do primeiro dia: