Friday, 30 December 2016

Mauritius - Dia 6

A música de entrenimento noturno ainda está tocando, entrando pela porta aberta da sacada do quarto. Como nos dias anteriores, são artistas locais muito talentosos que vêm tocar aqui no hotel na hora da janta. Acabei de me arrumar pra dormir e resolvi escrever as memórias de mais um dia no que tem sido as melhores férias da minha vida adulta.
Hoje vou contar o dia de forma regressiva, pra variar um pouco os posts.
Acabei de chegar da rua, onde fui com o André numa parte quieta e escura do resort ver as estrelas. Ele é sempre fascinado sobre espaço e astros e tudo o mais, e vive me explicando sobre essas coisas de universo. Como em Londres é raro conseguir ver estrelas, por estar sempre nublado, resolvi aproveitar que estou num lugar onde o céu está sempre limpo pra ver algumas estrelas. Na parte de trás do hotel, bem onde passamos o dia na beira do mar, não tem luz pra atrapalhar, e depois de uns minutos os olhos se acostumam e a gente consegue ver melhor o céu e os seus astros. Fazia muito tempo que eu não parava pra prestar atennção no céu noturno e fiquei surpresa de ver a quantidade de estrelas que se é possível ver, inclusive nébulas! O André tem um binóculo desses pra ver estrelas e quando eu olhava através dele dava pra ver que a quantidade de estrelas no céu é muito, mas muito maior do que eu imaginava. Deu um paz de ficar vendo o céu noturno, tudo silencioso com exceção das ondas quebrando bem longe (Mauritius é cercado de corais, e por isso as ondas quebram longe da costa, e por esse mesmo motivo os tubarões não vêm perto da praia. Perfeito).A mini caminhada também pra ajudar com a digestão.
A janta foi no restaurante de frutos do mar, onde comemos novamente a entrada com 3 camarões à milanesa, mais uma vez deliciosos. Meu prato principal foi uma torta de peixe, e a sobremesa foi um petit gateau. Estava tudo delicioso.

Logo antes da janta teve um coquetel a beira da piscina, onde tomei 2 drinks locais muito bons. De entretenimento deve um grupo de tambor e dança daqui de Mauritius. Os sons e as danças eram uma mistura de África, Brasil e as ilhas do pacífico. Em algumas músicas dava até pra tentar um samba, mas como não tenho talento nenhum pra dança eu não quis me juntar aos demais hóspedes que foram dançar com o grupo.
Grupo de dança típica

Por outro lado, academia eu não deixo de lado nem nas férias, e hoje fiquei mais de 1 hora me exercitando na lá, mas o melhor de tudo foi ter me alongado no lindo jardim do hotel, sentindo o cheiro da grama e das flores, vendo os passarinhos nas árvores, se sentindo perto da natureza de novo, admirando-a.
Pra mim execício nunca é um fardo, tanto que saí da praia logo antes das 5 pra fazer isso, apesar de ainda ter bastante sol.
Passamos o dia na parte de trás do hotel, numa das cabaninhas bem na frente do mar aberto, com vista pras ilhas, de ondem saem os barcos pra fazer snokelling e water skiing. Fiquei lendo meu livro, pensando da vida, agradecendo e apreciando estar onde eu estou neste momento, pensando que são estes momentos e experiências que são as coisas mais importantes pra mim, muitas vezes coisas simples, como frutas tropicais frescas no café da manhã.
Manga, mamão e melancia no café da manhã. Adoro!
Um dos ambientes do nosso hotel
Andre relaxando na frente do mar, e eu tomando água pra refrescar. O cenário é lindíssimo!

Thursday, 29 December 2016

Mauritius - Dia 5

No quinto dia visitamos a capital de Mauritius, Porto Luís. Poderíamos ter ido de táxi, mas resolvemos fazer como as pessoas daqui fazem e pegamos o ônibus. A dica que nos deram foi ir de ônibus até Grand Bay e de lá trocar pra um ônibus expresso, pois o ônibus que vai daqui onde estamos (Ansi la Raie) vai parando em muitas cidadezinhas e demora bastante. Demos bastante sorte com todos os ônibus que pegamos hoje, pois apesar de não serem muito frequentes assim que chegávamos no ponto eles apareciam. O ônibus que pegamos primeiro era muito, mas muito velho, e o motorista ia a toda velocidade na estradinha estreita até Grand Bay. Tem um cobrador dentro do ônibus, que caminha pra cobrar a passagem de quem acabou de entrar, coisa que em Londres nem pensar.
Descemos na frente de um prédio chamado La Jonque em Grande Baye e exatamente ali na frente tem o ônibus expresso pra Porto Luís.
Devo salientar que não achamos Grand Bay nada demais, tanto que nem ficamos ali pra ver melhor.
Esse ônibu expresso é tipo o Amarelinho de Floripa, com o assentos mais confortáveis e tem ar condicionado, o que deixa a viagem de 1 hora mais agradável. Mas o ônibus tava cheio e algumas pessoas tiveram que ir em pé o trajeto todo.
A cidade de Porto Luis é das mais loucas que eu já vi na vida. Aquela região entre o "terminal" de ônibus e o mercado central é uma muvuca impressionante! O trânsito é um inferno, dá pra ver que o planejamento urbano pro trânsito deixa a desejar. É carro businando o tempo inteirinho; parece o centro de Floripa em dia de trânsito ruim, mas piorado.
Logo chegamos na rua onde começa o comércio, e ali era pior ainda. A quantidade de gente era impressionante, com os vendedores gritando coisas pra chamar clientes, gente comprando ou fazedo fila na rua, carro tentando passar, uma confusão em tamanho!
Fomos até o mercado central, uma das atrações turísticas, pois é bem tradicional. Olha, foi uma experiência chocante pra mim. Entramos logo na parte de carnes, e fiquei surpresa de ver que apesar do calor de 30 graus as carnes e o lugar onde elas são vendidas não tem refrigeração alguma! Está cheio de moscas na carne, e eles cortam muitos pedaços lá mesmo, então vê-se muita parte de animal, que não é algo agradável. Eu diminuí muito meu consumo de carne vermelha, uma vez ao mês agora, e frango tenho diminuído também, tendo preferido peixe e frutos do mar. Não serei vegetariana, mas prefero comer bem menos carne.
Depois fomos na área do mercado onde vendem roupas, e lá me lembrou Marrakesh e Istambul, onde nos mercados os vendedores ficam o tempo inteiro te oferecendo mercadorias. Basta olhar pra alguma coisa que eles já vêm falar e mostrar mais coisas. Eu pessoalmente não gosto disso, quero que me deixem em paz pra ver as coisas, então só o que compramos lá foi nosso ímã de geladeira.
Pra finalizar fomos na parte das frutas e verduras, e lá estava mais agradável, pois não tinha cena de animais mortos e os venderores não ficavam o tempo inteiro oferecendo coisas. Lá tomamos uma água de côco na fruta mesmo.
Saindo do mercado fomos ver uma mesquita chamada Jummah Masjid (parte da população é muçulmana aqui), mas não entramos e comparado com tantas outras mesquitas que já fomos, pelo menos de fora, não parecia impressionante.
Nisso já eram meio-dia, e resolvemos almoçar num shopping bem moderno chamado Caudan, que fica bem no porto. Na ida passamos pela parte mais "rica e tranquila" da cidade, onde tem bancos e prédios do governo, do lado de Place D'Armes.
O shopping é onde as pessoas com mais dinheiro vão. Tem lojas caras, é bonito e moderno, bem arborizado, com ar condicionado nas lojas e vários restaurantes. Eu comi um prato de frutos do mar que estava muito melhor do qualquer um que eu tenha comido em Londres, pois como já falei aqui várias vezes, em Londres peixe e frutos do mar quase não têm gosto. Pra completar, tomei suco de melancia :D
Eu no ônibus pra Porto Luis
Cenas do mercado Central em Porto Luis

Deu pra ver que Porto Luís é a cidade onde tudo acontece aqui em Mauritius, onde as pessoas vão fazer compras, onde existe variedade de mercadorias e opções de lazer pra todos. Como o país é pequeno, todos têm fácil acesso a capital, o que é bom. Mas de maneira geral, é um país relativamente pobre. E comi isso em também de muitos quererem te passar a perna, como a mulher de uma loja de souvenir que tentou cobrar 1000 rupees do André por uns temperos, e acabou que ele comprou os mesmos por 350. Não gosto deste estilo de fazer negócio.
Depois do almoço, com aquele sol e bastante calor, depois daquela muvuca toda, mais as cenas de pobreza e dificuldades que muitas pessoas visivelmente passam, o mercado de carnes (sério, vai demorar muito tempo praquelas cenas saírem da minha cabeça), resolvemos voltar pra nossa bolha "de rico". Foi bom ter visto a capital e ter pego o ônibus pra ver como é a vida das pessoas aqui, e nos fez apreciar ainda mais o fato de estarmos num hotel tão bom, onde tudo é quieto, limpo, a vista é magnífica e a comida abundante e de qualidade. É como se fosse outro mundo mesmo, apesar de nem tão longe assim da capital.
Uma vez no hotel só nos trocamos e fomos direto na piscina. Que sensação boa entrar naquela água refrescante e ficar vendo a vista.
Parte moderna de Porto Luis

https://youtu.be/B0ez3CgJXzw

Wednesday, 28 December 2016

Mauritius - Dia 4

No quarto dia as nossas atividades até 4 da tarde foram muito parecidas com as do dia anterior, com a diferença de que resolvemos pegar uma bicicleta no hotel e visitar algumas das cidadezinhas aqui perto. Uma vez munidos de bicicletas e capacete pusemo-nos a pedalar pela costa de Mauritius. O destino era a área de Pereybere, e dependendo de como fosse o passeio iríamos também até a cidade de Grand Bay, lugar turístico onde é pra ter casas noturnas, restaurantes.
Fazia tempo que eu não andava de bicicleta pela rua, e confesso que não me senti nem um pouco segura em dividir a rua com carros e ônibus. A qualquer momento achava que não iriam me ver e não desviariam, ainda mais numa estrada com pista mão e contra mão sem acostamento, sendo que pra te ultrapassar o carro tem que passar pra faixa contrária. Não aproveitei tanto quanto gostaria porque estava bem tensa, mas vou relatar o que eu consegui  aproveitar. Todos os cantos de Mauritius têm praias de águas claras lindíssimas! Passamos por Cabo Malheureux, onde tem uma igrejinha bem na frente do mar e logo depois uma praia muito bonita e calma.
Cabo Malheureux

Depois de parar pra fotos e água (estava bem quente) continuamos até Pereybere, onde tiramos dinheiro no caixa eletrônico e fomos no super mercado comprar bebida e petiscos. Assim que vemos como é caro tudo no nosso hotel...
Logo ao lado do supermercado tem uma praia pública, que estava cheia. É ali que o pessoal da região vai se refrescar. Na frente da praia tem uma pracinha estilo Brasil com restaurante, banheiro e barraquinhas vendendo fruta. Fizemos um lanche e resolvemos voltar pro hotel ao invés de ir até Grand Bay, mesmo porque não iria demorar a escurecer. Na volta eu estava mais confiante em andar de bicileta na rua, mas fiquei aliviada quando chegamos e acho difícil eu me aventurar de bicicleta de novo por aqui. Foi a aventura do dia.
De janta teve como entrada camarão a milanesa delicioso (só 3 num palitinho, mas ajudou a matar a vontade), mas o melhor de tudo foi que a nossa mesa era numa cabaninha logo em cima do mar.
Aproveitando a Infinity Pool
O ambiente lindo no hotel, na hora da janta

Tuesday, 27 December 2016

Mauritius - Dias 2 e 3

Mauritius está 4 horas na frente de Londres e por isso estamos sentindo os efeitos do jetlag. Apesar de ter dormido super bem de noite, durante o dia inteiro eu caía no sono direto no primeiro dia inteiro aqui.
Começamos o dia com um café da manhã super reforçado, com frutas tropicais que a gente gosta: melancia, mamão e manga, tinha também ovos, bacon e todas as coisas pra café da manhã inglês, cereais, bolos, pães etc etc
Café da manhã reforçado
Uma das váris cabanas espalhadas pelo hotel, todas com vista pro mar

Depois do café fomos direto pra uma das cabaninhas que fica de frente pra mini-baía onde tem a praia particular do hotel, e ali ficamos praticamente o dia inteiro. Tudo o que houvíamos era o som de pássaros e de água caindo da cachoeira ali do lado. Era uma tranquilidade e beleza que fazia tempo que eu não via, parecia o paraíso mesmo. Só saí dali pra comer um saduíche perto do meio-dia (ia ficar longe do sol nesse horário mesmo) e conversar com um dos guias turísticos que ia explicar pra gente sobre os diversos passeios que dá pra se fazer por aqui. Na real ainda não sei se vamos fazer algum (apesar de terem vários legais, como nadar com golfinhos). Talvez aluguemos um carro e façamos nosso próprio roteiro, pois sai mais em conta (já estamos pagando uma fortuna pela viagem) e temos liberdade de horário. Mesmo porque o principal pra nós é descansar na frente da praia e da piscina no sol e calor, foi pra isso que viemos.
Lá pelas 5 da tarde fui pra academia e aí chamei o André pra uma partida de tênis. Eu não sei jogar tênis. Fiz uns poucos meses de aula quando tinha 7 anos, e resolvi ver se eu sabia alguma coisa ainda. A resposta é que não, não sei mais nada. Sou muito ruim, péssima pra dizer a verdade, mas foi bem divertido. O jantar foi no restaurante Thailandês do hotel, onde a comida foi média. Não estou impressionada com a comida até agora.
Relaxando no nosso Nest
Praia do hotel

Hoje o dia começou igual, com café da manhã reforçado. No instalamos na frente da infinity pool, possivelmente a mais bonita em que eu já estive. A vista é magnífica, pro oceano de vários tons de azul (uma hora eu contei 7 tons diferentes de azul), no meio de plantas, a água da piscina refrescante, tudo silencioso. Ficamos ali lendo, dormindo, alternando um mergulho com deitar no sol novamente, e depois na sombra quando o sol ficou muito forte.
Um detalhe deste hotel, que foi o motivo decisivo pra nós marcamos este dentre de tantos, é que é somente pra adultos. Não pode entrar criança com menos de 12 anos. Olha… a MELHOR coisa. São ou casais sem os filhos, ou com filhos mais velhos, tipo 18 anos pra mais. Isso explica a tranquilidade, e a partir de agora sempre que tivermos a opção child free pra aproveitar as férias não pensaremos duas vezes!
De tarde nós fomos fazer snorkelling. O barco sai daqui da praia do hotel e vai pra um recife perto, acho que 10 minutos de barco. Foi a primeira vez que fiz snorkelling no mar mais fundo. Quando fui em Fiji fiquei só na praia, e aquela vez em Alicante foi uma perda de tempo. Apesar de eu ter ficado receosa, pois eu tenho medo do mar, no geral, foi muito legal. Vi vários peixes de cores lindas, cardumes, plantas e corais.
Aprendi que:
  • Em Mauritius não tem tubarão (senão eu nem teria considerado fazer snorkelling)
  • Eu não sei nadar de pé de pato (nadei sem, pra mim era mais eficiente pois realmente não conseguia usar aquilo)
  • Aqui o coral também é manchado, segundo o André Sad smile

 O resto da tarde foi passado na infinity pool, e depois mais uma partida de tênis (continuo um desastre), academia, banho e jantamos no restaurante que serve frutos do mar. De entrada vieram 3 camarões à milanesa deliciosos! Finalmente comida boa! O prato principal, de peixe, era razoável, e a sobremesa de sorvete e frutas estava muito gostosa. Depois tinha piano ao vivo e uma moça cantando inclusive músicas brasileiras em português. Foi um fim de dia bem agradável.
Infinity pool

https://youtu.be/wJfnZGSIbYs

Sunday, 25 December 2016

Mauritius - Dia 1

Estamos nas ilhas Mauricius, onde passaremos o ano novo. Saímos de Londres dia 24, e depois de 12 horas de vôo e mais 1:15 de carro chegamos no norte da ilha, num hotel chamado Paradise Cove. Já que tive que tirar dias de férias entre natal e ano novo, e como não uso férias pra ficar em Londres, desta vez resolvemos fazer uma viagem pra um lugar quente, já que não há garantia de conseguir esquiar em Dezembro, como vimos na tentativa frustrada do ano passado na Polônia. Nessa época do ano pra ter calor a única opção é ir pro hemisfério sul. Detesto Floripa nessa época do ano (muita chuva e muito turista), então vimos opções no Caribe e aqui, e acabamos nos decidindo por aqui.
O vôo foi muito longo, mas ainda bem que não deu turbulência, e como não veio ninguém do nosso lado eu consegui deitar no colo do André e cochilar por algumas horas. Uma vez no chão fui logo tirar os casacos e blusa de manga comprida pra colocar uma blusa de alcinha, pois estava perto de 30 graus, comparado com os 6 graus em Londres.
A viagem de 1:15 horas do aeroporto, no sudeste da ilha, até o hotel, no norte, foi o tempo que demorou pra cruzar o país inteiro.
O motorista que nos levou até o hotel era bem simpático e foi nos dando detalhes sobre o país, as pessoas, a cultura, religião, economia etc etc. Bem interessante, só que tudo o que eu queria era dormir, então nem prestei muita atenção pois acabei cochilando no carro. Mas lembro dele mostrando plantação de cana de açúcar e falando que mamão, abacaxi e manga são frutas muito comuns aqui. Lembra muito o Brasil, pois a latitude é a mesma, então plantas, frutas e clima são iguais. De repente por isso que pra nós muitas das coisas que ele falou não foram tão interessantes quanto teria sido pra um europeu.
Uma vez instalados no hotel, eu estava morrendo de fome e de sono e não sabia se antes dormia ou se antes comia. Acabei comendo umas bolachas que eu havia trazido pra enganar o estômago e fomos pra praia do hotel, onde eu acabei dormindo por um tempo. Caminhamos pelo hotel pra conhecer, pois é grande e tem bastante coisa pra ver e fazer: praia, duas piscinas, sendo uma infinity pool belíssima, 4 restaurantes, quadra de tênis, academia, spa, um jardim lidíssimo cheio e plantas tropicais que eu adoro, atividades como esqui aquático (já que o de neve não deu, vai que resolvo tentar esse), snorkelling, passeio por ilhas etc etc Além disso está cheio de cabaninhas espalhadas pelo hotel, com cadeiras pra pegar sol e vista pro mar. Ficamos decidindo onde iríamos ficar no dia seguinte.

Uma das piscinas do hotel

Às 7 fomos jantar um dos 4 restaurantes que tem aqui, e eu confesso que a comida foi bem sem graça… não foi ruim, mas se fosse um restaurante em Londres eu não voltaria.
As coisas “ruins” do hotel: não tem rede de vôlei de praia, o suco de melancia é horrível (pena, pois adoro suco de melancia), eles servem pepsi ao invés de coca-cola (odeio pepsi, mas pelo lado bom por isso vou ficar longe de refrigerante enquanto aqui), não tem nada perto do hotel no sentido de loja ou super mercado.
Mas o importante é que estamos no sol e calor, e que conseguimos aproveitar metade do nosso primeiro dia nesse paraíso.

Jantar no primeiro dia

Monday, 17 October 2016

Eslovênia - Dia 3

No nosso último dia em Ljubljana o plano era pegar uma bicicleta no hotel e ir até o parque Tivoli, um parque bem grande que dizem ser muito bonito. Acordamos cedo novamente, mas ao abrir a janela tudo o que se via era neblina. Mudamos de plano e resolvemos subir até o castelo de Ljubljana. Como não adiantava fazer nada na rua, pagamos pra entrar no castelo medieval, que na real era um castelo bem moderninho, que não tinha nada de muito medieval. O ingresso custou 7.50 e dava direito a ver 4 atrações: a vista da torre, um filme sobre o castelo virtual (que não vimos), um museu de história Eslovena e um museu de marionetes. O que mais gostamos foi o museu de marionetes, que foi bem interessante e tinha umas marionetes até meio assustadoras, mas muito bem feitas.
Museu de marionetes

 A vista da torre do castelo era mais ou menos. A essa hora a neblina havia baixado um pouco e conseguimos ver a cidade, mas não foi das vistas mais bonitas que já vi. O museu de história Eslovena foi ok, era moderno no sentido de ter tecnologia ajudando na apresentação das coisas. Até gostaria de ter passado mais tempo na parte que fala da história mais recente do país, mas tivemos que voltar ao hotel pra fazer check-out às 11 da manhã.
Visitando o castelo de Ljubljana

Nosso vôo de volta pra era às 4:30 da tarde e eu marquei um táxi pras 2:30 da tarde, então tínhamos cerca de 3 horas pra matar. Finalmente o sol apareceu, e caminhamos até o tal parque Tívoli, que era realmente bem legal. Obviamente vimos uma parte bem pequena dele somente, mas foi bom passear por uma área cheia de verde, quieta, com paisagem de outono bonita, no sol de outono.

Um dos restaurantes charmosos de Ljubljana, este perto da universidade
Uma das praças de Ljubljana
Parque Tivoli no outono

Quando eram 12:30 voltamos pro Old Town e almoçamos numa lanchonete chamada Klobasarna, que vende as melhores salsichas da cidade. Quem disse isso foram as pessoas no tripadvisor e enquanto estávamos comendo ali na mesinha na rua (eu cheia de cobertor, pois na europa as pessoas - tirando eu - gostam de sentar-se na rua sempre que dá mesmo que esteja frio, então os restaurantes sempre têm um cobertorzinho e alguns até aquecimento nas mesas da rua) passaram guias turísticos com seus grupos e eles pararam bem ali onde estávamos e explicaram que essa lanchonete era ótima pra comida típica eslovena, vendendo as melhores salsichas da cidade. Nosso almoço custou menos de 15 euros pra nos 2 comermos bem, mas obviamente era super simples: salsicha, mostarda, um pedaço de pão.
Dali fomos até um outro restaurante na beira do rio, e foi a parte mais relaxante da viagem: ficamos sentados vendo a banda passar, eu tomando chá e comendo brownie, até a hora de pegar o táxi pra ir pro aeroporto. O táxi que pré-marquei era da empresa Goopti, e super recomendo, pois são eficientes, educados e mais barato que pegar um táxi normal. Pagamos 22 euros pra nos 2, bem mais conveniente que o ônibus, e nos permitiu aproveitar Ljubjana por uma hora extra.
A viagem pra Londres foi tranquila, e a mágica das mini-férias acabaram assim que pisamos em Londres e voltamos a realidade da vida normal. Gostamos muito de Ljubljiana e teria sido legal passar mais tempo lá só pra experimentar os restaurantes do centrinho, isso que eu não sou fá de turismo gastronômico, mas todos os menus pareciam ótimos lá.
Último almoço, na lanchonete Klobasarna
Tchau Eslovênia, gostamos muito

Vídeo da viagem: https://www.youtube.com/watch?v=vSakbmFLIk0&feature=youtube_gdata

Sunday, 16 October 2016

Eslovênia - Dia 2

Domingo acordamos às 7 da manhã pra tomar café às 7:30 e sair do hotel logo depois das 8. Caminhamos pelo rio que cruza a cidade, e vimos que estavam montando o mercado de pulgas de domingo, que vai das 8 até às 2 da tarde. Pra ver o mercado de pulgas acho bom chegar mais tarde, pois às 8:20 poucos stands estavam prontos, a maioria ainda estava montado.
Caminhando por Ljubljana cedo num domingo

Caminhamos até a estação de ônibus central (é uma construção pequena na frente da estação de trem) e lá compramos um ticket pro ônibus que nos levaria ao lago Bled. Dica: Não existe um controle do número de assentos vendidos pra um determinado horário, então eu recomendo entrar na fila na plataforma que o ônibus sai (acho que era a número 7) e seja dos primeiros a entrar no ônibus. É possível comprar ticket com o motorista também, então o que aconteceu é que muita gente que já tinha comprado o ticket pro ônibus das 9 não pode entrar no ônibus porque já estava cheio. Quando protestaram com o motorista a resposta dele foi: "Not my problem". É um ônibus a cada hora até Bled, e a viagem dura 1:20, passando também por várias cidadezinhas no caminho pra pegar passageiros locais.
Chegamos em Bled e tudo o que víamos era neblina. A previsão do tempo errou feio: falava que ia dar sol e 17 graus. Não vimos nada de sol e a temperatura não passou dos 14. O resultado é que eu não estava com roupa quente o suficiente, então estava extremamente mau humorada de estar passando frio e de não conseguir ver as montanhas lindas que estão ao redor porque o tempo estava um lixo.
Eu me surpreendi, pois achei que o lago Bled era mais selvagem, mas na beira sul dele está cheio de hotéis e restaurantes.
Dica: em Bled, recomendo caminhar ao redor do lago bem devagar no sentido horário, pois a paisagem é linda! É ótimo pra bater fotos, levar um picnic, relaxar.
Infelizmente não foi o que fizemos. Eu queria visitar a ilha que fica no meio do lago, então pegamos uma daquelas gôndolas onde o carinha vai remando até lá. Espera-se até ter gente o suficiente pra encher a gôndola, paga-se 14 euros (caro!), demora 30 minutos pra chegar na ilha, e mais 30 pra voltar, do ponto mais ao sul do lago. Essa gôndola dá pra pegar de vários pontos do lago, alguns mais próximos da ilha, mas não sei se influencia o preço. A gente fica 40 minutos na ilha e lá dá pra visitar a igreja que tem no meio. Como eu estava com frio, acabou que fiquei dentro do café que tem na ilha tomando chá pra me esquentar, e depois passamos cerca de 15 minutos passeando pela ilha, que é minúscula. A ilha em si é legalzinha, mas logo começou a encher de gente e perdeu o charme de se estar num lugar quieto pra aproveitar a paisagem. Não quisemos visitar dentro da igreja ou do museu.
Na volta foram mais 30 minutos na gôndola, o que poderia ter sido uma atividade relaxante com a vista do lago e da ilha, se não fossem as crianças enchendo o saco brigando umas com as outras.
Caminhamos então até o castelo que tem lá em cima de um morro. Queríamos ver a vista de lá de cima, e eu queria ver se dava pra gente almoçar no restaurante que tem lá, que dizem ser muito bom e com vista muito bonita. Eu havia telefonado na semana anterior pra fazer reserva, inclusive porque aí o preço de visitar o castelo está incluído no preço da refeição, mas eles estavam lotados. Eu pensei que de repente poderia haver alguma desistência, mas não chegamos a checar, porque precisa-se pagar 10 euros pra entrar na área do castelo. Eu achei que daria pra pelo menos ver a vista lá de cima sem precisar pagar, porque sinceramente, estou cansada de visitar castelo medieval. Já vi trocentos. Não me interessa mais... Além disso chegaram ônibus e mais ônibus com excursão, então haviam dezenas de turistas como nós. Resolvemos não entrar no castelo. Foi uma pena, pois teria sido uma forma legal de ter comemorado o aniversário do André um almoço lá...
Visita ao lago Bled

Acabamos almoçando num restaurante logo na descida do castelo, que tinha um pátio legalzinho, mas a comida não era nada demais. Eu tomei mais um chá e o André comeu um bolo de creme típico daquela área do país.
Eram 2 horas quando começamos a caminhar ao redor do lago. Foi a parte mais agradável da visitae ainda bem que a neblina foi embora, mas infelizmente depois de um certo ponto começamos a apressar o passo pra pegarmos o ônibus das 3:30 de volta a Ljubljana. Meu racionínio era que se pegássemos esse ônibus estaríamos de volta ao hotel perto das 5, daria pra descansar um pouco, tomar banhho, tomar o vinho que o André ganhou, e sair pra jantar pra comemorar o niver dele sem estarmos muito cansados. O próximo ônibus depois disso era às 4:30, e sempre tem o risco de estar cheio... Foi aí que comecei a me morder de arrependimento de ter perdido tanto tempo indo na ilha ou subindo até o castelo, pois realmente o legal de visitar Bled é andar ao redor do lago, pois a paisagem é lindíssima. Caminhar rápido ajudou a espantar o frio, e mesmo assim conseguimos bater fotos. Acho que vale a pena passar mais dias em Bled, pois existem outros lugares bonitos ali perto pra se visitar. Tem um outro lago, menos turístico, tem também desfiladeiros bonitos, que infelizmente não tivemos tempo de ver.
Vista linda do lago Bled

Conseguimos pegar o ônibus e às 5 da tarde estávamos de volta no Old Town de Ljubljana. Passamos por um restaurante chamado Julja, que segundo o tripadvisor é dos melhores da cidade, e conseguimos fazer reserva pra janta. Havíamos tentado ir nesse mesmo restaurante no dia anterior, mas estava cheio, e não estavam mais aceitando reservas.
Meu plano deu certo, pois conseguimos descansar, tomar banho, tomamos vinho, e às 7 estávamos de volta ao restaurante pra janta de aniversário do André (nosso hotel era 5 minutos de caminha de lá).
Eu comi confit du canard (pato) com polenta (adoro que lá em Ljubljana tem polenta em tudo quanto é lugar) e o André comeu vitela com batatas. Não sei o prato dele, mas o meu estava delicioso, de dar água na boca! Era um restaurante de um nível mais alto, e isso foi refletido no preço, que com gorjeta saiu 60 euros, mas valeu a pena! E ainda demos sorte que a mesa que reservaram pra gente era bem na janela, onde pudemos ficar observando as pessoas passando na rua durante o jantar.
De sobremesa o André estava sonhando com um Tiramisu que ele tinha visto num restaurante ali perto, chamado Marley & Me. Depois da janta fomos ali pra ele comer o tiramusi, mas pra nossa surpresa, apesar do restaurante estar bem vazio por ser domingo a noite, eles falaram que só vendem sobremesa pra pessoas que jantam lá. Decepção....
Acabou que fomos num outro lugar, mais perto ainda do nosso hotel, que vende bastante tipos de sobremesas, como bolos e sorvete. Era um lugar bem legal, com uma decoração diferente, bem cozy e quircky. Não tinham tiramisu, então o André acabou comendo um bolo de nozes com chocolate, que eu provei e estava bom, mas não sou fã de bolo então me contentei em observar a criança grande se esbaldando com um pedaço de bolo hehehe
Janta de aniversário do André

Saturday, 15 October 2016

Eslovênia - Dia 1

Para comemorar o aniversário do André este ano resolvemos fazer uma viagem. O lugar escolhido foi Ljubljana, na Eslovênia. O j é pronunciado como i, então a pronúncia é Liubliana.
Eu estava querendo visitar este lugar desde o ano passado, mas por diversos motivos não consegui marcar a viagem pra essa mesma época do ano em 2015, então resolvi não deixar passar de 2016. Tínhamos a oportunidade e os meios financeiros.
Neste post vou dar algumas dicas de como eu teria feito algumas coisas diferentes para aproveitar ainda mais a viagem, dicas que eu gostaria que alguém me tivesse dado antes de eu ter ido.
Primeira dica: a melhor época do ano pra se viajar pra lugares da Europa que não sejam no sul (tipo Portugal, Espanha, Grécia) é no verão: fim de junho, Junho, Julho, Agosto, começo de Setembro; não adianta discutir. Isso porque no resto do ano o tempo é normalmente uma droga, e é uma questão de sorte pegar dias com sol.
Infelizmente neste verão o fato do André ter passado a maior parte do tempo longe, e o fato de ter várias visitas em Londres significou que não foi possível fazermos viagens no verão, mas agora aprendi a lição e as nossas férias de verão terão prioridade.
Nosso vôo saiu de Londres 12:55 de sábado. Infelizmente o único vôo direto pra Ljubljana sai de Stanstead, um aeroporto no norte de Londres, que pra nós fica ridiculamente longe. Foram 1:30 pra chegar naquele aeroporto e £30 a mais pro ticket (por pessoa) do trem até lá. É o aeroporto de onde empresas budget tipo Ryan Air e Easyjet saem. Com a Easyjet eu já voei várias vezes, normalmente saindo de Gatwick, mas com a Ryan Air me recuso a voar. Como eu queria muito voar direto acabou que Easyjet de Stanstead era a melhor opção. Foi interessante ver a diferença das pessoas que utilizam o aeroporto de Stansted. Estou acostumada com Heathrow, onde são turistas estrangeiros e ingleses com mais dinheiro que viajam, mas lá em Standsted o aeroporto é bem mais simples e era muitas famílias inglesas e mochileiros, pois as passagens são bem mais baratas saindo de lá. Pra uem quiser economizar é necessário lembrar de incluir o dinheiro pro trem até lá como parte dos gastos.
Chegamos em Ljubljana eram 4 da tarde horário local, e fomos direto pegar o ônibus que nos levaria até o centro da cidade. Compra-se o ticket direto com o mototista e custou cerca de 4 euros por pessoa. Foi 1 hora dentro do ônibus, que passou por cidadezinhas pequenas pra pegar passageiros locais. O ônibus nos levou até a estação de ônibus central da cidade. Lá pegamos um táxi até o nosso hotel, que ficava super bem localizado, bem no Old Town de Ljubliana. Dava até pra ir caminhando da estação de trem-ônibus até lá em cerca de 20 minutos, mas mesmo só com mala de mão valeu pagar 10 euros pro táxi pra chegar mais rápido e com mais comodidade.
O nosso hotel chama-se Adora e fica numa casa daquelas antigas e típicas de lá. Fomos muito bem atendidos e inclusive deram pro André uma garrafa de vinho de presente pelo aniversário dele. Largamos as coisas no quarto e fomos explorar a cidade.
O Old Town de Ljubljana é pequeno e super charmoso. É daqueles lugares que você realmente se sente feliz em visitar, pois ainda tem seu próprio caráter, as lojas, cafés e restaurantes não são daquelas grandes empresas que se vê em tudo quanto é capital européia, elas têm charme e são autênticas. Ficamos passeando pelas ruazinhas de paralelepípedos e vendo as vitrines, admirando cada canto daquele lugar tão charmoso. Aquela área da cidade é cheia de restaurantes e cafés super agradáveis, a maioria com mesas na rua, onde as pessoas sentam e ficam aproveitando a tranquilidade e a atmosfera do lugar, vendo a banda passar.
Pra nós a principal atração foi ficar caminhando pelo centrinho, então não vou enumerar nenhum prédio ou algo que eu recomende que "não se pode perder", mas como pontos de referência nós fomos até a Triple Bridge, depois até a Dragon Bridge, e de lá voltamos até perto do nosso hotel de novo, onde jantamos num restaurante chamado Druga Violina.
Antes da viagem eu havia pesquisado vários restaurantes que a gente pudesse comer lá no centrinho, e este era um deles. Eu adorei a comida lá: era simples, mas muito bem feita. Comi um frango grelhado, polenta (!!!:)), tomei um drink e de sobremesa um apfelstrudel. O André também comeu bem e tomou vinho. O preço foi 25 euros. Mal pude acreditar!! Na noite anterior, em Londres ainda, fomos num restaurante ali perto da Oxford Street (nunca faço isso, detesto passar lá, tem sempre muita gente, mas eu havia acabado de sair de uma reunião da minha empresa e o André estava saindo do trabalho, então resolvemos comer por ali, pois não tínhamos comida em casa e não queríamos comprar pois estaríamos fora pelos próximos dias), onde eu comi uma salada de frango grelhado, ruim por sinal, e um copo pequeno de vinho. O André também tomou vinho e comeu uma pizza. Pagamos 40 libras!!! É exatamente por isso que eu detesto comer fora em Londres, é sempre um absurdo de caro e raramente a comida é boa. Se eu pagasse 40 libras e a comida fosse tão boa quanto a do restaurante de Ljubljana ainda vá lá, mas não é o caso. Inglês realmente não sabe preparar comida que dê vontade de comer...
Mas voltando ao restaurante em Ljubljana, outro motivo que eu gostei de ter gastado meu dinheiro lá é que não só eles usam ingredientes produzidos localmente, eles empregam pessoas com alguma deficiência. Eles fazem coisas simples, como trazer o menu, tirar os pratos depois que a gente come, secar talher etc, tudo sob supervisão. Eu prefiro gastar dinheiro em lugares que contribuem pra sociedade também de outras formas, e que dêem prioridade para produtores locais.
Depois da janta voltamos pro hotel e fomos dormir cedo, pois nosso plano era acordar cedo no domingo pra visitar o lago Bled, uma das maiorias atrações da Slovênia, se não a maior.
Cidade de Ljubljana e suas ruas e lojas charmosas


Monday, 29 August 2016

Sicília - Último dia

No nosso último dia inteiro na Sicília nós poderíamos ter visitado o Etna. Fizemos a pesquisa e eu falei pro Andre ir, pois ele adora essas coisas. Só que eu preferia ficar aproveitando o verão, pois lá no Etna as temperaturas são de inverno e precisa usar roupa quente (que eu não levei). Além disso eu não tenho interesse em ver mais um vulcão de perto. Não só já fui em outros (como o Rangitoto na NZ, e o Vesúvio em Napole), eu não quero tenho a menor vontade de ver lava, inclusive teria medo. Como esse é um vulção ativo eu falei que não ia. O André, por escolha dele, que fique bem claro, resolveu que ia aproveitar praia e piscina mais um dia comigo. Pra não ficar só no hotel de novo nós caminhamos até a Isola Bella, uma mini ilha que fica a 1km de distância do hotel. Nessa ilha tem uma casa que pertenceu aquela mesma mulher que fez o jardim, a tal de Florence. Deve ter sido o máximo ter aquela ilha pra ela pra ir pra longe de tudo e todos quando desse vontade. Fomos cedo, pois a mini-praia na frente da ilha iria encher logo. Pegamos um lugar no chão mesmo bem na frente do mar, que era cheio de coral, pedras e de [agua super límpida. Eu levei o meu sapato de praia pra poder caminhar na praia de pedrinhas e fui até a entrada da ilha ver de perto. Tinha ateh uma placa indicando preço de visitação, mas estava por algum motivo fechada. Nos contentamos em ficar na praia na frente da ilha admirando a vista. Quando foi perto do meio-dia resolvemos voltar pro hotel e ficamos na praia particular que tem lá. Era bem mais quieto e com menos pessoas, então foi bom pra tirar um cochilo e ler. Tomei uma caipiroska muito boa no bar da praia, e de vez em qdo ia dar um pulo na piscina e voltava pra praia. Só que depois de uma certa hora comecou a ventar muito e me mudei de vez pra área da piscina. Era mais tarde, e apesar do sol forte muita gente jah havia saído de lá, então consegui ficar no sol até o fim do dia, estocando vitamona D.
Pra janta resolvemos pegar o carro e ir até a vila de Castelmola, que fica a uma altitude muito alta! Acho que Castelmola fica 800m do nivel do mar. Eu tava até com vertigo no caminho até lá em cima, ainda mais naquelas estradinhas com curva e pouco espaço. Proibí o André de omar vinho na janta, ainda mais que na hor de ir embora já seria de noite. Uma vez lá em cima a vista era impressionante por causa da altura! Mas estava ventando bastante, e por isso sentamos no lado de dentro do restaurante La Taverna del Etna. A comida foi boa; o André em especial gostou bastante e comeu bastante. Além do pão da entrada eu pedi uma salada, que ele também comeu, depois comeu a comida dele, duas sobremesas, um espresso, e 2 copinhos de licor (que eu preferia que ele não tivesse tomado). Pra ele baixar a comida, uma ve que terminamos a janta subimos mais ainda (desta vez a pé), até chegar no castelo de Castelmola, que na real são ruínas. A vista lá de cima durante o dia deve ser linda, mas a essa hora estava noite já, então ficamos vendo as estrelas e o André me falando das constelações, todo empolgado. Parecia aquelas coisas de filme do menino tentando impressionar a menina com seu conhecimento em astronomia hehehe
Uma vez no hotel o jeito foi arrumar a mala pra retornar pra Londres no dia seguinte. Saímos do hotel às 9, chegamos em Catania as 10:30 por causa do trânsito. Demoramos um tempão até conseguir devolver o carro por causa (mais uma vez) da desorganização e incompetencia da Hertz de Catania (inclusive mandei email contando da péssima experiência que tivemos lá (acho que a pior que jah tive alugando um carro), e logo embarcamos pra Berlin, pois tivemos que fazer uma parada de menos de uma hora lá por não ter voo direto pra Londres. Pelo menos lá pudermos usar o lounge. Foi até engraçado, como nao tinhamos muito tempo nós saímos correndo do avião pro lounge, comemos sanduíche, tomamos vinho, usamos a internet e cerca de 30min depois saímos pra pegar nosso vôo.
Foi bom chegar em Londres com sol e 26 graus. Fez a volta das férias não parecer tão ruim.

Vídeo de Taormina: https://youtu.be/uJmX3cQWlAI

Isola Bella
Eu nas águas claras de Isola Bella
André e eu em Castelmola

Sunday, 28 August 2016

Sicília - dia de descanso na praia e piscina

Nosso hotel chamava-se Atahotel Capotaormina, e fica localizado bem na ponta da cidade de Taormina, no lado debaixo. É um hotel mais antigo, acho que do começo anos 70, então a decoração é daquela década, e algumas coisas até precisariam ser renovadas, como os carpetes nos corredores. Entretanto isso não nos incomodou em nada, pois a estadia foi excelente. O café da manhã tinha bastante opções de comida, frutas frescas, bolo, croissant, o servico foi de primeira, o quarto era grande, tinha inclusive closet, a cama era firme como a gente gosta, e o melhor de tudo, tem uma praia particular e uma piscina com vista linda pro vulcão Etna.
O café da manha é servido num terraço com vista pro Etna, então já começamos o dia com vista pro mar e pro Etna. Conseguiamos até ver a fumacinha constante saindo lá da cratera. O Andre queria ter visto lava e uma erupção, mas eu sou grata que isso não aconteceu. Fiquei até meio receosa, pois uns 2 dias antes da viagem deu um baira terremoto na Itália, morreram várias pessoas, e terremotos às vezes causam erupções.
O plano pro dia era ficar no hotel aproveitando a área de lazer. Acordamos super cedo pra pegar lugar na piscina, pois enche logo. Eram 8 da manhá e eu já estava de café tomado e colocando minha toalha numa cadeira bem na frente da piscina, onde passei o dia olhando pro mar, pro Etna (e melhor vista é de manhá, pois à tarde as nuvens encobrem o topo dele), pro horizonte, pegando sol, mergulhando na piscina de água salgada bem na minha frente, lendo meu livro, enfim... aproveitando as férias bem da maneira que eu gosto. Inclusive a piscina fica bem no meio de umas rochas, e no video vai dar pra ver melhor, tem cadeiras pra pegar sol até mais em cima do morro, que tem vista pra baía do outro lado. A paisagem era realmente linda.
A única coisa que incomodou foi uma família que ficou do nosso lado depois do meio-dia. Sabe aquelas pessoas indesejáveis de se ter por perto? Eram eles: barulhentos, a mulher ficava tossindo sem cobrir a boca, fumando bem do meu lado, e no pouco tempo que ficaram ali (graças saíram pra nadar logo) eu achava que não ia conseguir aproveitar as férias. As pessoas têm que entender que a liberdade termina onde comeca a dos demais, então não escute musica alta, pergunte se as pessoas ao redor se importam se voce fumar, e caso a resposta seja afirmativa, não fume, perceba se seus filhos estão sendo inconvenientes e coloque limites neles ou os leve pra longe se estiverem incomodando muito, enfim, saiba se comportar em sociedade!
Do lado da piscina havia uma escada que dava direto no mar, e dali dava pra nadar até uma plataforma presa no fundo. Nadamos até lá e ficamos pegando sol um tempão. Conseguíamos ver os peixinhos nadando por ali e eu até sem querer pulei no meio deles uma hora, mas acho q nenhum se machucou, são muito rápidos pra nadar embora.
Depois de um dia relaxando, mais tarde, pegamos o transfer do hotel até a cidade de Taormina. Até agora me admiro ao lembrar de como o motorista daquele ônibus consegue subir por aquelas ruas estreitas e cheias de curvas!
Jantamos num restaurante perto da Porta Messina, chamado Tiramisu. A comida foi a que eu mais gostei na viagem inteira, e demos sorte de chegar relativamente cedo e conseguir mesa sem reserva. O atendimento não foi tão bom quando o restaurante de Ragusa, entretanto o prato de massa estava delicioso. Comi tudo e raspei o prato com pão, o que não acontece com freqüência. O Andre comeu tiramisu de sobremesa, que ele adora, e falou que foi o segundo melhor que ele já comeu, o melhor sendo o de um restaurante no norte da Itália. Depois da janta ficamos andando pela cidade de Taormina, que de noite fica bem vibrante, cheia de gente fazendo a "passeggiata". O André ainda tomou mais um copo de vinho num bar antes de pegarmos o transfer de volta pro hotel, mas eu me contentei em comer um pedaco de torrone italiano. hmmmmmmm

Café da manhã com vista pro mar e pro Etna
Eu na piscina do hotel
Vista pro outro lado da baía, da área da piscina


Saturday, 27 August 2016

Sicília - Taormina

Eu havia planejado visitar o parque arqueológico de Siracusa, que é uma das atrações da cidade e ficava exatamente na frente do nosso hotel. Inclusive o maior anfiteatro da Sicília fica lá. Soh que resolvemos não fazer isso e ir direto pra Taormina, pois lá tb tem um anfiteatro. Não queriamos dar uma de Jinny (uma amiga minha que quando viaja precisa ver absolutamente TUDO o que tem na lista de coisas pra fazer, ela não descansa em nenhuma viagem).
A viagem até Taormina foi curta, pouco mais de uma hora, e infelizmente não deu pra fazer check-in no hotel quando chegamos, mas acho que foi melhor assim, pois resolvemos ir logo pra Taormina, que fica em cima de um morro e tem vistas espetaculares pro mar. Deixamos o carro num estacionamento grande que tem perto da Porta Catania e fomos seguindo devagar pela rua principal da cidade até o outro lado, onde tem a Porta Messina. As duas portas são a entrada pra parte antiga da cidade.
Almocei uma salada e um arancini num restaurante na piazza do Duomo (o arancini não era tão bom quanto o de Noto, e custou 4 vezes mais! Em Noto custou 2 euros e lá 8! Taormina é uma cidade super turística e por isso os preços são exorbitantes comparados com o resto da Sicília, mas nada demais comparado a Londres). De lá cruzamos a cidade até chegar no Teatro Grego (o tal anfiteatro famoso). Preciso dizer que fiquei meio decepcionada, pois não é muito grande, não é muito impressionante, e apesar da vista de lá ser muito bonita, estava cheio de tendas e equipamentos pra um show, o que não deu aquela ideia de ser antigo e preservado daquela forma. De repente deveria ter dado uma de Jinny e visto o de Siracusa...
Depois visitamos o jardim público da cidade, um espaço bem legal pra descansar e pegar uma sombra. O jardim tem bastante árvores, plantas e umas construções meio diferentes. Foi feito por uma inglesa que se mudou pra Taormina e por lá ficou. Dizem que ela foi expulsa daqui da Inglaterra porque teve um caso com o futuro rei. Ela era uma mulher muito rica, dona de muitas terras na Sicília. Como ela não precisava ralar de um dia pro outro como o resto dos mortais, ficava gastando dinheiro desenhando jardim e casinhas estranhas no jardim pros pássaros dela, tomando chá das 5, essas coisas que rico de verdade faz.
Descansamos num banco na sombra de uma árvore pos uns 10 minutos e resolvemos subir o morro que vai dar no Castelo Saraceno, atrás da cidade. Foram 20 minutos de subida em degraus que não eram difíceis se comparados com a subida do morro que fizemos em Kotor (Montenegro) no ano passado. Lá em cima paramos na igrejinha Madonna della Rocca, que eu achei espetacular. Ela não tem nada demais por fora, é uma capela, mas a achei muito charmosa por dentro, com teto de pedra e pinturas na parede, uma estátua de Maria com menino Jesus no colo. Achei uma igrejinha feminina, acho que por isso que gostei tando. Além disso, estava sendo enfeitada pra um casamento, então tinha bastante flores. Inclusive fiz uma brincadeira sobre essa igreja no video hehehe
A vista de lá de cima era linda, e com o sol batendo no mar não dava vontade de sair dali. Estava mais um dia bastante quente e no caminho foi bom que tinha árvores pra não deixar que ficasse muito calor na subida ou descida. De janta passamos numa salumeria e compramos um sanduíche feito na hora com queijo e affettatti  a nossa escolha (aquelas carnes frias: salame, presunto, essas coisas), que levamos pro hotel.
O nosso quarto tinha uma sacadinha pro mar, com uma mesa e duas cadeiras (tipo a que eu queria ter comprado na costa amalfitana, se eu tivesse casa e sacada/jardim pra colocar). Jantamos o sanduiche delicioso com um pouco de vinho, admirando a vista. Foi uma excelente maneira de terminar o dia.

Cidade de Taormina vista da subida do Monte Tauro
André na subida do monte
Igrejinha de Santa Madonna Della Rocca
Vinho na sacada do quarto, pra teriminar o dia

Friday, 26 August 2016

Sicília - Praia, Noto e Ragusa Ibla

No dia seguinte acordamos cedo pra ir à praia. Eu havia pesquisado algumas praias por ali e vi que a praia de Fontane Bianche era bem bonita e de fácil acesso, então resolvemos ir nessa. Estacionamos o carro num estacionamento pago, o primeiro da praia, que custou 8 euros. Paguei com uma nota de 20 euros e de troco recebi 3 euros. Eu havia lido sobre essa "técnica" que alguns sicilianos usam pra tentar enganar as pessoas, pois tem gente que vai embora sem pegar o resto do dinheiro devido. É claro que reclamei e o cara se fez todo arrependido, pedindo desculpa e fingindo que foi sem querer. Sei...
Entramos numa das praias particulares ali chamada Sayonara. Como na maior parte das praias do Mediterrâneo, infelizmente a maior parte dessa praia era particular e precisa-se pagarpra usar. O preço inclui cadeira e guarda-sol, tem banheiro, chuveiro, restaurante e tudo o mais, entretando não é tão legal quando pode ficar na praia livre.
Eu resolvi caminhar pela praia (essa praia era de areia) e fui até o lado oposto de onde estávamos, que descobri ser a parte "livre" da praia, onde qualquer um pode ir sem precisar pagar. Lá estava bem mais agrádavel. Não havia mais espaço na areia, pois o espaco era bem pequeno e estava todo ocupado, entretando haviam bem menos pessoas, o mar estava mais limpo e havia menos vendo e menos ondas. Realmente escolhemos o lado errado da praia pra ficar... Eu entrei na água lá e fiquei um tempão nadando na água cristalina, que estava ótima.
Depois voltei pra onde estávamos instalados e fiquei lendo um livro, só que ter muitas pessoas ao redor é um saco, pois sempre tem gente que vai incomodar. Tinha um cara fumando do meu lado, e atrás da gente tinha 2 familias com criancas pequenas, que ficavam brigando por causa dos brinquedos que uma queria brincar e a outra não queria deixar, aí uma delas nao parava de chorar. Criança chorando é um saco, detesto! Foi bom conhecer a praia, mas pra descansar definitivamente não é o melhor lugar.
A uma da tarde, tomei uma chuveirada rápida e de lá fomos ateh a cidade de Noto. A atraçao consiste em uma rua principal, onde existem prédios históricos e até de certa forma imponentes. Subimos até a torre de um campanile e de lá a vista praquela rua principal era bem bonita. Meu almoço (às 5 da tarde), foi um arancini, que é igual a uma coxinha por fora, mas por dentro tem arroz e algum recheio: carne, queijo, espinafre são alguns sabores.


Praia de Fontane Bianche
Cidadezinha de Noto
No Campanile de Noto
Eu com a linda cidade de Ragusa Ibla ao fundo

Não ficamos muito tempo nessa cidade, logo fomos até a vila de Ragusa Ibla, que foi a minha preferida na viagem inteira. É uma daquelas cidadezinhas super antigas com ruelas estreitas e casas bem charmosas, onde cada canto tem uma surpresa. Subimos até um lugar mais elevado, de onde se tem vista pra cidade toda de Ragusa Ibla e ficamos batendo fotos e admirando a paisagem.
Depois caminhamos pela cidadezinha inteira, passando por igrejinhas, capelas e piazzas, e fomos até o outro lado de Ragusa Ibla, onde tem um jardim. A essa hora comecou a escurecer e jantamos num restaurante delicioso chamado Trattoria da Nino, onde tivemos atendimento personalisado. O couvert teve um pão italiano quentinho, que comemos com azeite, orégano organico e sal. Eu nao sou fã de oregano e tive que me obrigar a parar de comer senão não ia sobrar lugar pro prato principal.
Eu pedi uma massa com frutos do mar novamente, que estava deliciosa. Só um pouco salgada pro meu gosto, mas pra maioria das pessoas ia estar perfeita assim, pois eu estou acostumada a comer com bem pouco sal.
Acabamos a janta já era noite, e na caminhada até o carro parecia que estávamos num filme, caminhando pelas ruazinhas desertas, tudo silencioso e misterioso.

Vídeo dos primeiros dias: https://www.youtube.com/watch?v=i_MJZLSQ7rk

Comida deliciosa no Retauranta da Nino, em Ragusa Ibla

Thursday, 25 August 2016

Sicília - Chegada em Siracusa

Depois do que pareceu uma eternidade, finalmente tiramos uns dias de férias pra uma viagem.
Este verão foi meio tumultuado: bastante visitas do Brasil em Londres (é bom ter isita, mas atenção dispendida é tempo), o André viajando bastante (sobrou todas as coisas da casa pra eu fazer sozinha: roupa, limpeza, comida), eventos sociais (casamento, aniversário, festa da empresa), o trabalho estava extremamente demanding (com prazos muito apertados), e além disso eu não abro mão de fazer academia. O resultado foi que eu estava exausta logo antes das férias começarem. Tive inclusive que cancelar alguns eventos, senão nao conseguiria dar conta de tudo.
Saímos de Londres num vôo super cedo, antes das 7 da manhã, com fizemos escala de Munique. No aeroporto de Munique nós comemos Leberkäse e aquela maionese de batata com pepino que eu adoro. De sobremesa um delicioso Apfelstrudel.
De lá voamos até Catania, cidade na costa leste da Sicília. Eu havia pedido dicas de lugares pra visitar pra um cara que eu conheço do trabalho; ele é da Sicilia. Eu não queria só visitar lugares super turísticos. Resolvi seguir algumas dicas dele e fiz um roteiro que nem passou por Palermo, que é o que a maioria das pessoas que visita a Sicília por pouto tempo faz. Cidade grande eu vejo em Londres, queria era algo mais calminho.
Chegando em Catania nós alugamos um carro e dirigimos ateh a cidade de Siracusa, no sudeste de Sicília.
***
Antes de continuar o relato da viagem eu preciso agora fazer uma pausa pra falar que assim que se coloca o pé na Itália percebe-se que é muito similar ao Brasil, em tudo: o povo é mais alegre, a comida é boa, o sol brilha, mas existe ineficiência e descaso em tudo! As placas no aeroporto indicando aluguel de carro te levam ao lugar errado, te mandam pra fora do terminal enquanto que os balcões de aluguel de carro são dentro. Além disso, ficamos 40 minutos na fila pra alugar o carro esperando chamarem a nossa senha, até que me enchi o saco e fui lá tirar satisfação, pois em 30 minutos haviam chamado 1 só numero, apesar de haverem 3 pessoas atendendo. Sabem qual foi a resposta que me deram? "Não estamos atendendo por numero, é so ficar aqui esperando e te atenderemos". Descaso total, falta de respeito, falta de vontade de melhorar! Às vezes é bom ser mais esquentadinha, porque se for depender da calma do André estaríamos até agora lá esperando pra alugar o carro. (Calma tem suas vantagens, mas nao nesse caso).
***
Agora voltando à viagem. Em Siracusa largamos nossas coisas no hotel e fomos até a parte antiga da cidade de Siracusa, que se chama Ortigia. É uma ilha conectada a cidade de Siracusa por uma ponte pequena. Eu estava com fome e havia pesquisado uma sanduicheria que segundo os reviews no tripadvisor tem sanduíche fresco delicioso, mas que infelizmente estava fechando assim que chegamos.
Caminhamos até o Duomo, que fica numa piazza cheia de cafés e restaurantes, e depois de uma rápida visita e fotos continuamos a caminhar, desta vez chegando até a parte sul da ilha, com vista pro mar. Lá sentamos num restaurante, e apesar de ainda serem 5:30 da tarde jantamos. Eu comi uma massa com frutos do mar e o André comeu peixe-espada. É muito bom comer peixe e frutos do mar frescos, pois assim sente-se bem o gosto. Como já relatei em outros posts, aqui em Londres não se encontra nada fresco no super mercado (ou mesmo na maioria dos mercados) e por isso peixe não tem gosto de nada.
Demos a volta na ilha de Ortigia (inclusive passamos por uma rua chamada Via Graziella hehehe) e logo voltamos pro hotel. A cidade não foi dos lugares que mais me impessionou, devo dizer. Se estiverem planejando visitar a Sicilia com pouco tempo eu nao recomendo passar ali.

Almoço típico da Bavária no aeroporto de Munique
André na Piazza del Duomo
Eu na frente do Duomo
André saboreando um vinho na janta
Cidade de Ortigia, em Siracusa


Monday, 30 May 2016

Fim das férias

Nosso último dia em Portimão consistiu em deitar na praia. Eu fiquei alternando entre estudar, olhar o céu, olhar o mar, pensar na vida, colocar o casaco e tirar o casaco. De vez em quando batia um vento frio e não tinha como ficar só de biquíni. Também, só europeu pra ir pra praia com menos de 26 graus. Posso dizer que estamos nos adaptando a cultura local, por bem ou por mal.
Eu almocei de novo pão fresco com sardinha enlatada deliciosa, vai saber quando vou comer de novo... Tá certo que estou levando 3 latas pra Londres, então por uns meses vou poder ter o mesmo gostinho.
Pra drinks de despedida fomos num beach bar no fim da praia de Portimão chamado NosoloAgua. Tem comida boa e o ambiente é muito legal, mas pra cocktails é um desperdício de dinheiro, pois não doces demais. Não recomendo pra quem quiser tomar algo.
Jantamos num restaurante também mediano e ficamos olhando as estrelas (ou planetas) no céu sem nuvens. O André sabe muito sobre astronomia e enquanto que pra mim tudo é estrela ele sabe o que é planeta e onde fica cada um. Eu nunca consigo aprender, acho que porque não me interesso muito, logo esqueço o que ele me explica.
Amanhã voltamos pra terra onde o sol não aparece, mas estocamos bastante vitamina D, o que deve durar até fim de agosto, quando vamos pra Sicília.
O vídeo da viagem está a seguir:

https://www.youtube.com/watch?v=PgPOBILOb1M&feature=youtube_gdata

Sunday, 29 May 2016

O fim da Europa - visitando o extremo sudoeste de Portugal

Eu havia visto na internet que a praia mais bonita de todas por esta área chama-se Praia Dona Ana, portanto claro que a incluí no nosso roteiro de lugares pra visitar. Hoje depois do pequeno almoço (que é como se diz café da manhã aqui em Portugal) nos pusemos a caminho desta praia, cerca de 40 minutos de Portimão. O estacionamento fica exatamente na frente escada que dá pra praia. O tempo estava um pouco nublado, e acho que foi a falta de sol junto com o fato de ser uma praia de fácil acesso que não me impressionou. Sim, a praia tem daquelas formações bonitas, mas eu pessoalmente não achei a praia mais bonita, mas nem de longe, se comparada com a Praia da Marinha e a Praia do Camilo, que foi a próxima que visitamos. Até ficamos um pouco por ali vendo a vista e esperando o sol passar pelas nuvens pra dar à água uma cor azul esverdeado, que ajudou a praia a subir no meu conceito de beleza, mas mesmo assim não entrou na lista de campeãs.
Fomos então até a praia do Camilo, cerca de 2 minutos de carro. Esta praia já nos causou uma impressão melhor por ser menos afetada pelos humanos e seu comércio. Estacionamos na beira da estrada e a escada que dá pra praia fica no meio de um morro. Descemos até a praia, que é curta tanto de extensão quanto de profundidade, mas tem umas formações de rocha bem bonitas. Tinha um número considerável de pessoas na praia, e depois de caminhar por ali um pouco e bater umas fotos subimos novamente pelas escadas e íamos voltar pro carro, quando resolvemos ver um ponto de vista na frente do estacionamento. Dali vimos que havia uma trilha que passava pelo meio do mato num dos morros, indo em zig-zag até uma ponta de uma daquelas formações rochosas. Não deu outra, seguimos pela trilha. Foi a melhor coisa que fizemos, pois pra ter vista bonita tem que se meter nesses cantos mesmo. A vista de cima de uma daquelas formações rochosas era linda! Eu achei a praia do Camilo bem mais bonita que a praia Dona Ana, mas é minha opinião pessoal.

Em cima, direita: Praia Dona Ana
Em cima, esq: Praia do Camilo
Abaixo esq: Ponta da Piedade
Abaixo esq: Passeio de barco


Voltamos pro carro e nos dirigimos até a Ponta da Piedade, que é também super perto, dá pra ir caminhando de uma pra praia pra outra pela estrada. Desta vez nem pensamos duas vezes e já fomos procurando trilhas pras pedras mais altas. Novamente a melhor vista é de cima da pedra mais alta e de mais difícil acesso. Eu até fiquei com um pouco de medo de cair do penhasco, ainda bem que não estava ventando muito. Tem umas gartantas muito exóticas que dá pra ver bem ali de cima. Depois de várias fotos e de fazer filme (no filme dá pra ver que eu tava com medo de estar ali em cima) descemos até a perto do mar pra fazer um passeio de barco pelas grutas.
O passeio furou meia-hora, custou 15 euros e eu achei que valeu a pena. Passa por umas grutas e vai até a praia do Camilo, enqunto o barqueiro vai contando histórias dos lugares por onde passamos. Ele inclusive sugeriu que visitássemos Sagres, o extremo sudoeste de Portugal, cerca de 30min de carro dali. Já que havíamos visto tudo o que havíamos planejado ver, e como provavelmente não voltaremos pra esses lados, resolvemos ir até lá. Paramos pra almoçar num restaurante perto do Forte de Sagres chamado A Sagres, e a comida caseira era deliciosa! Pedimos salada de sardinha e um peixe grelhado. Comemos tudo!
Resolvemos não entrar no forte, mas ir direto ao Cabo de São Vicente, onde tem o farol. É uma parte bem turística, pois é de fácil acesso de carro Por isso tem vários ônibus de turistas com pessoas de mais idade e famílias com crianças pequenas. Vimos a paisagem perto do farol, formada de penhascoas mas sem as formações rochosas. É bonita, mas na minha opinião não tão impressionante quanto a das praias, mas acho que vale a pena uma visita.

Farol no Cabo de São Vicente
Paisagem no Cabo de São Vicente
André caminhando pela Praia da Rocha
Eu feliz de estar na praia

Saimos de lá era perto de 4 da tarde e voltamos a Portimão, onde resolvemos caminhar na praia pra aproveitar o resto do sol hoje. Agora estamos no hotel tomando vinho português e comendo pão com sardinha, acho que a melhor que já comi. Inclusive já compramos patê de sardinha pra levar de volta pra Londres, mas vou voltar no super mercado e comprar dessa sardinha, que mesmo enlatada é melhor que qualquer outra que eu já tenha comido.

Saturday, 28 May 2016

Os Sete Vales Suspensos - Portugal

O dia amanheceu nublado e sem graça, com um pouco de chuva, exatamente como havíamos visto na previsão do tempo ontem. Desci pro café da manhã pra encontrar o André e ao planejar nosso dia resolvemos visitar algumas cidades pela redondeza, pois praia não seria uma opção.
A sala de café da manhã fica no subsolo, e ao subirmos as escadas que davam pro andar térreo, pra nossa surpresa, vimos que o céu estava azul, sem nenhuma nuvem! Como?! Não preciso dizer que nem pensamos duas veses pra mudarmos o nosso roteiro do dia. Resolvemos fazer a trilha dos Sete Vales Suspensos, cerca de meia-hora daqui de Portimão.
Estacionamos o carro na praia do Benagil e usamos a entrada da trilha que fica logo depois da lanchonete que tem na praia, no lado direito. Esta trilha pela costa tem vistas espetaculares pra formações rochosas que sofreram (e ainda sofrem) da erosão dos elementos: mar, vento e chuva. Dá pra ver muitos dos lugares dirigindo entre um e outro, mas quem tem um level razoável de fitness eu recomendo fazer a trilha, pois ela não é difícil e vê-se mais coisas caminhando do que dirigindo. Recomendo usar sapato fechado pra facilitar caminhar pelas rochas, levar boné, óculos de sol e bastante água. O nosso passeio completo, com bastante paradas pra fotos, durou 4 horas.
A rocha que está presente na trilha é calcária e cheia de reentrâncias causadas pela chuva. Eu quase não gosto de caminhar sobre pedra, então achei o máximo ficar explorando os detalhes da paisagem caminhando de uma pedra pra outra, pensando qual o melhor caminho pra subir ou descer das pedras. Têm vários precipícios na trilha, que a gente fica tentado de chegar na beira pra ver a vista, mas é preciso usar o bom senso, ainda mais em dia de vento forte como hoje. Logo após termo começado a trilha deu pra ver o nível da vista que nos aguardava: o mar atlântico azul, o céu azul, o sol brilhando, os paredões de rocha com cavernas e grotos formados pelas ondas, praias isoladas de areia pristina, alguma das quais só é possível chegar de barco, o ar puro entrando nos pulmões (eu respirava bem fundo pra tentar limpar o pulmão do ar tóxico de Londres), enfim, um dos paraísos na terra.
A praia do Carvalho é das mais bonitas do trajeto. Quando a avistamos lá de cima do morro na trilha, não havia ningúem nela. Por cerca de 20 minutos ela foi a nossa praia.
André na sua praia particular: Praia do Carvalho. Lindíssima

 Obviamente tiramos trocentas fotos lá de cima, e achamos o corredor cavado na rocha que descia até a praia. Tinha um rato nesse corredor e isso meio que quase nos fez desistir, mas resolvemos enfrentar o rato, que logo fugiu quando nos ouviu chegar. Valeu a pena, foi ótimo ter a praia pra nós por alguns momentos e caminhar pelos seus cantos secretos. Eu cheguei a subir uma escada cavada no paredão rochoso e passei por uma caverninha, mas aí fiquei receosa de seguir, pois o caminho estava coberto de areia e estava ventando bastante, fiquei com medo de escorregar e cair lá de cima.

As paisagens lindíssimas dos Sete Vales Suspensos

Quando saímos da praia já haviam vários outros turistas. Continuamos a trilha até chegar na próxima parada de paisagem dramática, com mais fotos e mais praias secretas. Nesta parte haviam varias casas de férias pra alugar. Deve ser legal alugar uma pra ficar por uns dias, tendo essa paisagem há poucos metros de distância pra ser apreciada.
Caminhamos até conseguirmos ver a grande reentrância na costa, onde tem o farol e resolvemos voltar pra praia do Benagil, com a intenção de seguir até a praia da Marinha. Nós poderíamos ter ido de carro, mas depois de comprar algo gelado pra tomar e reabastecer comendo bolachas (já era 1:30 da tarde), resolvemos continuar ela trilha até a praia da Marinha. A praia de Benagil, por sinal, também é muito bonita e de lá partem barcos que fazem passeios pelas cavernas e grutas. Pelo que estava vendo fotos na internet o passeio é também muito bonito. Inclusive peguei até um brochure caso a gente decida fazer tal passeio. Custa 17 euros, demora 1 hora e vê-se 20 cavernas.
Bom, a trilha até a praia da Marinha demorou cerca de 35 minutos e a vista foi ficando cada vez mais bonita (nao achei que fosse possível), até culminar no que foi o fim da trilha pra nós: a vista E-S-P-E-T-A-C-U-L-A-R pra praia da Marinha. Eu nem vou tentar descrever, pois uma imagem vale mais do que mil palavras, e mesmo porque não sou boa com palavras.

Vista da Praia da Marinha. Absolutamente maravilhosa!

Eu não cansava de olhar aquela paisagem. Foi o final perfeito pra fechar o passeio. Vou me lembrar pra sempre daquele momento que vi aquela vista, pois depois de ter visto tanta coisa bonita no mundo e de ter ficado exigente com meus passeios, ver algo que me deixe ainda de boca aberta é realmente especial pra mim.
O André quis caminhar até a praia, e acabei indo junto, mas na boa, o melhor, na minha opinião, é admirar a vista lá de cima do penhasco.
Voltamos pro carro e dirigimos de volta pra Portimão, onde almoçamos às 4 da tarde naquele beach club que haviamos visto ontem a noite mas que estava frio pra ficar na rua. Sentamos num sofá e pedimos caipirinhas. Eu comi um macarrão com camarão que estava gostoso. Vieram 11 camarões bem grandes e saborosos, o que não estou acostumada, pois em Londres os pratos de macarrão com camarão sempre em no máximo uns 5 ou 6 camarões e nunca são tão gostosos.

Depois voltamos pro hotel e saímos pra tomar um sorvete na Haagen Dazs que tem aqui na frente. Eu me empanturrei de petit gateau. Agora estamos de volta no quarto descansando de tanto caminhar e de tanto comer, e eu estou vendo a praia pela porta da sacada, com o céu azul e o mar beijando a areia de leve. Como diz o André, em Portugal dá sol até quando chove.

Friday, 27 May 2016

Portimão - Portugal

Estamos no sul de Portugal, numa cidade chamada Portimão, de onde estou escrevendo este post. Resolvi trazer meu computador pra viagem, o que normalmene não faço, pois não tinha certeza se o tempo vai permitir que aproveitemos o lugar da forma como planejamos.
A idéia foi de aproveitar o feriado de segunda-feira pra fazer uma viagem pra um lugar ensolarado e calor. Tiramos 2 dias de férias, resultando em 5 dias pra descansar. Eu organizei esta viagem faz uns 3 meses, e esta semana vi a previsão do tempo esperando ter temperaturas entre 25-28 graus e bastante sol, mas fiquei deprimida e tive até uma crise de choro quando vi a previsão de chuva e 21 graus pra todos os dias da nossa estadia, tirando terça-feira, que é quando voltamos pra Londres, com previsão de sol e 27 graus. Vim preparada pra ficar dentro do hotel, com saídas estratégicas pra ver algumas cidadezinhas por aqui e tentando me conformar com minha falta de sorte e destino cinzento.
Nosso dia começou às 3:15 da manhã, quando acordamos pra pegar o vôo de Heathrow as 6 da manhã. Fomos de táxi até o aeroporto e naquela hora da manhã chegamos em 25 minutos, pois não havia trânsito algum. Nós estávamos sentados bem atrás no avião. Estava super barulhento e um homem bem gordo sentou do nosso lado, ocupando quase 2 bancos. Não sei porque uma das aeromoças pediu que trocássemos de lugar e nos colocou bem na frente do avião, o que acabou sendo muito melhor. Primeiro porque a pessoa do nosso lado era de tamanho normal, depois porque facilitou pra sair do avião, estava bem mais quieto lá na frene, e o melhor de tudo é que não balançou quase nada. Uma hora fui no banheiro lá atrás e estava balançando bastante e ainda super barulhento com grupo de pessoas conversando alto. Nos demos bem nisso.
Alugamos um carro no aeroporto de Lisboa e é incrível como o processo de aluguel de carro ainda está atrasado comparado com tantas outras coisas que otimizaram seus processos. Demorou um monte. Ficamos um tempão na fila e quando chegou nossa vez deu pra entender o por quê da demora: eles ficam oferecendo tanta coisa que o preço facilmene dobra se não se toma cuidado: taxa pra não ter que pagar excess em caso de acidente, motorista adicional (eu que paguei o carro mas pro André poder dirigir eles nos fizeram pagar a mais. nunca vimos disso e vamos reclamar!), upgrade pra um carro maior, pedágio automatizado etc etc Acabou que pegamos o lance do pedágio por não saber como funciona direito pra pagar pedágio aqui em Portugal.
Nosso vôo chegou às 9 da amanhã e só saímos do aeroporto às 10:30.
Foram cerca de 3 horas de viagem de Lisboa até Portimão. Se tivéssemos voado até Faro teria sido menos de 1 hora dirigindo, mas a passagem teria custado o dobro. Eu estava com tanto sono que dormi a viagem inteira, praticamente. O nosso hotel chama-se Hotel da Rocha e fica na beira-mar. Peguei um quarto de frente pro mar, e assim que cheguei no quarto e vi a sacada com vista pro mar, e um dia lindo de sol, não quis mais nada!
Eram quase 2 da tarde e fomos procurar um lugar pra almoçar. Como estava com fome nem procuramos muito e fomos em qualquer restaurante aqui perto, o que foi uma pena. O restaurante chama-se Restaurante Sol, fica 2 quadras do hotel, e achei a comida bem fraca. Meu bacalhau estava sem sal e sem gosto, e isso que eu normalmente prefiro comida com pouco sal e sem muito tempero. Não volto lá e não recomendo.
Depois disso fomos dar uma volta na praia pra conhecer e aproveitamos pra tomar um sorvete. Apesar do sol não está calor, está 21 graus. Mas ao contrário de Londres, o sol aqui esquenta, e por isso decidi voltar pro hotel pra me trocar e ir pegar uma praia enquanto o André ficava no hotel dormindo, pois estava super cansado da viagem e não havia dormido.
Fui de biquini embaixo de um shorts e uma blusa de praia de manga comprida. Um vez deitada na areia, em cima da minha canga, começou a esquentar, e no fim fiquei só de biquini pegando sol como os demais na praia. E eu que havia dito que eles eram loucos de pegar praia com 21 graus... Ouvi música, estudei pra certificação que quero fazer mais pro meio do ano, enfim, consegui fazer pelo menos um pouco do que eu vim fazer aqui, que é pegar sol e descansar. Uma hora fui até a água, pois haviam várias pessoas nadando e muitas voltavam pra seus lugares perto de mim comentando que a água estava uma delícia. Pra mim estava mais fria que a Joaquina em dia de frio, óbvio que não entrei. 
Minha felicidade pegando sol na Praia da Rocha

Lá pelas 6 eu voltei pro quarto e o André ainda estava dormindo, então fiz um lanche e bastante barulho pra acordá-lo hehehe Voltamos pra praia pra dar uma caminhada e aproveitar o resto do sol. A praia é bem bonita, com uma faixa de areia gigante. A areia é muito gostosa, é daquelas que não fica grudenta. Praia de areia é muito melhor do que de pedrinhas como as do Mediterrâneo. Caminhamos até o fim da praia, pro lado esquerdo, onde tem um farol. Começamos a ouvir uma música alta de algo que parecia um beach club. O André queria tomar um drink e então fomos até lá. Descobrimos um beach club muito legal no canto da praia, de frente pro mar, e atrás de um tipo de mini shopping com lojas e restaurantes que parecem bons, e uma marina. Só não ficamos lá pois o sol havia se escondido nas nuvens e estava ventando, e eu estava morrendo de frio. Resolvemos voltar pro hotel pra eu me trocar e o plano era de novo, mas no caminho pro hotel vimos um restaurante na praia com ambiente de vidro e mesas dentro. Resolvemos parar lá pra comer um camarão grelhado, que estava d-e-l-i-c-i-o-s-o. Eu não tomei nada de álcool pra não exagerar na viagem, mas o André tomou vinhos portugueses. Eu estava me sentindo uma mendiga com a minha roupa, ainda mais que por causa do frio o André me deu a blusa dele pra usar (ele estava com duas).  Voltamos pro hotel pra um banho quente e agora está na hora de dormir. A previsão amanhã é de chuva :( tomara que não dure e que venha um calor dos infernos com mais sol brilhando. A esperança é a última que morre...

Caminhando pela Praia da Rocha, em Portimão
A direita, vestida de mendiga: passei frio e não estava nem aí se tava feio